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iPad: Uma possível ferramenta escolar?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. The STK says:

    Realmente o livro digital tem que entrar em força…
    Mas a verdade é que o problema da aprendizagem esta na pedagogia, estas ferramentas tipo Magalhães ajudam mas não resolvem.

    Espero que cá em Portugal o tablet entre em força nas escolas para aliviar a mochila ao miúdos, e de preferências de várias marcas com So linux… Outros paises Europeus vão apostando na qualidade do Open Source, também é assim que se equilibram as contas públicas.

        • johny says:

          foi só para frizar melhor ‘ 😛

        • Vítor M. says:

          Linux não pega… ou é simples e convencional ou morre na praia.

          • Ivan says:

            Concordo plenamente…

          • José Xavier says:

            Mitos que não o é! O meu pai tem 60 anos, sei dizer nada a família pois eu era praticamente o único utilizador instalei ubuntu e não é que dei com o meu pai muito contente na internet, etc e ele não percebe nada de computadores até com windows se via à rasca!

          • Vítor M. says:

            José Xavier não estou a totalizar todos os casos, como é obvio. O teu pai como muita gente até mais velha, se lhe colocarem o Ubuntu e se lhes ensinarem o essencial, dão-se lindamente, eu estou a referir-me aos muitos novos utilizadores do Magalhães e dos e-escolas que tiverem ambos os sistema operativos, muitos até só tiveram ou Windows ou Linux (nos e-escolas) e muitos foram formatar as máquinas para meter Windows.

            Ubuntu é bom mas ainda é menos prático, menos popular, menos usado, menos flexível e menos operacional que o Windows. Nos novos utilizadores tudo isso conta.

            Voto a dizer que não está em causa a qualidade do sistema operativo.

          • bigkax says:

            A mim aconteceu-me o oposto, convencido na hipótese de isso acontecer depois de ler vários relatos semelhantes ao teu instalei Ubuntu. Foi um inferno até um mês depois reinstalar Windows. Nunca mais tive problemas.

          • The STK says:

            Quando digo Linux é mais tipo uma coisa feita por medida… Talvez o ideal seja mesmo Android. É popular, aberto, personalizável, etc.

          • a Friend® says:

            The STK

            Por muito que adore Linux e aconselhe a todos os meus amigos com PC, nunca aconselharia em escolas.

            Enquanto os updates tiverem dependentes de mudanças drasticas de kernel, drivers, e afins que muitas das vezes afectam as máquinas (varia de pc para pc ou tablet pra tablet) nunca aconselharia o Linux.

            Quando existir uma distro que prometa “raizes” solidas, updates de segurança sem nunca afectar demasiado certos pontos cruciais, aí sim.. poderei aconselhar o Linux.

            Um breve exemplo muito frequente. Há distros (e o Ubuntu é uma delas) quando se actualiza um Kernel.. é muito frequente um ou outro driver deixar de funcionar (como o do Wireless) .. e por vezes lá provocam “kernel panics” … agora imaginem este cenário numa escola ou universidade.. o caos que seria?! …Esse tipo de “garantias” em coisas de responsabilidade (como o ensino) é impensável.

            Com Android é o mesmo.. todos nos sabemos que é um SO cheio de bugs e varia de marca para marca…da qual essa mesma não acompanha os updates da Google…

            Como explicariamos aos pais que “O tablet do seu filho levou um update que correu mal.. ele agora não pode estudar até sair nova actualização” ?

            “Há e tal.. mas eu tenho um HTC e está bom…”

            “Pois é.. mas sabe se calhar você escolhe a marca errada.. ”

            Não dá.. enquanto o Linux e Android não tiverem os alicerces bem definidos, esqueçam-no no ensino. Não estamos a falar de escolas de “geeks” que chega lá um chico esperto e poe tudo a funcionar.. estamos a falar de uma coisa que atinge proporções demasiado elevadas para se brincar aos sistemas e porque saí barato.. já que neste caso o barato poderia sair caro.

    • a Friend® says:

      “Outros paises Europeus vão apostando na qualidade do Open Source, também é assim que se equilibram as contas públicas.”

      Ilusão. Enchem é mais os bolsos dos “boys” … isso sim.. basta olhar para o Magalhães que tem Linux… e quem é que encheu o bolso com ele… ainda por mais subsidiado através de operadoras, que chulam os pais à força toda.

      Acreditem muito que o Open-Source é usado para bons fins…é sim uma boa forma de as contas publicas gastarem menos e encherem-se ainda mais…dinheiro esse que NÂO é para nós… saí é sim.. de nós mais para ter menos.

      • Vítor M. says:

        Sim está mais do que provado que Linux e Open Source sai mais caro. As licenças são à borla (supostamente pois muitas vezes não é assim) mas os custos de manutenção são tremendos.

        Muitos tentaram e falharam nesse propósito.

        • RCS says:

          Há casos e casos. Para um aluno, um simples Ubuntu com as ferramentas que trás de origem é suficiente para a maioria dos trabalhos.
          Actualizar o Ubuntu também não me parece nada de mais.

          Mudar o SO duma organização grande é uma coisa. Computadores pessoais é outra.

        • The STK says:

          Há casos de sucesso como o Brasil e mais recentemente a Alemanha. Duas potências que não me parece que queiram perder dinheiro.
          Acho que o mito é outro, é tudo uma questão de trabalho e organização.

          • tiago says:

            só as horas que se tinha que dar formação de utilização de sistemas de linux aos professores ja nao compensa. windows toda gente usa!
            Já nao vamos pelos problemas de manuteçao.

            Linux em sistemas publicos nem pensar. Poupa.se dinheiro num lado gasta.se do outro.

            Cumpz

      • The STK says:

        a Friend não estou a falar do caso Português… O Magalhães é Linux onde? Aquilo realmente tem Linux instalado (que por acaso nem acho grande coisa), mas ninguém usa. Conheço muitos miúdos com Magalhães, mas os pais e os professores, por uma questão de comodidade ou de desconhecimento, só ensinam Windows. Havendo ou não boa vontade, lá se vai lol

        • João Dias says:

          Eu conheço então tantos casos de miúdos que preferem ligar o Magalhães no Caixa Mágica, que ligar no Windows.

          Não percebo porque estão a torcer o nariz à adopção do Linux na Função Pública.

          Se alguém me explicar com argumentos válidos…com bocas para o ar é o mesmo que nada.

          • tiago says:

            @João Dias

            outro exmplo que nao o ensino->

            Imagina que um departamento da função publica que atende ao publico, muda o sistema de windos para linux… Achas que a senhora que está atraz do pc nao sente dificuldade se no dia a seguir mudar o icone no ambiente de trabalho. Maior parte deles se precissarem de mandar um mail ou escrever um doc e imprimir já nao sao capaz de o fazer.. A questao aqui é as raizes, a formação que têm os funcionarios, ai tal fica mais barato ! fica onde!?

