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Hong Kong tem uma pulseira que controla em tempo real as pessoas em quarentena

Hoje foi o dia que o mundo mais reportou novos casos de COVID-19. A Itália superou a China no que toca à mortalidade e a Espanha segue assustadoramente o caminho italiano. Contudo, há países com uma curva achatada, que não segue a linha média dos 33% de novos casos por dia. Um desses países é Hong Kong. A explicação está nas ações de prevenção aplicadas. Por exemplo, a colocação de uma pulseira eletrónica que ajuda as autoridades a vigiar a quarentena.

Esta pulseira permite às autoridades do país saber se a quarentena é aplicada, vigiando o local em tempo real.


Hong Kong está a dar luta à COVID-19

A partir da meia-noite do dia 19 de março, todas as pessoas que chegam a Hong Kong ficam de quarentena durante duas semanas. Esta é uma medida semelhante à implementada noutros países e regiões para evitar a disseminação da COVID-19. Assim, para garantir que todos em Hong Kong cumprem esta medida, as autoridades implementaram mais uma “inovação”: a monitorização da localização em tempo real através de uma pulseira eletrónica.

A pulseira foi anunciada no passado dia 16 de março como uma das medidas de “abordagem multitecnológica” das autoridades de Hong Kong. Apesar da sua proximidade e forte ligação com a China, a região de Hong Kong tem lidado surpreendentemente bem com a infeção pelo novo Coronavírus. Conforme explicaram, os casos que acontecem agora ocorrem especialmente entre viajantes de fora do país.

 

A pulseira que regista “mudanças no local”.

O Fundo Antiepidémico reservou 50 milhões de dólares para o apoio à quarentena com o auxílio da tecnologia. Até o momento, estão prontamente disponíveis 5 000 pulseiras reutilizáveis ​​produzidas pelo LSCM e outras 60 000 pulseiras descartáveis ​​foram adquiridas no mercado. Entre as quais, 5 000 pulseiras descartáveis ​​foram entregues e testadas. As restantes 55 000 pulseiras serão entregues em lotes.

Agora, a medida deixou de ser para alguns e passou a ser para muitos. Desta forma, estas pulseiras enviam automaticamente um alerta às autoridades sanitárias se as regras estabelecidas para a auto quarentena não forem respeitadas.

A pulseira é automaticamente ligada ao smartphone do utilizador. Como explicado, nem sempre a localização é mostrada e é um sistema privado. Em vez disso, a tecnologia só alerta quando há uma mudança de local. Por outras palavras, não vigia, em princípio, onde está a casa do utente, mas alerta se este sair daquele local. Também o faz se a pulseira for desligada do telefone ou removida do pulso. Se as regras forem quebradas, o portador enfrenta uma multa de cerca de 600 euros ou seis meses de prisão.

A pulseira de monitorização não é a única medida “multitecnologia” tomada por Hong Kong. Durante o período de quarentena, dizem, também é possível solicitar localização através de aplicações de mensagens como o Whatsapp ou o WeChat. As autoridades também podem fazer chamadas de vídeo surpresa para os utilizadores para garantir que eles ainda estão em casa.

Conforme já mostramos, em Portugal, existem várias ferramentas de informação, ontem, por exemplo, o Governo lançou um novo site com informações e guias.

 

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