A guerra na concessão de carros autónomos está aberta, depois da Google, Apple e Uber, agora é a vez de a Samsung apostar na tecnologia de condução autónoma. Esta recebeu permissão para testar os seus veículos de condução autónoma em estrada aberta.
A Samsung está a associar-se a outra gigante do mundo automóvel… a concorrência é bem-vinda!
A Samsung recebeu permissão para testar os seus carros sem condutor nas estradas da Coreia do Sul, juntando-se assim às gigantes tecnológicas Google e Apple, empresas que recentemente também obtiveram a autorização para testar os seus veículos autónomos na Califórnia.
Samsung e Hyundai
A marca sul-coreana pretende apenas desenvolver a inteligência artificial, os sensores e módulos necessários para a condução autónoma, que estarão incorporados inicialmente nos veículos da marca Hyundai. Não existe informação se há algum tipo de parceria futura com outras marcas. Desta forma, a Samsung não tem necessidade de desenvolver todo um veículo.
Esta é uma abordagem semelhante ao que a Google fez no ano passado ao anunciar a parceria com a Fiat Chrysler para construção das carrinhas com condução autónoma.
A aprovação para a Samsung, concedida pelo Ministério da Terra, Infraestrutura e Transportes da Coreia do Sul, permitirá à empresa entrar no mercado automobilístico, que não demonstrava qualquer intenção neste segmento até que anunciou, no ano passado, a aquisição da Harman International.
Na época, a Samsung disse que o acordo daria à empresa “uma presença significativa no mercado grande e em rápido crescimento para as tecnologias IoT, particularmente a eletrónica da condução autónoma, que tem sido uma prioridade estratégica”.
Os veículos autónomos são uma complexidade de tecnologias avançadas, como os automóveis, a inteligência artificial e informações e comunicações, que exigem cooperação em vários campos.
Referiu em declaração um responsável do ministério.
A Samsung tem vindo a diversificar o seu negócio, para superar a sua dependência dos smartphones. Além do foco nos componentes eletrónicos, como memórias para dispositivos móveis e processadores, a empresa quer agora implementar tecnologias autónomas que poderão ser uma saída para um crescimento num mercado onde tudo ainda está por descobrir.
Via: CNBC