            Já nem estou por a possibilidade de os prog. desenvolvidos para a função publ. serem compativeis e nao precissarem de manutenção.

            Solução:
            Na minha opiniao open sorce é bonito e tal mas nao é free.
            È preciss mudar muita coisa para usar sistemas open sorce, actualmente nao estamos preparados para isso.

          • Paulo Pereira says:

            Tiago: recomendo que fales só depois de estudares o fenómeno espanhol, na andaluzia e na estremadura, por exemplo. Não houve formação, não houve preparação, anunciaram num mês, distribuíram um cd do Linex nos jornais para quem quisesse ver o que vinha aí ou instalar em casa… e um mês depois do anúncio.. aplicaram. Olha que piada.. e funcionou! Escolas, administração pública, etc. Novos programas e tudo! Só nos municípios foi autorizado um (1) Windows para acesso a documentos antigos em formato fechado. Incrível como as coisas funcionam quando queremos! Em compensação o número de computadores aumentou brutalmente, os programas passaram a ser iguais em todo o lado e o Linex é espanhol com desenvolvimento espanhol e suporte espanhol! Já para mudar de win98 para XP e para Vista e seven ninguém apresenta dificuldades!

          • a Friend® says:

            @Paulo Pereira

            O problema é que as empresas não mudam de sistema em sistema cada vez que sai um novo.

            O Windows XP ainda perdura porque ainda tem suporte. Ao passo que um “Linux” dessa epoca, já não.

            Ou seja, updates de Linux implicam mais manutenções e requer cuidados maiores, e isto em certas empresas é impensável. Por muito bom que o Linux seja, há coisas que falta-lhe maturidade.

            O Linux vale o que vale por ser um sistema UNIX, porque programas, interface gráfica, drivers, apis, frameworks, qualidade de programas, etc, ainda fica MUITO aquém de qualquer sistema proprietário.

          • tiago says:

            @Paulo Pereira

            Sim eu sei até á mais casos de sucesso noutros paises como na frança.
            Mas voltando ao teu caso Se foi um caso de sucesso, pk o sistema não está no pais (espanha) todo!

            E lembra.te que estamos a falar do nosso pais lol:s

          • tiago says:

            Á sempre mais necessidade de . capacidade técnica especializada;
            .Hardwere compatíveis ;
            . e nao falo mais do tempo/curva de aprendizagem claro…

          • Paulo Pereira says:

            Tiago: por vezes desvalorizamos imenso as nossas capacidades. A questão é decisão. Em espanha não está em todo o lado pela mesma questão que aqui: decisão de quem de direito pois cada região é autónoma (embora nas outras regiões existam casos interessantes) Quanto a diferenças entre países… acredita que na altura nós até tínhamos melhores condições informáticas nas nossas instituições que visitámos (o pessoal quando fala de países com mais dinheiro pensa que eles gastam onde nós gastamos!!). Recebíamos era bem menos de ordenado!

          • tiago says:

            @Paulo Pereira

            A questão é decisão?!

            pk as outras regioes nao aplicam essse SO tambem?!..

          • tiago says:

            @paulo pereira

            E por mais que procure não encontro nenhum doc oficial, dizer que a implemnetaçao do linex nestas regioes foi economicamente uma boa decisão.

            A questão é pronto foi lançado um aviso um mes antes e tal, quem quis adatar.se teve tempo e agora tem o linex. Mas econicamente esta ser rentavel!? Esta.te a falhar esse ponto
            Cumpz

          • Paulo Pereira says:

            decisão implica vontade e liberdade. Uns não têm vontade outros não têm liberdade.
            Quanto a economias já disse: o investimento disparou em computadores com a libertação de despesas do sistema operativo (sim eles eram loucos e não pirateavam nas escolas!). Investiram em toneladas de computadores fixos e não em portáteis.
            Suporte windows não é dinheiro para o país mas sim para uma empresa e não existe valor acrescentado. Não se produz nada de novo. Estão a precisar de fazer uma viagem a espanha ou à alemanha!
            Já agora o XP continua a ser utilizado porque mudar implicaria despesa de sistema e de novos computadores para além de problemas com programas personalizados (ou soluções de pedreiro) que só correm ali. Não digo que um sistema é bom o outro é pior, etc. Estamos a falar de decisões políticas, de rumo e orientação dos investimentos em sistemas. Alguns em portugal já tentaram rumar para a frente mas voltou para trás. E nem tem de ser mais fácil no início. São decisões de longo prazo. Visão estratégica é o que falta hoje em dia!

    • Ruaben says:

      espero que a minha escola entre nessa, o meu primeiro apple, oferecido pela escola, deve ser bom demais para ser verdade, pelo menos na minha escola, que os únicos e-escolas que existem são de alunos transferidos de outras escolas, que vieram com os seus pc. Magalhães nem se ouve falar.

  2. a Friend® says:

    Sim realmente o iPad é a ferramenta ideal.. ao menos sabemos que os livros e apps estão aptos para todos.. não vá os alunos depois arranjarem desculpas que não estudaram porque o sistema deles não foi actualizado! É que os putos de hoje em dia arranjam todas as desculpas pra não estudar… 😀

    E fora de brincadeiras, com a quantidade de livros que se tem que carregar, estes gadgets são mesmo ideais, embora ache que a parte “internet” tenha muito que se lhe diga, porque nem todas as fontes de informação são fiáveis e muitos pensam que sim.

  3. Ricardo says:

    O iPad não durava 2 dias na mão de um aluno da primária haha.

  4. drink says:

    Qualquer dia já não se sabe escrever.

    • Vítor M. says:

      Não digo que sim nem que não, basta ver os acordos ortográficos. E olha quem são propostos pelos iluminados da língua portuguesa.

      • drink says:

        Sim, mas à velocidade que a tecnologia está a entrar nas nossas vidas, qualquer dia deixamos de saber escrever o nosso nome. Porque é desde os pequenos que querem que essa tecnologia esteja presente. E eu sou totalmente contra isso.

        • viperbruno says:

          Não é aí que reside o problema. O problema reside nas traduções muitas vezes feitas, inclusive em programas proprietários.

          Até em produtos “fisicos” vemos com cada uma 😛

  5. Hugo says:

    Como ferramenta escolar? Nem a brincar, o iPad bem como todos os produtos do género não passam de brinquedos, para entretenimento.

    Gostava de ver alguém a trabalhar/ estudar várias horas com um iPad… Sem teclado físico no fim de algumas horas ninguém aguentava as mãos, já para não falar do poder de processamento dos mesmos!

    São bons brinquedos sem duvida mas ate que se tornem boas ferramentas de trabalho ponho as minhas dúvidas.

