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Rússia tem arma “ultrassecreta” para imobilizar a Europa?

A Rússia é atualmente a grande ameaça mundial por ter iniciado uma guerra contra um país soberano e por ameaçar outros países. Além da guerra na Ucrânia, a Rússia está a treinar uma nova arma “ultrassecreta” para “uma possível imobilização da Europa”. Saiba o que falamos.


Rússia tem arma para spoofing ao GPS…

Em menos de um ano, mais de 40 mil voos registaram perturbações no sinal de GPS durante o voo, na região do Báltico. Aparentemente a Rússia está “a treinar” uma possível imobilização do continente europeu.

Bruno Castro, CEO da empresa de cibersegurança portuguesa VisionWare…

Nos últimos meses, temos vindo a observar que cada vez mais aviões civis têm sido alvo de interferências eletrónicas, que anulam os seus sistemas de GPS e outros instrumentos de navegação vitais (serviços de posicionamento, navegação e cronometragem)

Estas interferências afetam os sistemas de comunicação wireless e podem induzir os pilotos a acreditar que o avião se encontra numa localização diferente daquela em que realmente está. No caso dos sistemas de GPS, é muito mais complicado, caso seja necessário aterrar

Em janeiro, a Agência Europeia para a Segurança da Aviação alertou para um “aumento acentuado” dos ataques de interferência e falsificação, mas não apontou dedos. Os serviços secretos da Estónia acreditam que uma “arma eletrónica russa ultrassecreta”, alegadamente sediada no exclave de Kaliningrado, tem estado a auxiliar nos ataques. Esta “arma” tem aparentemente a capacidade de realizar ataques, designados de chamado spoofing de GPS, que comprometem a precisão dos sistemas de GPS e outros instrumentos de navegação.

O comandante das forças de Defesa da Estónia, o general Martin Herem, referiu que estas armas não afetam apenas os sistemas de GPS da aviação comercial. Estes ataques estão a afetar também os sistemas de GPS dos telemóveis e de sistemas militares. “Eles [os russos] são muito fortes nisto”.

De lembrar que em março, confirmou-se um ataque sem precedentes, que durou 63 horas, tendo perturbado os sistemas globais de navegação por satélite de 1600 aviões civis na Europa.

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