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Fabricantes de computadores nipónicos podem fundir-se

As empresas de tecnologia que estão ligadas à produção de computadores pessoais estão a passar momentos menos bons. O mercado continua a não responder de forma positiva às novas ofertas e as vendas têm descido de forma dramática.

A Toshiba, depois de um processo em que teve perdas elevadas, pondera agora separar a sua divisão de PCs e uni-la com a de outros fabricantes japoneses criando assim uma das maiores empresas do ramo.

Os últimos tempos têm sido muito complicados para a Toshiba. Depois do escândalo financeiro de 1,2 mil milhões de dólares, que levou à saída do seu CEO, a empresa tem estado a reestruturar-se e a preparar-se para ser novamente competitiva.

Para isso vendeu recentemente à Sony a sua divisão de sensores fotográficos e está a preparar-se para tornar a sua divisão de PCs independente e se possível aliá-la a outras empresas do ramo.

O site Nikkei reportou agora que as conversações da Toshiba estão a ser feitas com a Vaio, que foi vendida pela Sony em 2014, e com a Fujitsu, que também pretende libertar-se da sua divisão de PCs, para que seja feita uma fusão entre as três marcas.

Fontes ligadas a este processo revelaram que caso esta fusão se realize apenas o nome Vaio será mantido e que as restantes empresas vão transferir todas as suas equipas e linhas de produção para esta nova entidade.

O resultado final será uma empresa que terá controlo sobre 30% do mercado, acima da Lenovo e de outras marcas.

Quando confrontados com esta notícia, os responsáveis das marcas apressaram-se a desmenti-la e a garantir que cada uma das empresas está firme no mercado e com intenção de continuar sozinha.

Se a Vaio está firme, as restantes empresas estão com um elevado grau de fragilidade e pretendem revitalizar-se, o que pode passar por dispensar as suas divisões de PCs ou simplesmente licenciar a utilização da sua marca a outras empresas.

Depois do escândalo que abalou a Toshiba, é natural que a marca se tenha de desfazer destes activos, para equilibrar as suas contas e voltar aos lucros.

Caso se confirme a fusão das 3 divisões de PCs, a concorrência terá de se bater com este novo gigante, o que poderá trazer alguma revitalização para o mercado, o que acabaria por ser positivo para todos.

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