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Ter no smartwatch a cara de um relógio de marca? Impossível!

Os smartwatches são a novidade de que mais se tem falado nos últimos tempos. Estes relógios inteligentes conseguem dar ao utilizador acesso rápido a informação, colocando-a literalmente nas suas mãos.

Com toda uma nova possibilidade de personalização, é hora de surgirem as conhecidas cópias de relógios emblemáticos e que fizeram história.

Mas a verdade é que este pode não ser um caminho possível de seguir. As marcas donas desses relógios bem conhecidos não querem que estes sejam copiados!

As possibilidades de customização dos smartwatches são uma das suas mais valias, dando ao utilizador a possibilidade de ter o seu relógio adaptado à sua vontade e ao que quer que ele apresente.

A forma mais normal é a escolha de uma nova cara para o relógio, adaptado ao que utilizador quer, muitas vezes procurando reproduzir a imagem de um relógio que seja do agrado do mesmo.

Mas segundo informação disponibilizada pelo site TorrentFreak esta possibilidade pode estar para ser removida muito em breve, e não pelos fabricantes dos smartwatches.

O problema está a surgir por parte dos fabricantes tradicionais que estão a contactar todos os que estão a criar cópias das imagens icónicas dos seus relógios, obrigando-os a removê-las e ameaçando-os com processos em tribunal por violação de patentes.

São já conhecidos vários casos de sites que foram contactados por fabricantes com a IWC, Panerai, Omega, Fossil, Armani, Michael Kors, Tissot, Certina, Swatch, Flik Flak e a Mondaine e que exigiram que as cópias dos seus relógios fossem removidas sob pena de serem processados.

Noutros casos, como o site FaceRepo, estão já a ser tomadas medidas que impedem que essas faces de relógio sejam carregadas, sendo aplicados filtros nas tags e descrições usadas.

Este tipo de processos, associado aos fabricantes de relógios, não é incomum. A Apple viu-se obrigada a pagar à Mondaine 21 milhões de dólares quando resolveu usar a imagem dos seus relógios sem autorização.

A chegada dos smartwatchs redondos, como o LG R ou o Moto 360, mais associados à imagem dos aos verdadeiros e tradicionais relógios tem levado a que surjam cada vez mais imagens para serem usadas. A maioria delas resolve basear-se em modelos já existentes e, fazendo uso das já bem conhecidas, acabam por estar a infringir patentes e registos das marcas dos relojoeiros.

Este novo mercado ainda tem muito que se adaptar e os criadores precisam de conhecer as regras do meio onde se movimentam. Os fabricantes de relógios estão habituados a proteger-se e a reagir de forma aguerrida quando lhes tocam e desta vez não foi diferente.

Ainda não existem mais do que as notificações e os alertas, mas não deve tardar a que surjam os primeiros processos, para mais uma vez ser marcada uma posição firme e definitiva.

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