    • Marisa Pinto says:

      Hmm, apesar de não ter um, tenho que discordar (não na parte de ser optimo brinquedo, porque sim, deve ser excelente, mas na parte de ser apenas um brinquedo).
      Já aqui demos a conhecer várias funcionalidades e potencialidades do iPad, e ainda muitas mais há a para conhecer.
      Também já mostrámos várias apps que mostram que o iPad é um gadget capaz de ser uma ferramenta de trabalho versátil, e capaz de responder à necessidade do utilizador.

      Cumprimentos

      • Ruaben says:

        sou bom em matemática mas podes-me dizer os significados das letras ca pz, é uma soma difícil de fazer se não sabemos o significado ca+az

      • Artur Calhau says:

        Desta vez concordo com a sra. Marisa Pinto!! deve ser um marco histórico no pplware;)

        Mas sim, o ipad ser apenas um brinquedo é uma versão um pouco redutora. Aquilo dá para fazer tudo e mais qualquer coisa que falhe à minha imaginação.

        Aprender qq coisa interactivamente com um bicho destes deve ser mt cativante. Claro está que não estou a falar do ipad mas sim dos tablets em geral.

        Cumprimentos

    • a Friend® says:

      Escrever longas horas tens o teclado externo. Mas acima de tudo o iPad quer-se para substituir os livros.. não os cadernos de apontamentos 😉

      Poder de processamento? Ele é ultra-rapido!

      • José Xavier says:

        @a Friend OMG, acho que devias começar por perceber que tens um problema, quem te avisa teu amigo é!

        (eu ia escrever isto noutro post teu mas achei melhor não, mas realmente acho que é meu dever escrever isto)

  6. Jorge Désirat says:

    Depois da estupidez de um magalhaes vinha a burrice de um ipad…

    jesus…

    No meio disto tudo onde entra a instrução???

    Ponham os miudos a fazer contas à mão, redigir composições e afins.
    Gadgets só serve para facilitar, nunca para ensinar.

    Tenham juizo por amor de Deus

    • Marisa Pinto says:

      “Onde anda a instrução?”
      Ora aí está uma grande questão!

      Cumprimentos

    • DCA says:

      Tenho de concordar na íntegra, até porque estou no “campo” e posso-vos dizer que isto caminha a passos largos para uma geração completamente rasca, sem formação e sobretudo sem valores!

      O Magalhães é a pior fantochada que podia existir, tal como os planos educacionais existentes!

      • Eu mesmo says:

        2 gerações atrás dizia o mesmo em relação à geração seguinte (que deduzo seja a sua?), etc… o que se verifica e talvez inconscientemente isso pique um bocado é que a geração mais nova é geralmente mais instruida que a anterior…

        o Magalhães tem muito potencial para educação, se n o usam a culpa é do ministério mas tb dos professores que muitos n gostam de aprender/n gostam de mudar os seus metodos.

        • Vítor M. says:

          Bem pelo contrario, estamos a caminhar para gerações que tiveram instrução sem a educação penhorada pelas regras do estado novo.

          Pode ser que apareçam pessoas sem o carimbo de corruptos (como os que estão no poder politico) e com outra visão estratégica para este país.

        • bigkax says:

          É natural que haja problemas no ensino, durante séculos o conhecimento pouco mudava e o que não se soubesse era culpa do espírito santo. Agora o conhecimento esta em constante mudança e muito docentes não se interessam em encimar a pescar, e pior ainda é quando o teu peixe não é exactamente igual ao do(a) professor(a). Eu passei por isso dizer A de maneira B não é igual a dizer de maneira C.

          No meu 11º ano em Bases de programação(Visual basic) aprendi mais com o msdn do que com as aulas.

          Mas não desesperem a nova geração pode estar a mudar em API-A(1º ano que a disciplina ia ser leccionada) a professora miraculosamente aprendia a matéria uma semana antes de a leccionar.

          • Ecchin says:

            Qualquer pessoa pode ensinar programação a alunos de secundário aprendendo uma semana antes. Basta querer. aha

    • a Friend® says:

      “Dont blame de game, blame the Player”

      • Ciro Espítama says:

        Pois! O problema não está no Magalhães ou no Ipad e sim no laxismo que se verifica nas escolas, professores desmotivados, planos de educação desencontrados e pais que são ora ausentes ora super protectores.
        Relativamente ao uso do iPad, posso dar meu testemunho. Ando a tirar um curso de aperfeiçoamento profissional e já não uso os manuais em papel e sim suas versões em PDF. Faço os trabalhos em qualquer dispositivo que tenha a mão (tenho uma pasta dedicada ao curso no Dropbox) e assim nunca perco meus apontamentos. Também auxilia muito na hora de buscar informações adicionais, tirar dúvidas (até do professor) e buscar exemplos que ilustrem o assunto abordado. Claro que um ambiente universitário nada tem a ver com o de uma escola primária, mas creio que é possível realizar adaptações que permitam o uso por crianças e jovens.
        Acreditem, apenas quem já trabalhou com o iPad sabe o quanto ele é intuitivo. Pessoas idosas ou crianças dão-se lindamente com o aparelho.

        • a Friend® says:

          Sem dúvida. Melhor testemunho impossível.

          Finalmente alguém percebe onde quero chegar… 😀

          • João Dias says:

            Mas, no final do dia, os pais/escolas que compram estes aparelhos para os filhos, querem saber é do preço da coisa.

            E, desculpem, eu adoro o iPad, mas tanto ele com o Galaxy Tab são equipamentos para pessoas ricas, ou com dinheiro suficiente para esbanjar num equipamento destes.

            É tão simples quanto isto, acho eu. O “Pad” deveria ser papel e lápis.

          • a Friend® says:

            @João dias

            Para o ensino superior, acho um iPad uma mais valia. Para as crianças, até o Magalhães sempre fui critico.

            Acho importante saber-se usar caneta, lapís e fazer contas de cabeça…

            Cada coisa no seu tempo. Mas poderia haver soluções “fixas” nas escolas.. como ter tablets presos nas mesas ou algo assim, coisas onde as pesquisas fossem totalmente filtradas e nada de jogos. Algo que estivesse ligado em rede… algo bem pensado para tirar mesmo proveito do ensino de forma mais eficaz para o aluno.

          • Ecchin says:

            Só que quando ainda és criança, não dás o valor ao gadget caríssimo que tens à tua frente… Depois aparecem os riscos a caneta no ecrã, furos, assinaturas e dedicatórias de amor all over.
            Tinha de ser uma coisa presa à mesa e protegida com vidro à prova de bala.
            Mas sim, resultaria! Hoje em dia todas as crianças têm de aprender a usar um computador desde cedo para não ficarem para trás, principalmente as que não têm um em casa. Mas tem de ser uma coisa bem feita, senão é só msn pra cá, facebook pra lá…

      • Tiago says:

        O problema é mesmo esse não é? O player são os nossos alunos, o nosso futuro… e se o player não faz o que deve então o melhor é pôr o game lado…

        • Tiago says:

          *de lado…

          sem querer com isto dizer que x ou y ferramenta de ensino é boa ou má… depende dos resultados finais, e não falo em notas porque essas agora são dadas a preço de chuva… falo no que realmente interessa!

