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Ministério da Justiça tem 6400 computadores novos

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Ricardo Ferreira


  1. Lápis Azul says:

    Fantástico… e-governo? Também vão comprar a 150€? 😉
    E já agora, quem irá fornecer as máquinas? J.P.Sá couto? Databox?

  2. R00KIE says:

    Já agora que supostamente estão a aproveitar para uniformizar e tal e numa de poupança, será que o sistema operativo e o eventual custo da licença também foi considerado?

  3. Pedrocas says:

    @R00KIE claro k sim rapaz! 😀
    “Microsoft Portugal é a melhor subsidiária de 2008”
    eheheh

  4. R00KIE says:

    LOLOLOL Bem visto 😀

  5. Jomjo says:

    Interessante mesmo seria se os funcionários soubessem aproveitar as portencialidades dos novos. Pelo que me foi dado a conhecer pessoalmente, nem as dos velhos…
    Mas é da maneira que já não podem desculpar a ineficácia dos processos de trabalho atirando culpas para o computador. Pelo menos isso.

  6. Interessante como tudo é uma questão de ponto de vista.

    Essa também poderia ser contada assim: EMPRESA XYZ LIGADA A “ALGUÉM DO GOVERNO” RECEBE 2,9 MILHÕES DE EUROS DESTINADOS A RENOVAÇÃO DO PARQUE INFORMÁTICO EXISTENTE.

  7. Gonmanaia says:

    Porque é que o governo gasta cerca de 500€ por computadores se os está a vender por 150€ para a e-escola? Será que não consegue o mesmo contracto ou será que os compra pelos 150€ e apresenta a despesa de 500€?
    Alem do mais será que havia necessidade de renovar o “parque informático” tendo em conta que 80% dos computadores são utilizados para usar software como Word, Excel, Messenger, Copas em Rede e Solitário (como eu já vi a ser jogado numa loja do cidadão enquanto as pessoas estavam à espera para serem atendidas) e IExplorer?

  8. Redin says:

    Espero bem que nao sejam iguais a imagem de apresentacao desta noticia. Eu uso-os no meu serviço e já estao bem ultrapassados.

    Cumpts

  9. zl says:

    No outro dia fui as finanças Braga1 e adivinhem gamaram 3 PC e 1 LCD (daqueles que tem os números das senhas) 🙂

  10. Miguel says:

    E os computadores antigos ? Que fazem com eles ?
    Podiam criar um programa e po-los em rede a trabalhar para pesquisa ou assim. Folding Home por exemplo…

  11. aver says:

    Alguém sabe qul é o estado actual do “Linius – o Linux do Ministério da Justiça” ? Dizia-se que iria ser utilizado em todos os postos de trabalho do Ministério.

    https://pplware.sapo.pt/2007/10/04/linius-o-linux-do-ministerio-da-justica/

  12. e lá vão eles gastar milhões com licenças microsoft (seja windows ou office) enquanto têm soluções gratuitas, muitas delas desenvolvidas em portugal…
    Onde podiam poupar não poupam, mas todas as semanas vêm novas noticias sobre o estado da país e a crise, e as pessoas terem de apretar o cinto…

    eu acho que realmente quando lhes doer na pele é que eles fazem alguma coisa. eles governam-se .. nao governam o país.

    =\

    ”orgulho de ser portugues” xD

  13. o bem pensado era voltarmos ao antigamente 🙂

    barato, baratinho era arranjarem um servidor ‘todo poderoso’
    e depois uns terminais burros LOL

    será que dava resultado… gostava de algumas opiniões..

    ~off topic, ja agora dêem uma olhadela ao Devil Linux

    http://penguincommunity.wordpress.com/

    LOOOL

  14. bruno says:

    @ Penguin Community:

    Tu sabes qual seria o valor em formação caso se optasse por esse software?

    Garanto-te que seria bem maior que o valor das licenças. Já para não falar que hoje em dia as pessoas já não passam 30 anos no mesmo local de trabalho logo é preciso uma formação continua uma vez que há sempre pessoas a sair e a entrar nos postos de trabalho.

