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Galaxy S6: Detectada bateria “inchada” que podia explodir

Foi no passado dia 1 de Março que a Samsung apresentou o novo Galaxy S6 e o Galaxy S6 Edge.  Dois super smartphones que se destacam pelo design mas também por toda a tecnologia incorporada. A Samsung espera que estes equipamentos ajudem a melhorar as vendas no segmento dos dispositivos móveis mas há alguns problemas detectados que podem não ajudar a empresa Coreana a alcançar os objectivos.

Depois de detectado um problema que levava o equipamento a dobrar, tal como aconteceu no passado com o iPhone 6 da Apple, foi agora reportado um problema associado à bateria que podia ter explodido caso o utilizador se aventurasse a ligá-lo.

Um utilizador da Coreia do Sul, reportou recentemente que adquiriu um Galaxy S6 e que o mesmo venha com uma bateria defeituosa. Depois de abrir a caixa, o consumidor reparou que a bateria estava “inchada”,  levando a tampa traseira a desencaixar devido a tamanha pressão.

O utilizador reportou de imediato tal situação à Samsung que prontamente lhe enviou um equipamento novo.

No meio de milhões de unidades vendidas, é normal que tais situações/problemas apareçam. Até ao momento só ainda foi reportado um caso e felizmente a bateria não explodiu com já aconteceu no passado com outros equipamentos – ver aquiNeste caso, não há nada que se possa fazer a não ser trocar a bateria dado que o problema reside no próprio processo de fabrico.

Porque é que as baterias incham?

Segundo a National Fire Protection Association, “uma bateria inchada pode ser fruto de um aumento da pressão interna no interior das células da bateria (células pouch, bolsa, no caso dos smartphones). O inchaço pode ser causado por uma variedade de reacções químicas adversas tais como: excesso de carga, armazenamento a temperaturas não ideais e intrusão de fluidos”. A publicação refere que o inchaço das células pode tornar menos provável o aquecimento excessivo e consequente destruição (explosão), mas pode também resultar no rápido “vazamento” da capacidade da bateria.

Já a Battery University indica esta como uma das principais desvantagens das células pouch, frequentemente utilizadas nos smartphones. O inchaço pode ocorrer devido à geração de gás. Os fabricantes nunca chegaram a um consenso acerca da causa deste fenómeno, apesar da culpa ser, em última instância, do mau fabrico das mesmas. A pressão causada pelo inchar da bateria pode rachar a sua cobertura e até quebrar o ecrã ou o circuito electrónico.

Os fabricantes afirmam que as células inchadas são seguras e, embora seja verdade, nunca se deve “furar” ou “picar” a bateria, podendo mesmo resultar na sua ignição ou explosão. Para prevenir esta situação os fabricantes costumam criar um espaço adicional fora da célula, o chamado “saco de gás”. Durante a primeira carga da bateria, os gases escapam para este saco que depois é deitado fora, tudo isto durante o processo de acabamento da bateria.

O site The Tech Corner acaba por resumir as 3 principais causas para o inchar de uma bateria.

  1. Carregamento excessivo – Não deverá ser um problema se utilizar sempre o carregador oficial que veio com o equipamento, mas por vezes até os próprios carregadores se avariam, resultando no carregamento excessivo da bateria. E também não existe nenhuma boa razão para deixar os dispositivos infinitamente ligados ao carregador, quando estes já estão carregados.
  2. Aquecimento – Se a temperatura da bateria aumenta demasiado (devido ao carregamento ou rápido descarregamento durante a sua utilização), poderá afectar negativamente a química da bateria, resultando no inchaço da mesma.
  3. Fabrico defeituoso – Neste caso, não há nada que possa fazer, dado que o problema reside no próprio processo de fabrico. As baterias mal construídas darão problemas mais cedo ou mais tarde. Por exemplo, baterias de “marca branca”, não oficiais, não têm qualquer garantia da qualidade do seu processo de fabrico.

Saiber mais aqui.

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