  7. Hugo says:

    Óptima questão, o Magalhães realmente foi uma óptima ferramenta para os “meninos” aprenderem como se passam executáveis de jogos para uma pen, como se jogam jogos no miclipip e sites parecidos etc… gostava que alguém me disse-se quem beneficiou com isso, ou o que os alunos beneficiaram! com o iPad vai ser a mesma história!

    Mais uma questão, onde é que alunos como por exemplo do ensino superior ganham alguma coisa com isso?

    Ler várias horas um livro de um iPad? Alem de não ser útil cansa a vista alem de muitos outros contras… Mas cada um tem a sua opinião, a minha é que este tipos de produtos nas escolas não adianta de nada, pelo contrário.

    • Ciro Espítama says:

      @Hugo,
      Qual foi o período máximo que você ficou a ler em um iPad para ter tão desagradável experiência?

      • Jorge Désirat says:

        qualquer componente eléctrico faz mal à vista, seja um computador ou nesse caso de fanboy, algo da apple.

        Quando é possível imprimo os pdf’s da cadeira pois o formato papel não me leva a ter óculos tão depressa e sempre posso praticar a minha escrita manual.

        Os computadores trouxeram beneficios mas não se esqueçam que nem tudo são rosas!

        Não venham com historias do player e do jogo… hoje em dia nenhum player consegue jogar “limpo” dado à falta da educação e afins.

        Mais uma vez, condeno até ao secundário o uso de qualquer material eléctrico que facilite seja o que for pois vai prejudicar sempre na educação e instrução!

        • Artur Calhau says:

          Não é possível ter uma visão tão radical!!! Se tudo fosse assim ainda andávamos a fazer fogueiras e a caçar elefantes com lanças….se já tivéssemos inventado lanças claro;)

  8. cris says:

    Contra o Ipad: 1001 treta para inovar a educação, lembra-se que o problema do jovens de hoje é as distracções e Ipad seria mais uma. A inovação na educação está em exigencias e qualidades impostas aos alunos e ensinadas por competentes professores mas pronto de hoje em dia dá-se tudo aos meninos, a materia resumida, novas oportunidades à balda, e 12º ano dado, como queirem que eles lutem por algo na vida. Conheço até 1 univerdade que faz umas aulas de apoio de matematica (alunos que queirem ser Eng.). Os magalhães até agr ainda não lhe reconheci 1 vantagem, somente a de safar 1 empresa nacional (como é que num ano está-se quase na falencia e no outro apresenta lucros extraordinarios e tudo por ajuste directo).

    A favor do Ipad: Acabar com a pouca vergonha que se vive no lobby dos livros das editoras, cada ano obrigam os pais a comprar livros para os filhos que não darão para outros anos e para os irmãos e afins e mesmo encher o bandulho às editoras (200€ que se paga em media).

    Enfim acho que este tema tem muito que se lhe diga embora seja contra e achar que a aprendizagem passa pela motivação/empenho dos alunos, claro uns com mais e menos capacidades, não penso que a tecnologia seja um factor determinante.

    • bigkax says:

      Duvido que o “lobby dos livros das editoras” se resolva, pelo contrario és capaz de se pagar o mesmo e ter mais problemas ainda.
      Olha o exemplos dos CDs, encontras álbuns de musica mais caros em lojas digitais do que se os comprares em suporte físico.

      • Vítor M. says:

        O lobby das editoras foi quem levu a que tenhamos hoje um acordo ortográfico idiota e castrador da nossa língua… o mercado brasileiro é muito apetitoso para as nossas editoras… são uns vendidos!

        • bigkax says:

          Cada vez que se fala do acordo ortográfico lembro me de um episódio no exameinformatica.pt em que escreveram espetadores em vez de espectadores e nos comentários estavam todo a perguntar o que iam espetar.
          É por estas e por outras que já funciono mais em inglês que “português”.

        • cris says:

          As editoras uns vendidos ? Nanh nanh são é quem está no poder politico que baixa as calças e vende a pele do povo para se governar. Se entrarmos no offtopic dos Lobby’s existente neste país isto tornaria-se uma acesa discussão politica. E quando se fala no acordo ortografico fico com uma lagrima ao ler agora jornais (expresso) com ele já aplicado. Mas a culpa disto tudo é simplesmente nossa (eleitores).

        • Paulo Pereira says:

          Vitor: o acordo tem muitas falhas mas não tem nada a haver com as editoras. Nenhuma editora vai poder publicar o mesmo livro em portugal e no brasil e esperar que ninguém note! Sacou?! Os portugueses e brasileiros continuarão a escrever imensas palavras de forma diferente, para além do modo de construção de frases também não ser igual em muitos casos.
          Sinceramente ainda estou para perceber essa crítica que é muito popular. Se criticassem o conteúdo do acordo seria mais interessante!

          • Vítor M. says:

            Vais ver… isto tem muito a ver com as editores.

            O conteúdo do acordo é facturante para a lingua portuguesa, vai ao encontro de um português arcaico e cheio de influências “americanadas”, é um péssimo acordo. Não tarde estamos a escrevem train no lugar de comboio e ônibus em vez de autocarro.

            Não digo que o Português do Brasil não seja devidamente correcto para o povo brasileiro, é perfeitamente normal que tenham adaptado a lingua à cultura, aos muitos nichos de influência que eles têm e que ricos são nisso… mas para nós não faz sentido.

            Idiotices como os meses e estações do ano passarem a escrever-se com letra minúscula. Mas porquê estas idiotices?

            Depois há uma série de outras palavras que não fazem sentido mexer e como disse alguém e muito bem «É um desperdício de energias e de dinheiro». Quem irá beneficiar com este acordo?

            Para aí com a confusão… sim, agora será assim. Antes do acordo era “Pára aí com a confusão”… mas até foi uma sorte, não é mau de todo este acordo… pior era termos de colocar o trema.. tipo freqüente… 😀 mas há mais, não quero é ficar nisto, tenho muito o que fazer.

            E tu, concordas com o acordo?

          • Paulo Pereira says:

            Não sou pró acordo mas não me ofenderia nada ver o idioma a ser padronizado no que se chama “escrita culta”. É o que acontece com o inglês (UK, EUA e Austrália). As editoras embarcaram no acordo inicialmente a pensarem que iriam ter um idioma escrito único mas depois perceberam que não é um dicionário único que resolve, é a forma de escrever ideias e por isso perderam interesse. Agora só vão ter de imprimir novos dicionários mas o do brasil e o de portugal continuam a ser diferentes.
            O acordo é efectivamente de um grupo de linguísticas teóricos da gramática que perderam a cabeça a determinado ponto e foram por aí abaixo com asneiras. Acreditem que os brasileiros “intelectuais” também não gostam nada deste acordo. O povo dos dois lados usa o que calhar, afinal nunca nenhum escreveu nada bem e cada vez estão pior!

