O balão chinês que sobrevoou os Estados Unidos da América (EUA) tem integrado as manchetes dos últimos dias e a tensão entre os dois países tem, consequentemente, aumentado. Assim sendo, e conforme haviam avisado, os americanos colocaram seis entidades chinesas na sua lista negra.
Embora o Pentágono garanta que o balão abatido pela força Aérea dos EUA estava a ser usado para espionagem militar, a China negou e disse que se tratava de equipamento destinado a “fins meteorológicos e científicos”. Apesar disso, o Commerce Department dos EUA adicionou seis entidades chinesas a uma lista negra de exportação. Uma vez na lista, as empresas visadas verão a exportação de tecnologia do país dificultada.
Na sexta-feira, o mesmo departamento americano explicou que as cinco empresas chinesas, bem como o centro de investigação, estavam a apoiar “os esforços de modernização militar da China, especificamente os programas aeroespaciais do Exército de Libertação do Povo, incluindo dirigíveis e balões”.
A utilização de balões de alta altitude viola a nossa soberania e ameaça a segurança nacional dos EUA. A ação de hoje deixa claro que as entidades que procuram prejudicar a segurança nacional e a soberania dos EUA ficarão impedidas de aceder às tecnologias dos EUA.
Garantiu Alan Estevez, subsecretário do Commerce for Industry and Security dos EUA, numa declaração, na sexta-feira.
As seis entidades chinesas adicionadas à lista negra dos EUA incluem:
- Beijing Nanjiang Aerospace Technology Co
- China Electronics Technology Group Corporation 48th Research Institute
- Dongguan Lingkong Remote Sensing Technology Co
- Eagles Men Aviation Science and Technology Group Co
- Guangzhou Tian-Hai-Xiang Aviation Technology Co
- Shanxi Eagles Men Aviation Science and Technology Group Co
Conforme garantiu, a Casa Branca vai estudar esforços mais amplos, com o objetivo de “expor e abordar” as atividades de vigilância da China que ameaçam a segurança nacional dos EUA e dos seus aliados.