Europol: Algoritmos que detetam crimes antes de acontecerem?
Com a tecnologia a evoluir constantemente, as forças policiais e de investigação têm também de melhorar as suas "armas" de combate ao crime. Com o objetivo de regular a cooperação da Europol com os organismos privados, um novo regulamento permite à agência recolher os nossos dados para "investigação e inovação" de forma a criar ferramentas de prevenção de crimes.
Estando em causa a privacidade, especialistas alertam para a perda de liberdade.
Europol pode recolher e processar dados de indivíduos mesmo que não tenham cometido crimes
Um novo regulamento, que entrou em vigor esta semana, vai dar à agência policial europeia Europol o poder de recolher e processar dados de indivíduos mesmo que não tenham cometido crimes, mas os especialistas sublinham que este não é o único perigo que as pessoas correm, revela a CNN Portugal.
Segundo Elsa Veloso, advogada especialista em proteção de dados...
Entregar a nossa privacidade a troco de segurança um dia vai custar-nos a nossa própria liberdade
Os dados dos cidadãos vão ficar vulneráveis. Há mais acessos, há uma quantidade cada vez maior de dados disponíveis. Este regulamento prevê a criação de um novo capítulo, chamado 'Investigação e Inovação', que passa pela experimentação de algoritmos em grandes bases de dados para tentar encontrar correlações. As pessoas não estão protegidas
A União Europeia decidiu alargar os poderes da agência, dando particular atenção à cooperação com empresas privadas e na área da “investigação e inovação”.
A Europol pode assim tratar os dados de qualquer cidadão mesmo que não tenha cometido qualquer crime. A explicação utilizada pelos autores do documento prende-se com a fundamentação técnica de “evitar a parcialidade na tomada de decisões algorítmicas”.
Os dados obtidos pela Europol podem ajudar a criar “ferramentas de combate ao crime” com características preventivas. Ou seja, um mecanismo tecnológico capaz de prever crimes antes de estes acontecerem e que recorre à análise de quantidades maciças de dados na tentativa de encontrar padrões que denunciem possíveis atividades criminosas.
A Agência da União Europeia para a Cooperação Policial, também conhecida como Europol, é a agência da força de aplicação da lei da União Europeia formada em 1998 para lidar com a inteligência criminal e combater o grave crime organizado.
Este artigo tem mais de um ano
Ficção a ser tornada realidade AGORA mesmo, não precisamos esperar mais… Minority Report
O comentário que eu ia fazer 🙂
Ui… Medo! Muito medo!
Será que também vão contratar o “Mr. John Reese” e o “Harold Finch”.
Quando fizerem esse sistema, espero bem que o chamem de Samaritan. eheheheheh
Minority Report
Crimes no algoritmo da Europol: pronomes errados, so existem 2 sexos, homens nao podem engravidar, liberdade de expressao, protestos contra a corrupcao na europa, george Soros, tvi-cnn,… . etc
Achas mesm que a Interpol está interessada nesse tipo de ‘crimes’ que apontaste?
infelizmente já é possível 🙁
Para deter alguém têm que ter provas de que um crime foi cometido. Se não prenderem alguém sem que se tenha cometido um crime, esse alguém pode processar quem a prendeu e o respetivo estado.
ops!! um “não” a mais.
Não é preciso prender, basta dissuadir, para que o crime nem sequer ocorra.
Person of Interest
minority report e person of interest! e a coisa não corre nada bem em nenhum dos casos….
Ainda o Tom sonhava com o TopGun 2 e mal ele sabia que teria de criar o novo Minority Report – Interpol
Um crime antes de acontecer não é um crime!
Isso nunca vai funcionar porque quem chefia uma coisa dessas é um ser humano e consequentemente imperfeito e sujeito a pressões, chantagens, ameaças de morte e tem sempre uma agenda política ou ideais próprios para usar isso a seu favor.
Venham as máquinas. Uma A.I. hoje em dia sem ser controlado por humanos era útil para juntarmos o mundo todo a combater os robots, bem precisamos porque caso contrário temos de nos matar uns aos outros, não há outra hipótese!
Para não falar que, sendo um algoritmo, ele irá funcionar com certos parâmetros e podem isolar ou não certos individuos que se afirmam como qualquer suspeita. Por exemplo, esse sistema, caso entrasse efetivamente em “produção”, ter uma base de dados de individuos como certos políticos e certos banqueiros que podiam estar “marcados” como gente de bem e que nunca poderiam analisar informações deles ou de pessoas próprias deles. Aliás… dentro de um sistema desses, basta eu comprar químicos para fazer bombas e mandar faturar com números de contribuinte que não o meu para pôr a polícia toda à procura desses números como terroristas.
*como acima de qualquer suspeita
Certos “crimes” serão cometidos em legitima defesa contra regimes que nos possam oprimir.
Já vi este filme. Correu mal.
Os crimes que oprimem e os crimes que escondem crimes como os crimes que todos vêem mas olham para o lado, crimes atrás de crimes numa ” evolução ” criminosa … dados os crimes em prol dos dados …
o WEF já está a tratar de “prever” muita coisa…
Já seremos criminosos antes do crime acontecer, só porque sim! Havendo Glitch….. O que acontecerá…. Futuramente teremos de voltar á guerra para voltar a conquistar a nossa Liberdade. O filme exterminador não andará longe da nossa própria realidade??