      • cris says:

        Pelos CDs de musica sou a favor, encontras musica (1 faixa) por 1$ qdo antigamente terias de pagar o cd inteiro para somente ouvir a msm musica.

        Quanto aos livros existe autenticas burlas já vi na amazon livros pro Kindle serem somente 2$ ou 5$ (e livros a custar 80$) de diferença da versão impressa que quando este livros digitais não tem td a industria de impressão/distribuição para pagar, um roubo embora seja mais comodo.

        De facto tou um bocado cansado do consumidor final andar à mercê de grande agente economicos e estes fazem o que querem no poder politico.

        • bigkax says:

          Eu não me estou a referir à possibilidade de só comprar uma musica, eu estou a falar do álbum inteiro com o mesmo numero de faixas mais caro em suporte digital do que em suporte físico.

          • cris says:

            Por um lado poupas dinheiro e é mais flexivel mas por outro é comido.
            Eu já não consumo musica sem ser através de streaming e gratis tipo Youtube e Grooveshark, abaixo a ganancia das editoras !

    • Miguel says:

      Eu quando andei na escola não tinha um iPad. Mandava papelinhos.

      Um aluno distraído distrai-se sozinho com uma borracha.

      Bah.

  9. bigkax says:

    Nenhum, para isto ter futuro deveria ser um com 2 ecrãs. É preciso espaço para os manuais e outro para anotações e afins.

    A vantagem do ipad não ter câmara vê-se agora quando estes alunos não tiverem medo que lhe estejam a tirar fotos sem saberem.

  10. Eu mesmo says:

    n é para isso q serve o Magalhães? qual a necessidade de introduzir agora o iPad? se bem q o tablet tenha algumas vantagens (mas tb desvantagens), mas isso seria mais à frente…

    btw, n percebi q tipo de manutnçao é q o Linux / outro tipo de open source tem que outros n tenham?

  11. M.Manuelito says:

    Resumindo, a evolução tecnológica está em todo lado, mas o único sítio onde ela não pode estar é na escola! Essa deve manter-se como antigamente, livros, papel e lápis. Discordo completamente de quem pensa assim. Em primeiro lugar porque sempre vi méritos no projecto Magalhães, muito embora reconheça de que tem sido mal aproveitado pelas crianças e escolas, talvez por falta de planeamento e até de conhecimentos informáticos dos professores (ninguém lhes deu a formação adequada)Em segundo lugar espero que, num futuro próximo, ao trazer-se nova tecnologia para o espaço escolar, se avalie previamente a forma como isso vai acontecer, pois ter Magalhães ou ipad´s e não haver nas escolas uma plataforma que permita as devidas interacções entre quem ensina e quem aprende, parece-me ser sinónimo de sub-aproveitamento dos recursos.

  12. ciberjohn says:

    se calhar um bloco de notas e um lapis era melhor….
    mas, apartes de lado, eu optaria por fornecer os alunos com um tablet com android. Um archos 5 por exemplo.

    abraços a todos

  13. rss says:

    Sempre pensei que a grande vantagem de um ipad fosse a sua portabilidade.
    Na noticia não percebo o que levou a direcção desta escala a optar pelo ipad em detrimento de um simples portátil, já que este lhes ficaria muito mais barato, e permitiria o acesso a recursos ainda não disponibilizados pelo ipad como webcam, usb, maior velocidade de processamento, teclado, etc.

    O ipad pode ser muito útil em várias situações, mas uma sala de aula não é uma delas com certeza. Excepto se os alunos estiverem sempre a mudar de lugar e gostarem de usar o seu computador aos pulos, já que o referido computador da apple é bem mais leve que a generalidade dos portáteis do mercado.

  14. Bruno Coimbra says:

    INOVAÇÃO NOS TABLETS..NÃO ENCRAVA NÃO NECESSITA DE UPDATES ! E CUSTA 1€ https://www.youtube.com/watch?v=JDpOyr9ak9A =p

  15. Silva says:

    Eu quando comprei o meu iPad já era com a ideia de o levar para a faculdade… É portátil, discreto, simples, grande ecra, posso dizer que facilita bastante, principalmente para aceder ao moodle ou ver os conteudos das aulas teoricas…

    • rss says:

      e com um portátil é incapaz de o fazer.

      • Ciro Espítama says:

        Com o mesmo conforto? Não. Digo por experiência própria

        • rss says:

          Gostaria de te ver a trabalhar num ipad durante 4 ou 5 horas seguidas…

          • Artur Calhau says:

            Estamos a falar do ipad ou da ideia de usar um tablet no ensino?

            Certamente que ainda há muito para evoluir neste campo… Um passo de cada vez.

            Não existe certamente uma solução prefeita mas não podemos ser tão pessimistas neste tipo de coisas

          • Tiago Dias says:

            @ rss

            Essa é a ideia errada que alguns formulam acerca do iPad.

            Tal como o Silva, eu compraria o iPad para levar para a faculdade (entre muitas outras coisas) para usar nas aulas, para usar como consulta, ver formulários e enunciados enquanto os resolvo no papel, etc. Há um sem número de utilizações.

            Agora trabalhar horas seguidas, é claro que não! Mas também essa não é a ideia de quem quer ou quem compra um iPad, nunca vi ninguém dizer que ia comprar o iPad para fazer um projecto ou para escrever um romance…

            É como eu e várias pessoas estamos fartos de dizer.. O iPad é diferente de um portátil. É claro que não é para qualquer pessoa, e não é uma solução barata (quer dizer, comparado com o Galaxy Tab é barato!), mas não é igual a um computador.. é um complemento ao computador que pode ser usado num sem número de situações.

            Acho que esta ideia não é difícil de perceber.. Convém pensar um pouco antes de criticar apenas por criticar..

            Cumps 😉

  16. Mondrulho says:

    Mais uma vez uma noticia de um material da apple e já se está a fabricar guerras linux/apple… Por amor da santa. Leiam a noticia e comentem a noticia, ninguem aqui chamou o android pra conversa… Já toda a gente sabe das rivalidades, vantagens e desvantagens, uns são cegos e outros são burros (porque nem os olhos abrem pra perceber…)

    Quanto à noticia, eu sou apologista de acabar com essas tecnologias pelo menos até ao 9º ano, cada vez mais se vê putos quem nem escrever sabem direito, as crianças precisam de aprender a ler, a escrever, a fazer contas e a pensar por si e depois sim partimos para as tecnologias… Todos os putos que vi com o magalhães só os vi a jogar e a brincar (até counter strike os via jogar) e quanto a meterial de estudo ZERO… E o melhor é que o tempo de vida de um magalhães é de 1 anos porque os putos destruiram tudo num abrir e fechar de olho…

    • bigkax says:

      “Mais uma vez uma noticia de um material da apple e já se está a fabricar guerras linux/apple… “” ninguem aqui chamou o android pra conversa…”
      Estas-te a contradizer.

