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Fatura de comunicações tem aumentado? Operadoras dizem que não

Na semana passada a ANACOM lançou o resultado de um estudo sobre as comunicações em Portugal. Segundo o que foi revelado, em Portugal o preço das comunicações aumentou 7,6%, enquanto que na União Europeia diminuíram 9,9%.

As operadoras já reagiram a tal informação dizendo que as conclusões não correspondem à verdade.


A relação entre as operadoras e a ANACOM não é propriamente a melhor. No seguimento do último estudo da autoridade das comunicações, as operadoras já vieram mostrar o seu descontentamento e pronunciarem-se sobre as conclusões.

De relembrar que o estudo refere que… “os principais prestadores de comunicações eletrónicas (MEO, NOS e Vodafone) aumentaram as mensalidades e outros elementos tarifários dos serviços de telecomunicações residenciais em Portugal entre 2009 e 2016, normalmente no início de cada ano”.

Operadoras não concordam com estudo da ANACOM

A Altice Portugal, através do seu CEO, Alexandre Fonseca, referiu que “este regulador não tem condições para continuar e devia ser nomeado através de um concurso público internacional”. Alexandre Fonseca acusa ainda a ANACOM de “preconceitos”. Tal posição tem “prejudicado severamente um setor tão importante para a economia”.

O CEO da Altice diz ainda que a ANACOM tem tomado posições “em troca do seu protagonismo mediático, em troca das capas de jornais e de semáforos verdes na comunicação social”.

Em declarações à Lusa, a NOS sublinhou a “falta de fundamento” do estudo.

É com surpresa que a NOS vê o regulador do setor fazer afirmações gratuitas e tirar conclusões que não correspondem à verdade e primam por falta de sustentação ou fundamento.

É nosso entendimento que o comportamento do regulador é, do ponto de vista institucional, de tal forma inaceitável que não nos merece qualquer comentário

 

Apritel também já demonstrou o seu descontentamento sobre a informação. A Apritel é a voz do setor das comunicações eletrónicas em Portugal. De relembrar que, em novembro, esta entidade apresentou um estudo que refere que Portugal está entre os países europeus com preços de comunicações eletrónicas mais baixos, ocupando o segundo lugar do ranking.

Pedro Mota Soares, secretário-geral da Apritel, referiu, através de um comunicado que…

É com perplexidade que vemos o regulador do setor fazer afirmações e retirar conclusões que não estão corretas e que não levam em conta os critérios bem fundamentados do referido estudo, não contribuindo para o adequado esclarecimento dos consumidores

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