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Google venceu mais um caso contra o Android e as suas apps

A presença da Google no Android é uma realidade difícil de contornar. Para além de ser uma das maiores investidoras neste projecto, é também a empresa que mais tem facilitado o acesso a aplicações e a uma loja onde qualquer um pode publicar as que cria.

Este controlo que acaba por ter no Android acaba por não ser bem recebido e tem levado muitas pessoas a tentar afastar a Google, diminuindo a dependência que existe.

Depois de mais um processo ter sido levantado contra a Google e a imposição que faz das suas aplicações, a empresa das pesquisas acabou por ser ilibada e foi entendido que esse controlo não existe.

O processo em causa, colocado em tribunal por um conjunto de utilizadores norte americanos, pretendia provar que a Google tem um controlo demasiado grande no Android e que obrigaria as empresas que criam equipamentos baseados neste sistema operativo a usar as suas aplicações e o seu motor de busca.

Estes utilizadores pretendiam mostrar que a Google está a limitar as hipóteses de escolha dos utilizadores e que outros motores de pesquisa, como o Bing, estão impedidos de serem usados ou que as suas aplicações, como o YouTube, estão obrigatoriamente presentes e não podem ser substituídas.

Como fruto deste monopólio os equipamentos concorrentes são obrigatoriamente mais caros, o que levaria a que a Google estivesse a provocar que o mercado não tivesse capacidade de oferecer outras alternativas.

O processo esteve a ser analisado pela juíza Judge Beth Labson Freeman, do tribunal de San Jose, Califórnia, e segundo a sua opinião, que depois deu origem ao fecho do processo, os queixosos não foram capazes de provar que estas práticas da Google estaria a influenciar o mercado e o preço dos equipamentos da concorrência.

Como resultado desta avaliação da juíza, o processo contra a Google foi encerrado e mais uma vez a gigante das pesquisas conseguiu escapar ilesa de mais processo em tribunal.

Esta não é a primeira situação em que a Google se vê arrastada para os tribunais por ter os seus serviços demasiado embebidos no sistema operativo que ajuda a desenvolver.

Em todas as situações anteriores a empresa conseguiu contornar as acusações feitas e manteve toda a integração dos seus serviços e aplicações no Android.

Apesar do caso estar com uma avaliação negativa para o lado dos queixosos, estes podem ainda alterar as provas apresentadas e tentar convencer a juíza de que as acusações feitas são reais, mas é muito pouco provável que consigam alterar o resultado actual.

Não será simples ver o Android sem estar baseado na Google, no seu motor de pesquisa e nas suas aplicações, mas existe já um movimento a tentar mudar esta dependência e a criar novas versões mais abertas e mais viradas para as escolhas dos utilizadores.

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