      “cada vez mais se vê putos quem nem escrever sabem direito”

    • Tiago Dias says:

      Um bom comentário, com a mesma ideia que tenho. A escrita nos jovens está pelas ruas da amargura…

      Hoje em dia é doloroso ver a forma como 80 % do pessoal escreve (no mínimo). E não estou a falar apenas das crianças….estou a falar também de estudantes universitários no 3º ano do curso (ou mais).

      Acho que é grave isto…e acho que é um ponto em que se devia ter mais atenção nas escolas primárias e anos seguintes..

      Quanto ao magalhães, é claro que é uma boa ideia, mas a meu ver mal implementada.. A grande maioria usa o Magalhães em actividades para a escola praí 2 ou 3 % do tempo gasto na sua utilização..

      Já para não falar na quantidade enorme de sites que visitam para jogar aqueles joguinhos (miniclip, etc) que deixam os computadores uma lástima.

      Alguém aqui disse que já viu crianças a escolher entrar em Linux em vez de Windows, ao utilizar o magalhães.. pois, eu também já vi muito isso…mas para jogar SuperTux! Por mais difícil que seja de aceitar, é esta a realidade.. O linux nos magalhães apenas serve para jogar os jogos que lá vêm..

    • a Friend® says:

      O dinheiro que já se gasta em livros por ano (..etc), pouco falta para atingir o valor de um iPad…acrescentando que um iPad dá para vários anos.. os livros não…

      Se for subsidiado, mais economico fica…

      Aconteceu comigo, e vejo ainda acontecer, cada vez mais… comprar livros e nunca quase os usar porque os professores optam por aconselhar livros diferentes daqueles que foram definidos… ou seja.. chega-se a gastar por vezes dinheiro em livros que nunca são usados. E isso sim, é que é desperdicio e abala a economia de várias familias que quase não conseguem sustentar o ensino dos filhos, que resumidamente, é péssimo.

      • JoãoReiz says:

        mas vai-se gastar 550€ por isto. O Coiso estraga-se depois de 2 anos e mais 500€ 😀

      • Gerardo says:

        Argumento falacioso. O dinheiro que se gasta em livros vai-se continuar a gastar. Ou Apple vai oferecer os conteúdos??? Como se a Apple oferecesse alguma coisa!!!! Quando muito os livros na versão electrónica podem ser mais baratos, mas ninguém garante isso.

        • a Friend® says:

          Comentario descabido. Com compontes electronicos não precisamos comprar livros.

          Professores com boa formação podem aconselhar sites, até mesmo promover-se sites .edu

          Ensino é algo que deveria ser “open-source” … de acesso livre.. não pago através de livros!

          Ou o “Cool” do open-source e do “free” é apenas ter-se Android e Linux? A mim interessa-me conteudos…educação livre! Isso sim.. mas nisso já vocês “Gerardos” não são defensores!

          • João Dias says:

            Meu caro, a educação necessita de um plano, de uma estratégia. O professor tem que ter bem delineada a estratégia de ensino, e não me parece que é a andar a indicar sites aos alunos que vai ensinar melhor os conteúdos, ou que os miúdos vão aprender melhor. A internet está atulhada de lixo. A internet não é fonte fiável de ensino, mas de consulta.

            Se o M. da Educação decidi-se, de hoje para amanhã, optar pelo iPad e adoptar os conteúdos todos para os miúdos poderem ler os seus livrinhos lá, não estaria a fazer a mesma coisa que fez com a J.P. Sá Couto?

            Ensinar é algo demasiado importante para estar a ser desperdiçado em aparelhos electrónicos como pseudo-computadores ou tablets.

            É tudo muito bonito, mas é como dizia o artigo, passada a novidade, o que é que eles acabaram por aprender?

            Sou muito entusiasta da tecnologia, mas não consigo perceber no que é que um aparelho electrónico pode ensinar história, português, Inglês e, sobretudo, Matemática aos alunos.

            Eles precisam de assimilar, precisam de praticar. Com um aparelho electrónico, com capacidades de acesso à internet, onde é que estaria a aprendizagem enfiada? Mais resultados para as estatísticas da senhora Lurdes ou da senhora Alçada?

          • artur says:

            “Sou muito entusiasta da tecnologia, mas não consigo perceber no que é que um aparelho electrónico pode ensinar história, português, Inglês e, sobretudo, Matemática aos alunos.”

            visão um bocadinho redutora do que é a escola e o ensino. como professor, digo já que uso na boa o magalhães na minha sala de aula, focalizado para a expressão plástica e criatividade. sou professor de artes no 2º ciclo e desenvolvo projectos de introdução ao desenho por computador e 3d no 1º ciclo. por carolice, não me pagam mais pelo acumular de trabalho. (também sou geek que põe a escola a funcionar). mas há um ponto que esclareço sempre aos meus alunos – o computador – seja que forma assumir – é mais uma ferramenta, mais um utensílio. na minha sala de aula tanto se aprende 3d elementar como a utilizar diferentes tipos de tintas e outros meios de expressão mais clássicos. em pé de igualdade. a resposta aos vossos medos é “sim, é possível, desde que o professor tenha um rumo traçado e não se renda ao deslumbramento”. de qualquer forma, os tablets ainda agora chegaram ao mercado. é ainda um pouco cedo para tomar conclusões irredutíveis…

  17. MSN Plus 5 says:

    Sem dúvida que o iPad é uma ferramenta para vários fins, e com certeza que, no que diz respeito ao assunto escolar, é um dispositivo muito útil.

  18. aver says:

    Pois. Para quando um teclado completo no iPad ? Custa acrescentar o Ç, e mais uma linha de teclas para os algarismos e símbolos ? Enquanto mantiver o teclado de smartphone não serve para a escola nem para trabalhar.

    • Ribeiro says:

      O teclado é completo, se não puseres a cedilha o corrector geralmente acrescenta-a sozinho. Não te esqueças que o teclado foi desenhado para utilizadores anglo-saxónicos, não foi desenhado para utilizadores latinos. Além de que não seria cómodo adicionar os números ao teclado, para quem tem as mãos grandes ficava difícil de escrever (sim, no ipad escreve-se com as duas mãos e todos os dedos como um teclado normal).

      Eu ando na universidade em computadores e telemática e não tenho qualquer problema, serve perfeitamente para andar com guiões, material recomendado e afins, para escrever documentos de texto, fazer apresentações, etc.

      A única coisa para que não serve é para programar. É uma pena, mas compreensível a este ponto, o mercado ainda está a começar.

