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PEPSI é a alternativa dos Bancos europeus ao Visa e Mastercard

O mercado tem visto surgir novos serviços de pagamentos. O Revolut é um dos vários que tem estado a crescer entre as escolhas dos consumidores. Serviços cada vez mais tecnológicos, com aplicações com interface simples e resumos em tempo real das ações bancárias. Contudo, associado também a estes serviços estão os americanos Visa e Mastercard. São estes ainda os mais populares. Nesse sentido, a Europa segue exemplo de outros países e procura uma alternativa. Esta irá chamar-se PEPSI.

Europa segue exemplo da Rússia e China com alternativa a Visa e MasterCard.


E se a Europa tivesse alternativa ao Visa e Mastercard?

Conforme as informações da AFP, vinte bancos europeus, apoiados pelo BCE, trabalham num novo sistema de pagamentos para ser alternativa aos gigantes americanos Visa e Mastercard. Assim, sob o acrónimo “PEPSI” (Iniciativa de Sistema Pan-Europeu de Pagamentos), esses estabelecimentos bancários, entre eles os mais poderosos do Velho Continente, estudam há vários meses a criação de um sistema de pagamento puramente europeu.

Segundo diferentes fontes, apenas bancos de países da zona do euro (Itália, Alemanha, França, Holanda, Bélgica, Portugal e Espanha) estão envolvidos na iniciativa.

O objetivo é desenvolver um mecanismo para o pagamento instantâneo capaz de administrar todas as formas desmaterializadas de pagamentos, seja por cartão de crédito e débito, pagamento bancário automático, ou móvel. A PEPSI aposta grande e quer pelo menos 60% dos pagamentos eletrónicos na Europa.

A iniciativa se originou nas “ordens procedentes durante 2017 do BCE que, preocupado com a soberania dos pagamentos, explicou que veria com bons olhos que nos ocupemos do tema”, informou à AFP uma fonte bancária francesa, envolvida no projeto, e que pediu para não ser identificada.

 

PEPSI quer combater a dependência dos americanos

Alguns observadores preocupam-se com a crescente influência das empresas chinesas Alipay, UnionPay e WeChat Pay. Estes serviços veem terras férteis na Europa para se enraizar no mercado internacional.

Esta não é a primeira tentativa dos bancos europeus. Assim, já em 2012, houve uma iniciativa quase semelhante, com o projeto Monnet. Contudo, este não teve sucesso, depois de colidir com a incerteza económica e a relutância da Comissão Europeia, hostil a qualquer movimento que pudesse afetar a livre concorrência.

Desta vez, o setor bancário está mais esperançoso. Segundo os especialistas do setor bancário, os bancos estão prontos para investir, eles não têm uma visão de curto prazo. Mas é necessário oferecer-lhes uma perspetiva de recuperação de investimentos de longo prazo através de um modelo económico viável.

 

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