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Exames Nacionais: reprovações a Matemática voltam a aumentar

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Maria Inês Coelho


  1. Hugo Ribeiro says:

    Pudera, tantas pessoas a fazer contas e concluem que o iPhone compensa, só pode ser um calculo errado

  2. Str says:

    Penso que a matemática enquanto disciplina sempre foi incompreendida. Não é normal tanta gente não gostar de matemática,também nunca gostei, estes resultados não são normais. É uma disciplina “demonizada”. Penso que a raiz do problema está mais à montante.

    • PMS says:

      Apesar de sempre ter gostado muito de matemática, concordo absolutamente.

      Há países em que a carga horária dá um privilégio muito maior à matemática. Os alunos cá têm uma carga semanal de escola superior à dos outros países sendo que “aprendem muita coisa sem interesse”. Mais valia ter menos horas mas mais bem distribuídas com grande relevância para a matemática (que é fundamental)

      • Str says:

        Nunca fui grande fã, mas com muita pena minha, porque até é super interessante,acho mesmo que é das ciências mais interessantes. Mas penso que a forma como é ensinada não é a melhor, daí dizer que o problema estar mais a montante.

    • Alex says:

      Eu acho que o maior problema da Matemática é mesmo a maneira como é ensinada.
      Durante o meu curso de engenharia foi onde consegui tirar as melhores notas e finalmente entender o que se pretendia. Até ao secundário os professores seguiram todos o programa que claramente é ineficaz.

  3. Kobe says:

    Já lá vão 7 anos desde que fiz os exames nacionais. E depois de ver os resultados (média nacional e resultados da minha ex-escola secundária) posso dizer que “isto vai de mal a pior”. Resultados miseráveis no geral
    No entanto, vejo cada vez maior adesão destes quase-adultos aos festivais, ás viagens de finalistas e ás fotos à entrada do Urban…

    • PMS says:

      Sinceramente, não aprecio muito a análise “no meu tempo é que……”

      Eu fui caloiro em 2011 / 2012
      Posso dizer que a média do meu curso era de 15,3 e no ano em que eu entrei foi de 13,1.
      (Apesar que teria entrado em qualquer um dos anos)
      As médias dos exames de matemática desceram drasticamente de um ano para o outro. É fácil dizer “a juventude está perdida” mas, e até segundo os professores entendidos, houve uma mudança de exigência de um ano para outro e que se tem mantido mais ou menos constante. Um 15 de agora é um 18 de há uns anos…

      Os tempos mudam e a juventude muda, acho sinceramente que às vezes é melhor comparar os graus de exigência e dificuldades dos exames.
      (E há mais. Antigamente era mais fácil a média dos exames serem muito superiores, já que as privadas “faziam exames à porta fechada”)

      • Kobe says:

        Eu concordo contigo. Não sou apologista a esse tipo de comparações. O grau de exigência é um fator preponderante.
        No entanto, a minha análise foi feita com base nos resultados, principalmente nesta escola secundária. Vi dezanoves e vintes, mas a maioria teve notas a rondar os…3 valores.
        “Exames á porta fechada” ahah

      • Alex says:

        “Um 15 de agora é um 18 de há uns anos”…

        Muito pelo contrário… Um 15 de agora equivale a um 11 de à alguns anos. Antes para se tirar um 15 era preciso saber-se, agora tirar um 15 é “peanuts”. Agora os meninos têm de passar e ter boas notas, nenhum docente quer ficar toda a vida no mesmo patamar da carreira.
        O que vale é que quando chegam à faculdade e fazem a 1ª frequência, o QIzinho inflacionado dos meninos vem logo cá ter abaixo…
        Depois ouvem-se dizer: “mas eu nunca tive negativas, sempre fiz tudo com boas notas! O que se passa comigo??”
        O que se passa é vos foi dito que sois mais inteligentes do que sois realmente…

        Mas a culpa não é vossa, é do sistema “facilitista” que infelizmente vos foi dado como hábito corrente. Vai custar? Vai. Mas a seu devido tempo ides parar ao vosso verdadeiro patamar.

        Peace

    • Professor de Português says:

      A palavra ás (com acento agudo) está associada ao campo semântico do jogo (de cartas, de dominó ou de dados)
      Exemplos: «o/um ás de copas»

      Às (com acento grave), é uma contração da preposição “a” com o determinante/artigo definido “as”, transportando o valor de movimento no espaço e/ou no tempo.

      Exemplo: “Às viagens de finalistas…”

      • PMS says:

        Fico bastante reconhecido pela tutela linguística que foi providenciada por si através de uma abordagem lúdica e educativa nesta unidade de debate temático

      • Kobe says:

        Obrigado pela correção 🙂
        Continuação de um bom trabalho. Ai não, o ano letivo terminou. Bom proveito dos 3 meses de férias

    • LOL says:

      Ahahahha Kobe, posso-te dizer que no ano em que fiz o meu exame de Matemática ( 2 anos atrás ) a média nacional foi apenas um pouco maior do que 7,5 valores … Acho que a olhar para este ano e para o ano passado até não foi tão má 😛

    • gigbola says:

      isso é treta, eu tb deixei de fazer os tpc no secundário e as notas continuaram as mesmas, a razar o 10