      Em termos de trabalho… já foi provado que é um óptimo substituto ao laptop para os fotógrafos, tendo já uma grande percentagem começado a usar o ipad como o laptop de serviço para andar na mochila da câmara. Já vi até aplicações para controlar sistemas de produção de fábricas, placas para fazer esquema de jogo para treinadores de futebol, aplicações para profissionais do ramo da música.

      Mais… pode servir como agenda, como forma de ler livros (o kindle é uma grande biblioteca de livros, pelo menos para quem gosta de ler livros em inglês). Além de estar a começar a ser usado para distribuição digital de jornais, revistas, etc.

      Alguém que diz que o ipad não pode ser uma ferramenta de trabalho claramente não está a pensar em possíveis ramos, ninguém disse que ia ser uma ferramenta de trabalho para toda a gente, mas é definitivamente uma boa ferramenta para certos ramos profissionais.

      • aver says:

        Então experimenta esta app para iPad: EasyDOC Português. Custava alguma coisa à Apple fazer um teclado igual ?
        Quem quisesse poderia optar pelo patético teclado para smartphone actual. E não me fales do corrector automático – que tenho que desligar porque introduz mais erros do que aqueles que corrige.

        http://itunes.apple.com/pt/app/id397018406?mt=8

        • Ppietra says:

          O corrector está feito para te sugerir palavras, e dá-te a liberdade de não aceitar! É verdade que essa liberdade podia funcionar um pouco melhor (podiam pôr uma tecla para recusar, em vez de ter que ir acima à palavra), mas digo-te que se consegue escrever bem depressa por causa do corrector (um dos melhores) – às vezes basta escrever umas poucas letras para poder ter logo a palavra.

          Quanto ao teclado do iPad, mais uma vez apoio a tua frustração!

  19. artur says:

    – em primeiro lugar, a questão do hardware: porquê iPad? tablets android seriam mais acessiveis. mais do que marcas, o preço, potência, expansibilidade e flexibilidade são as questões que me parecem essenciais. aqui confesso-me já um anti-mac irredutível – não por desprezar as qualidades do hardware e software (e o design lindo de morrer), mas por os achar demasiado caros, com um culto quase religioso pela marca e com um princípio subjacente de computação como electrodoméstico. antes de começarem a atirar os tomates e os ovos podres, recomendo uma vista de olhos ao the future of the internet de Jonathan Zittrain e creio que poderão entender melhor esta minha postura.
    – serão os tablets o futuro da computação? na minha opinião, sim. odiei os tempos dos desktops, em que era obrigado a isolar-me no atelier/escritório/sala/gabinete para utilizar o computador. agora com um tablet posso ir para a esplanada, e fazer o que mais gosto ou necessito num ecrã de tamanho decente. finalmente (mas hoje não que chove torrencialmente e ainda encharco o brinquedo)! há ainda um longo caminho a percorrer, em termos de potência das maquinas e disponibilidade de aplicações (there’s an app for that, quer ios quer android, mas ainda há muitas coisas que ainda não há apps – assim de repente, desenho vectorial, 3D ou vrml/x3d, que são as áreas em que invisto na minha prática pedagógica e onde curiosamente os malfadados magalhães me estão a surpreender pela capacidade de correr aplicações que requerem uma certa potência)
    – irão os nossos alunos conseguir utilizar estes equipamentos da forma que nós gostaríamos? bem, não. como todas as crianças – e todos nós, vão optar primordialmente pelos seus interesses. cabe aqui um papel fundamental ao professor – mostrar possibilidades, aplicar concretamente, e também disciplinar a sua utilização. dizia a minha mãezinha que há momentos para tudo – e sublinho essa lição sempre que na minha sala os alunos ligam os computadores e tentam ir à net. simplesmente sublinho que estão num momento específico, com tarefa específica, e disciplino a utilização dos equipamentos. se não o fizermos, o nick carr (http://www.theatlantic.com/magazine/archive/2008/07/is-google-making-us-stupid/6868/) e companhia têm toda a razão.
    – subjacente a tudo isto, está o papel do professor e a sua redefinição nesta era em que os paradigmas educativos estão a mudar. a transmissão de saberes continua a ser fundamental. por muito adepto que se seja da auto-descoberta, o mostrar, divulgar, abrir horizontes é elementar. mas os meios de que hoje já dispomos para o fazer têm o potencial de alterar profundamente as pedagogias, a gestão dos espaços e tempos escolares, se tivermos a capacidade e abertura pessoal e institucional para o fazer. a coisa aqui depende bastante da área de conhecimento em que se trabalha, das que dependem mais da aquisição de conhecimentos às que exigem criatividade. mas o potencial dos diferentes recursos – desde as apps/quizzes de apoio a ambientes virtuais tridimensionais de simulação é enorme e ainda parece estar no seu início. e sim, as pessoas – as suas aprendizagens, motivações, personalidades, estão no centro do processo de ensino/aprendizagem. os tablets e outras tecnologias são “meros” utensílios.

  20. CMatomic says:

    viva ao GNU/linux e ao freebsd, já conheço a ficar farto que aqui em Portugal desvalorizem os sistemas operativos livres, existem mais utilizadores de sistemas livres do que do MAC ox, estou Farto Deste Marketing da Apple. olhem para o Brasil vejam o quem tem feito com software livre e com sistemas baseados em Linux,

    Tenham respeito
    Anderoid é uma dsitro linux
    Google Os é uma distro do linux., que tem bases no ubuntu

    respeito quando falarem no Linux lembrem-se dos sistemas acima que referi são distros do linux.

    OpenSource é futuro, quando partilhamos o conhecimento avançamos mais depressa.

      • CMatomic says:

        não ligo a isso, isso para mim não diz nada

        • a Friend® says:

          Não te diz porque estás farto. 😉

          • João Dias says:

            Vocês aprendam a discutir, a sério. Não se retira nada destas guerrinhas entre fanáticos da Apple e os fanáticos do Linux. Como nunca se retira nada das guerrinhas entre fanáticos de qualquer coisa.

            O sucesso de uma implementação de um Sistema Operativo Linux numa qualquer organização ou empresa depende da estratégia que é adoptada. O Brasil é um excelente exemplo, mas há outros. Na França, nos Estados Unidos…

            Agora parem é com estes argumentos e guerras idiotas. Não há paciência para fanáticos, arre.

      • NT says:

        Boas,

        Muito destas estatísticas tem como base o “mercado”… Por exemplo, se queres um portátil com alguma qualidade ou de X marca tens que levar com o Windows lá instalado, sim podes “reclamar” e fazer com que te devolvam o valor do windows mas o pessoal não o faz (Sai mais caro que o windows oem).
        Ainda não consegui é compreender porque razão é esta luta Windows vs Linux, quando no meu ponto de vista deveria ser Conhecimento vs Ignorância.

        Peguemos no caso dos Magalhães, grande negócio pelo menos ainda ganhei uns trocos a desativar o controlo parental e a formatar aquilo.