  15. Lando says:

    Já estagiei num tribunal e a maior parte dos PC’s eram Pentiums III com 900mhz 256mb sdram e com 20Gb’s de disco para não falar que tinha o WinXP como sistema operativo…. Enfim…. Para desempenhar algumas funções era muito limitado e demoravam mais de 15min a entrar, com também os programas demoravam muito tempo a serem executados… Em Suma, o trabalho ficava muito atrasado porque dependíamos principalmente de um software chamado H@bilus onde se registava semanticamente tudo que era essencial e por vezes sentíamos a falta de espaço no disco para guardar informação sobre os processos. Já não era sem tempo a imprementação de novos pc nos tribunais ^^

  16. R00KIE says:

    @bruno
    Formação sim, tens razão mas quantos e quantos funcionários não sabem mexer no software que usam agora? Ia ser a mesma coisa mas caso o software fosse desenvolvido em Portugal por Portugueses e utilizado por todos os funcionários o que custava mais era o esforço inicial, não me digas que achas que é assim tão difícil de fazer o login no linux e de arrancar com os programas, ou ainda não testaste um distribuição recente ou estás com vontade de dizer mal. E também não será por falta de jogos para se entreterem que os funcionários se vão queixar (just joking). Mais, se queres falar de custos de manutenção eles existem sempre, para além disso já que estamos em crise e há falta de emprego porque não migrar para linux e dar que fazer aos engenheiros informáticos que formamos nas nossas escolas? Tanto a desenvolver/melhorar software como a manter as máquinas a funcionar na sua capacidade máxima.
    O que há é muito paleio e muita falta de vontade, isso sim.

  17. Miguel Jeri says:

    @pedrocas
    Bem mandado 😉

  18. Doc Piranha says:

    @ Lando
    Não imagina as maravilhas (de trabalho) que faço com o pentium III a 866mhz e 256mb de ram, com o XP, ainda hoje… 😀 É o meu segundo pc, e por vezes deixa o primeiro embaraçado.
    Dar apoio a advogados por não perceberem nem quererem perceber nada de informática é já pão nosso de cada dia. É mais fácil culpar as limitações do pc do que a inaptidão pessoal.
    Um disco externo resolve o problema de arquivo, se este tiver de ser local.
    Claro que o h@bilus atrasa. Fá-lo independentemente do computador… 😀

  19. ZiLOG says:

    A Micro$oft agradece.

  20. Redin says:

    Não é fácil nem nada cómodo pensar em mudar de hábitos e de software para o OpenSource sobretudo em Software tipo Office.
    Eu sou funcionário numa oficina de informática num local publico e fizemos um estudo para mudar para o OpenOffice.
    Tivemos logo problemas de compatibilidades no que respeita ao Outllook (Exchange) e com o Acess.
    O primeiro, porque existiam pastas pessoais já com imenso correio recebido e que não se podia deitar fora e depois porque não há ainda software compatível com o Exchange.
    Depois com o segundo só se conseguia aproveitar a estrutura das bases de dados, ficando os relatórios e os formulários sem uso, pois o OpenOffice não os reconstruía.
    Mas mesmo que se pense em usar apenas os outros produtos, fica-se na mesma obrigado a usar o da Microsoft porque precisando dos outros dois atrás referidos, os pacotes que os trazem, já vem com o word/excell/pp e acaba por não fazer sentido em os adquirir só porque são grátis.
    Alem da curva de aprendizagem ser um factor novo e desconhecido da maioria dos utilizadores acabaria por trazer incomodo.

    A única solução passa por apenas se usufruir destas soluções OpenSouce se as empresas/locais públicos forem criados de raíz e nao estarem dependentes de Backups de outros softwares da Microsoft.

    Por isso é que a Microsoft tem a popularidade que tem alem do facto de todos nós virmos de pequeninos com os programas do tio Bill a experimentar nas nossas casas e quando chegamos a idade adulta já temos o “viciozinho” entranhado.
    Daí que a pirataria de software nas nossas casas para uso pessoal, até seja bem-vinda pela Microsoft ao qual eles fecham os olhos.