      • gigbola says:

        o mais provável é terem programas mais acessíveis com um aumento de dificuldade menos agressivo, com menos repetições de matéria que é o contrario do nossos programas, que facilmente vão do 8 ao 80

      • NT says:

        Não são só os TPC… Para quê estudar para passar um teste? Será que isso é assim tão correto? E por passar o teste entendestes a matéria ou só ‘decorastes’?
        Agora só vistes o vídeo até +/- 1 minuto? Vê o resto.
        Tipo 20Horas por semana? E sim aprendem.
        Têm aulas de tudo e mais alguma coisa. (tipo vês crianças a ‘trabalhar’ com máquinas pesadas e a pegar num martelo na primária!)
        Precisamos de um sistema de educação e não um sistema de formatação, onde apenas aprendes a ler/escrever (mal como eu…) e a fazer contas para ‘trabalhar’ a ‘encher chouriços’. Não se ensina a pensar…

  4. RDastr says:

    Talvez porque andam sempre a aumentar a dificuldade? Para quê? Para ganhar na mesma 500€? lol

  5. int3 says:

    eu gosto de matemática. mas só comecei a entender quando apliquei no mundo real. inclusive números complexos e cálculos integrais e derivadas etc uso e já usei em trabalho.
    Esta gente precisa de ver onde é aplicado para se motivar e apoiar á compreensão mais prática do que teórica.

  6. David says:

    Querem formar humanos ou maquinas para alimentar a economia? se querem humanos a matemática não é assim tão importante, o investimento terá que ser no desenvolvimento emocional e espiritiual e mesmo assim vão conseguir melhores resultados no geral das disciplinas, se querem maquinas continuem assim que o sistema escolar está a filtrar os “fracos” dos “fortes”, os fortes depois só conseguem ver números e organizar a sociedade em números como máquinas.

    • Zé Montanelas says:

      Infelizmente a escola programa robôs que memorizam factos ou fazem mímica de sequências procedimentais, tudo aplicado a pseudo-problemas sem nexo, nem propósitos ou valores humanos, não se treina qualquer tipo de pensamento critico e empírico, não é de admirar o pouco que vale alguma coisa também se esqueça num curto espaço de tempo

      Esta cegueira de ensino da era industrial é uma tristeza e ignorância em termos gerais

  7. Luna Pacheco says:

    Fiz os exames de Francês, História A, Geografia A e Inglês (exame escola).
    O exame de francês em si não foi muito difícil, mas os critérios foram super exigentes. Só para terem uma idea, as escolhas multiplas estavam em grupos, e em alguns bastava uma errada para o conjunto valer zero.
    Fiz com 5 outras pessoas e não houve uma única nota acima de 10. Foram quatro 8 e um 5. Infelizmente reprovei porque fiz o exame como externa – mudei de curso recentemente.
    História A, pensava que ia ter uma nota razoável, mas tive um 8.3. Não sei o que aconteceu, mas acredito que seja culpa dos critérios demasiado exigentes também.
    Já Geografia foi um bocado mais fácil, consegui um 13.4 e fiquei contente.
    Por fim Inglês foi o que me correu melhor, 14.5 na escrita, 19 na oral, mas a prova escrita podia ter sido melhor se houvesse mais tempo (foi só 1h30m e não deu para rever nada)
    Enfim, é rezar para que a segunda fase corra bem.

  8. Homo Erectíssimo says:

    Ui,então no meu tempo é que era !! Nos anos 90,anos 2000 quando se chegava à Faculdade uma pessoa tinha 2 cadeiras anuais que eram Análise à Matemática I,no 1º ano,e Análise à Matemática II no 2º ano.Dou estes 2 exemplos.Olhem,sabem quantas pessoas passavam em Junho,na 2º frequência(ou no exame final),a estas disciplinas ?? Entre 5 a 10 % de todos os alunos matriculados nelas de cada curso.Haviam,inclusivé,cursos,em que não passavam nenhuns alunos caloiros do 1º ano.E os alunos retidos nelas eram tantos que era impossível contá-los !! Dou só esta ideia,de cerca de 100 alunos a fazer a prova final a esta cadeira em Junho,só(e só mesmo !!),passavam cerca de 10 alunos.Agora,tenham lá uma ideia do que era ter Matemática na Faculdade.Agora,esta notícia destas reprovações a Matemática no Secundário em nada me surpreende !! Cada ano para ano vai ser muito pior !!

  9. NT says:

    Fazem lembrar a treta da tabuada… Nunca decorei e nem sei…
    Aprendi a do 2, 3 e 5(quem não sabe essa… já agora a do 10) mas com essas 3 posso fazer todas as outras. Tipo 8 X 4 (não sei)… Mas sei 8 x 2 = 16 e sei que 16 x 2 é 32 portanto 8 x 4 é 32.. faço as contas assim de cabeça em vez de estar a ‘cantar’ a tabuada até chegar ao 8 x 4 e como sei fazer as contas de multiplicar (não estão decoradas) facilitam imenso as divisões… Agarrando no mesmo exemplo 32 / 4 = (32 / 2) / 2 = 8 à primeira vista parece complicado mas não é. Não sei onde aprendi isso assim mas sempre fez mais sentido do que estar a decorar.

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