Os objetos voadores não identificados (OVNIs) não são um enigma de agora, no entanto, a frequência com que têm sido detetados poderá ser surpreendente. Apesar de ser um tópico intrigante, por haver sempre a possibilidade de serem, de facto, artefactos extraterrestres, os especialistas têm uma teoria que apontam como a mais plausível.
Os Estados Unidos da América (EUA) não são inexperientes na deteção de OVNIs. Afinal, é recorrente que a sede do Departamento de Defesa do país, o Pentágono, detete objetos que não consegue identificar. Só este ano, os militares americanos já abateram quatro objetos que sobrevoavam o território, mas, até agora, a Força Aérea não conseguiu explicar exatamente o que eram, de onde vieram e como se mantiveram no ar.
Ora, depois de os EUA terem avistado o primeiro objeto – aquele que acreditam ser um balão espião enviado pela China -, o Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (em inglês, NORAD) decidiu reconfigurar os radares aéreos, de modo a troná-los mais sensíveis. Esta reconfiguração alargou o filtro e, por isso, o sistema de deteção está a encontrar mais objetos do que antes.
Quando o balão apareceu, a NORAD reduziu a sensibilidade do filtro para permitir a passagem de objetos mais pequenos. Agora, estamos a apanhar tudo o que já tinha sido filtrado antes. Voltando à analogia da praia [que havia utilizado antes]: desligámos o filtro e agora estamos a apanhar conchas, moedas e anéis perdidos.
Explicou Rebekah Jones, geógrafa e cientista de dados, num tweet.
Por sua vez, o General Glen D. VanHerck, do Comando Norte da Força Aérea, assegurou que sejam os objetos aquilo que forem, entregará “à comunidade de inteligência e contraespionagem a tarefa de descobrir”. Para já, admite que não exclui qualquer possibilidade e garante que continuam “a avaliar cada ameaça desconhecida ou potencial que se aproxima da América do Norte com a intenção de a identificar”.