        Agora não entendo como é que se investiu num equipamento como aqueles e as crianças continuam a ter que levar QUILOS de livros para a escola (PDF?, E-Book). Os professores não tiveram qualquer tipo de informação (já nem falo em formação) acerca do computador e o pior de tudo é que continuamos a pagar este tipo de facturas e dizer que a equipa de futebol X foi roubada….

        ACORDEM para o mundo…

        Quanto à guerra linux/windows, NENHUM dos sistemas é melhor que o outro… Cada um tem as suas vantagens/desvantagens, cabe-nos ver qual é que se melhor adapta às nossas necessidades!

  21. Mario Amoreira says:

    Como professor, posso dizer que os ipad ou outros tablets trazem mais inconvenientes que vantagens.
    1º compatibilidade. Quer gostemos, quer não, 100% das escolas até ao secundário usam sistema windows (graças ao nosso governo). A minha experiência em linux disse-me que o ms office não é compatível com o open office 3.2. Nas escolas, os profs fazem documentos que são completados por outros. Em linux, mesmo o ms office instalado em wine (como me ensinaram a fazer aqui) não permite macros. Partilhar docs entre sistemas é virtualmente impossível.

    2º Como substituto do caderno diário, não é viável.
    Escrever com o teclado virtual é muito mais lento e com caneta muito mais cansativo, já que não se pode encostar a parte lateral da mão ao ecrã multi touch. Piora o tempo de escrita e a caligrafia.

    3º É uma fonte de distracção difícil de controlar. O professor é incapaz de saber se o aluno está atento à aula ou ao chat.

    4º Promove a caça ao ipad pelo amigo do alheio.

    5º Implica um investimento de dinheiro que seria melhor aplicado na contratação de psicólogos, terapeutas da fala, assistentes sociais, redução do número de alunos por turma, …, coisas essas que melhoravam EFECTIVA e INEGAVELMENTE a qualidade de ensino em Portugal.

    Agora…. se os alunos tivessem um tablet compatível, caído dos céus, a custo zero para o estado e famílias, eu adorava!

    • João Dias says:

      Concordo consigo, embora seja possível detectar o que os alunos fazem nas aulas, com os seus dispositivos, através de IP ou Mac Address, por exemplo.

      O problema dos subsídios, é que alguém tem que os subsidiar. Quem? O Português. Numa altura em que o Estado está prestes a levar um banano nas trombas daqueles que ficam a doer muito depois de serem dados (o FMI a cortar a torto e a direito), vamos andar a esbanjar dinheiro em negócios destes? E o Português vai subsidiar um investimento num aparelho que não ensina os alunos, portanto. Apenas lhes oferece uma forma mais amigável de aprender, mas não lhes mete nada dentro da cabeça. Esse é o endividamento que seria feito.

      Endividamento monetário e cultural.
      O ser humano cresceu imenso nos últimos 5000/6000 anos.
      Mas não cresceu suficientemente para que consiga aprender num tablet ou num computador o que não consegue aprender num livro ou num papel. Isto é o que interessa: Conhecimento. Há ou não há?

      Neste início de século XXI parece que o ser humano está decidido a apostar na embalagem e não no conteúdo.

      • Mario Amoreira says:

        Numa aula o professor tem que estar atento à conversa paralela, aos alunos que se distraem com tudo o que têm à mão, às melgas que passam a aula a tentar destabilizar, pela calada, os outros alunos, às duvidas colocadas pelo alunos, à expressaão facial dos alunos para ver se detecta dúvidas não formalizadas, tudo isto enquanto transmite conhecimentos. Acreditar que pode verificar o IP ou Mac Address enquanto se esta a dar uma aula de forma sistemática é como acreditar que se pode dar em sala de aulo um apoio individualizado aos alunos mais “fracos” com turmas de mais de 25 alunos!

  22. Tony Silva says:

    Já estou a ver as crianças a jogar Angry Birds e a escrever axim nox examex enquanto a professora a ver as tardes da Júlia.

  23. PJviana says:

    Mais um negocio tipo Microsoft! Se optarem pelo ipad tem de dar oportunidade a outras empresas concorrentes como samsung, toshiba etc.

  24. André Pinto says:

    Sempre se a aula estiver a ser muito chata pode-se ir ver um filme ou ir para o msn..
    Mas acho boa ideia. Só no meu tempo não havia nada disto. 😀
    Abraços

  25. Leonel says:

    boa forma de esvaziar os armazéns para o Ipad 2 xD
    mandem um para mim também ^^

  26. Olly says:

    Frisando o aspecto que os suportes informáticos devem ser utilizados para desenvolver a mente/intelecto do aluno em vez de os estupidificar sou totalmente de acordo com a introdução de Magalhães e/ou tablets nas escolas.
    Agora num outro registo: Apesar de já ter referido que na minha área de trabalho não encontro vantagens na utilização de um tablet, nunca fui contra eles. Recentemente tive o “prazer” de mexer num finalmente… o iPad! Opinião pessoal e nada mais: Não gostei e, depois de 5 minutos com ele na mão doíam-me os pulsos por causa do peso e do formato algo desconfortável. Em termos gerais, é, de facto um brinquedo engraçado mas pouco apetecível.

  27. s-k says:

    Open source em Portugal, no ensino, e na “des-função” pública??? Sejam realistas!

    Só a Estremadura Espanhola, (uma das zonas “MAIS RICAS” da Europa LOL) é que pode dar-se ao luxo de usar open-source. https://www.youtube.com/watch?v=nR8Oh0Js_lA

    Portugal é um país pobre. O máximo que podemos fazer é usar MS Office e iPads nas escolas. São “baratinhos”! 😛

    Não sou nenhum fundamentalista. Eu também uso Windows. Só não uso o ooxml que é uma anedota de “norma aberta” http://www.robweir.com/blog/2007/07/formula-for-failure.html
    É uma norma “BARATA” LOL

  28. Ghost Rider says:

    o iPad não é a solução para os livros, pelo menos em Portugal.

    Mas agora, carregar toneladas de livros deixa-nos marrecos, e digo isso porque sou aluno. Um aluno, que no ano passado era da minha turma, tinha problemas de coluna exactamente por causa das mochilas: excesso de peso.
    Parece “Olha este está a exagerar!”, são casos raros, mas eu às vezes vejo que há pessoas que têm mochilas com o dobro do peso da minha. Claro, é um caso em centenas, mesmo assim, é um caso.

    A solução seria até cacifos, mas isto não é a América. Aqui os cacifos andam todos abertos (por causa dos wannabes que pensam que vão andar na thug life, como eles dizem, cada burrice que se vê). Deixar algo nos cacifos é como dizer adeus a isso. :p

    Portanto, o pessoal limita-se a levar as mochilas, com carradas de livros e livros e livros…

  29. Vitor Gonçalves says:

    As crianças na Suiça usam Linux e no entanto não se vê ninguém a se queixar. Mas enfim coisas de países ricos como Portugal..

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