    Mas muita outra coisa deve o ministério da Justiça também em se empenhar em investir.
    A minha esposa é funcionária de um tribunal e alguns textos que ela tem de elaborar de outras copias impressas tem de trazer para casa para eu fazer um scanner e aproveitar um programa OCR de forma a facilitar-lhe a vida.
    Como vocês vêem até neste tipo de hardware não existe com facilidade e no entanto trás um extrema mais valia para esses serviços.

    Acho que deu para entender. LOL

    Cumprimentos

  21. Redin says:

    BOA… Fico contente em saber que a moderação está a funcionar. Este comentário se quiserem não o tornem publico, serve apenas para agradecer e dar um bem-haja aos responsáveis deste blog.

  22. TopPlus says:

    A falarem assim estão igual a “eles”, epá falem de coisas que tenham o mínimo de conhecimento, assim perdem a razão e ficam uns verdadeiros pseudo-políticos 👿

    -somem aos 150€ do e-escolas as prestações a ver quanto dá, e não estamos a comparar o mesmo tipo de hardware;

    -só com grandes aquisições é que se conseguem realmente bons preços e contratualizar serviços que de outra forma seria impossível; tentem pedir a reposição de equipamento avariado num prazo de 24h à loja da esquina;

    -a maioria destes utilizadores quando andou na escola nem computadores havia, têm imensas dificuldades, pelas diversas razões, em utilizar este sistema e querem mudar para outro ?!?!? Acredito que vamos acabar por chegar a sistemas abertos mas é preciso um nova cultura a este nível, espero que esta e-geração que “come” Internet ao pequeno almoço faça a diferença 🙂

    -as licenças… se olharmos para o preço por unidade para estas quantidades é praticamente residual comparando com pequenas aquisições;

    -acredito que existe espaço para a tecnologia dos “dumb terminal” (não os alfa-numéricos verdes :P) mas a qualidade das “redes” nos serviços públicos torna-a impraticável. Já vi pratos de spaghetti mais organizados…lol

    Cumps.

  23. EacHTimE says:

    Cheira-me é que esses novos computadores vêm com o Vista e provavelmente não o aguentam bem e devem ficar lentos na mesma a abrir as aplicações

  24. @ topPlus

    “-as licenças… se olharmos para o preço por unidade para estas quantidades é praticamente residual comparando com pequenas aquisições;”

    . . . tens a certeza? não estou a duvidar, mas é que cada licença do windows vista, mesmo OEM, custa quanto? para cima de 80€, não?

    e não, eu nao quero que voltemos à linha de comandos… vocês quando querem, levam tudo pó vosso lado de maneira a que ‘o outro’ fique sempre mal visto. BOLAS! 👿

    eu estava a dizer que eles podiam ter um servidor ‘todo poderoso’, e uns terminais.. com GUI, ok ? depois tudo ligado a nível nacional com fibra óptica em vez de utilizarem a Internet comum visto que é mais perigoso.
    Uma confusão de fios? pois, isso é verdade, mas qual o problema? faz-me mais confusão como é que o Ministro da Administração Interna renova a frota do exército, incluindo um BMW para o seu assistente… =\

    mas isso ninguém quer saber 😀 eles chupam os nossos bolsos e nós não fazemos literalmente nada.

  25. Lando says:

    @Doc Piranha Nos Tribunais não podemos mudar as configurações nem formatar nem nada do género, o PC onde estava já não era formatado há muito tempo e a versão do antivírus (não a vírus defenitions) não era a mais apropriada e é óbvio que não podíamos por disco rígido externo (senão ainda podia ser acusado de infringir o segredo de justiça), tínhamos que esperar um técnico que fosse por um disco novo o que é uma raridade.
    Com um pentium III a 866mhz e 256mb de ram também faço maravilhas mas porque posso fazer o que me apetece mas no tribunal ano se pode fazer nada sem autorização do técnico. ^^ Claro que os advogados arranjam desculpas esfarrapadas a toda a hora mas os computadores que foram encomendados pelo Ministério da Justiça não é para os advogados…

  26. Lando says:

    @R00KIE Não pudemos usar linux porque usamos softwares win32 como o H@bilus…

  27. Henrique says:

    Isto é engraçado como se fala sem se saber, eu por acaso sou funcionário num tribunal, onde fui no inicio do ano contemplado com um novo Pc um DELL, muito bonito, mas muito fraquinho, com um Processador Dual Core Celeron, coisa que eu nem sabia existir, e 512 Mb de RAM DDR2 533, sim, com um disco de 80 Gb, tudos os restantes componentes onboard, para o trabalho que é serve, o pior é o resto, WINdows XP pro, porque as nossas brilhantes aplicações por ora não correm no vista, por incrivel que parecça ainda usamos o I.E. 6.0 por à uma aplicação usada na intranet não funciona no I.E. 7.0,´e além do mais já imaginaram o que é quase que 50 pessoas a trabalhar, ligadas numa rede onde o servidor principal se encontra em Lisboa, com uma largura de banda de 10 Mb, quando é às 9 da manhã a ligar os PCs é uma maravilha, demoramos, agora com estas belas máquinas quase 10 minutos a ter todas as aplicações a funcionar a 100%, é melhor que antes, mais de 15 minutos.

    Formação: era coisa importantepois muita gente apenas sabe o que vai aprendendo com os colegas, acho que o MJ deve ser o Ministério que menos investe na formação, tanto a nível da informática, como a nível de formação técnica sobre as alterações de legislação, os oficiais de justiça são paus para toda a obra, e têm sempre que se saber desenrascar, a sorte é que uma boa parte não se atrapalha muito, mas há por lá uma boa quantidade de pessoal que merecia era estar na reforma,nem que fosse por inadaptidão profissional. Por incrivel que pareça para alguns dos meus colegas um PC ainda é um “bicho papão”.

    Mas a modernização é bem vinda, é pena é que faz as leis (Srs. Deputados que na sua grande maioria são advogados) não as simplificarem de forma a que os processos nos tribunais não demorem tanto tempo, porque a maior causa dos atrasos nos tribunais, e eu sei do que falo, não são a falta de pessoal ou de meios (ajuda), mas se as Leis fossem mais simples, não permitissem tantos recursos (para os senhores advogados ganharem mais dinheiro, que esses sim governam-se dos Tribunais e quanto mais tempo um processo demorar mais eles vão ganhar no final) e tantos atropelos à celeridade do andamento dos processos, mas isto já não tem nada que evr com o artigo. (Desculpem-me o desabafo).

  28. Redin says:

    @ Henrique

    Ohhhh God! Como eu te percebo.

  29. Rui says:

    O habillus é uma trampa, quer dizer é mais ou menos uma trampa, é um bocado limitado, mas a maior limitação são as pessoas, fiz um projecto universitário (para a FCUL) sobre os tribunais fizemos várias entrevistas, a pessoas que trabalham em tribunais para compreender o processo. Conclusões o habillus é um sistema que permite inserir dados dos processos e imprimir modelos. Isto é a resposta obtida por +- 100 entrevistas a diferentes pessoas que trabalham em tribunais. Existe um, e um só grupo de alunos, que conseguiu descobrir que existe um grupo selecto de funcionários do tribunal que usa eficientemente o habillus e que é um programa razoavel não é só repositório de dados dos processos, permite fazer mto mais coisas, inclusive o acesso a partir de casa aos processos por advogados e juízes. Isto refere-se a tribunais da zona da grande lisboa, as entrevistas estão gravadas e transcritas.

    De salientar que os tribunais de 2a e 3a instância têm maior autonomia financeira e equipas informáticas próprias e como tal têm sistemas desenvolvidos à medida e que de facto funcionam.
    Assim um processo entra na primeira instância, e caso chegue à segunda instancia, volta-se a preencher toda a documentação e dados relativos ao processo porque o sistema informático não é compativel, e o mesmo para a terceira instancia… Este é um problema, mas o maior é mesmo a falta de formação das pessoas.
    De quem é a culpa, pois não sei… Eu estou a ler um blog onde se discutem coisas sobre a actualidade e que a principal função é informar e esclarecer… elas devem estar a ler um blog cor de rosa (sim já sabem ir à net)

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