Pplware

Escolhas PPLWARE 2010

Durante o ano de 2010, o pplware.com foi palco de muitas novidades. Testámos alguns dos mais mediáticos gadgets, apresentámos os mais apetecidos programas e serviços que vieram revolucionar o mercado tecnológico.

2010 foi sem sombra de dúvida uma dos mais produtivos anos, da última década, ao nível tecnológico.  Assim, não terminaremos o ano sem dar a nossa opinião sobre diversas áreas importantes, sobre segmentos de hardware e software. Por experiência do grupo de análise e trabalho, agrupámos uma série de conceitos e de informações que posicionaram criteriosamente os eleitos nos locais de destaque.

Quais são as nossas escolhas? E as suas escolhas?

Para avaliar de forma concreta o mercado tecnológico, colocámos os seguintes segmentos em análise e os seus respectivos players:

Hardware

a) Computador pessoal: Apple MacBook Air 13″ Os computadores pessoais, no qual incluímos os desktops, netbooks e notebooks, destacaram-se pelo preço mais acessível e por algumas novidades tecnológicas mas sem haver um claro desenvolvimento e progresso nesta área. As marcas limitaram-se a trabalhar o design e a colocar modelos nas várias “camadas” desse mercado.

Assim, em termos de conjunto, destacou-se já no último terço do ano a Apple ao apresentar o MacBook Air. Uma máquina conceptual, recheada com tecnologia de ponta e com um design absolutamente inovador e progressivo.  Não foi, no entanto, um ano de grandes movimentações e de grandes inovações.

b) Smartphone: iPhone 4 Foi, provavelmente, o gadget que mais tinta fez correr na comunicação social. O caso Antennagate e todos os mercados sedentos de inovação, proporcionou à Apple um forte aumento das suas receitas na distribuição pelo mundo do iPhone da quarta geração.

Este smartphone foi alvo de atenção por alguns pontos inovadores e por uma imagem completamente revolucionária dentro da filosofia Apple para o iPhone. Os materiais “generosos” com que o iPhone 4 foi construído, a tecnologia colocada num ecrã cada vez mais importante e o hype criado em volta deste, ditaram que fosse o escolhido para smartphone do ano. Os possíveis concorrentes foram caindo pelo caminho.

Era grande a expectativa de um ano muito produtivo para o Nexus da Google mas o mercado ditou o seu afastamento, o que levou a que esta máquina estivesse grande parte da sua vida, neste ano, completamente isolado no foco das atenções.

c) Consola: Wii Embora esta consola não tenha a projecção mediática que a XBOX conseguiu no último semestre deste ano, e não tenha a qualidade de títulos que a PS3 disponibiliza aos seus utilizadores, mostrou ser a consola familiar, a mais procurada e aquela capaz de entrar em qualquer lar.

Sem grande poder de processamento foi, no entanto, inovadora na utilização de dispositivos de interacção sensorial com os jogos e com os serviços que a Nintendo disponibilizou.

Esta consola destacou-se também por ser a primeira a massificar a utilização de sensores nos comandos, permitindo uma jogabilidade mais  interactiva entre o jogador e o jogo. Foi o mote para outras tecnologias adoptarem este método.

d) Gadget: iPad Este título está a ser atribuído por todo o mundo. Se há uma entoação absolutamente comum é sobre o iPad como gadget do ano.

Lembro que foi a nossa aposta e que tudo o que projectamos para este gadget foi conseguido. Não havia que enganar e desde o mais jovem ao mais idoso, todos têm uma opinião positiva e de desejo face ao primeiro tablet vendido de forma transversal entre idades, sectores e áreas profissionais.

Tal foi o seu sucesso que outras marcas lançaram-se numa produção em força para estarem representadas neste mercado, chegamos recentemente a deixar os 20 tablets concorrentes ao iPad. Foi inovador em muitos aspectos mas o conceito foi largamente propagado.

As suas capacidades permitem a sua utilização em todos os sectores e a Apple alcançou uma forte campanha de marketing sobre os mais poderosos players do mercado informativo.

Os maiores e influentes meios de comunicação e as marcas mais apetecidas desenvolveram aplicações para o iPad dando mostras e passando o conceito e a necessidade. Será o grande trunfo – a versão 2 do iPad – da Apple para 2011.

e) Inovação: Kinect Esta foi a porta para o que será a perfeita interactividade homem/máquina. A Microsoft deu um salto no mundo da jogabilidade ao acrescentar apenas o jogador, sem recurso a qualquer comando, ao dispositivo, fazendo que este o reconheça e obedeça aos seus movimentos.

O Kinect inclui uma câmara, sensores de áudio (capacidade de reconhecimento de vozes e também de rostos) e tecnologia de sensor de movimento que acompanha 48 pontos de movimento do corpo humano a 30fps por segundo, ligando-se directamente à consola da Microsoft.

A Sony embora tenha uma consola com argumentos mais apetecidos, apenas apresentou o Move, não avançando numa linha de novidade e não acrescentou novidade ao segmento. Foi sem margem para dúvida o dispositivo inovador de 2010.

f) Placa gráfica: ATI Radeon HD5970 Este mercado abrandou consideravelmente, isto advém de uma utilização mais concentrada de notebooks e netbooks. O mercado dos desktops está paulatinamente a passar de influente a residual.

O conceito mobilidade está implementado e é irreversível. Desta forma, estes dispositivos, têm um mercado menor. Esta escolha deve-se, simplesmente, à melhor conjugação qualidade/preço existente no mercado.

Para quem aprecia ter na sua máquina um expoente máximo no que respeita a poder de processamento gráfico, então esta foi sem dúvida a eleita do ano.

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Software

a) Antivírus: ESET Smart Security 4 Entramos num segmento que não esteve tão activo no último ano. O malware, embora sempre preocupante, esteve muito bem controlado, do ponto de vista do conhecimento e sua identificação.

Existem ainda muitos utilizadores fortemente castigados pelo malware e este é uma das maiores causas de quebra de produtividade ao nível empresarial. No ano que agora termina, várias marcas foram-se destacando: a Panda lançou vários produtos e teve uma ascensão, face ao seu produto redesenhado e menos intrusivo. A Norton também esteve mais activa no segundo semestre de 2010 onde apresentou a sua suite para 2011 e com isso deu uma rejuvenescimento à sua imagem, no entanto foi a estabilidade, a segurança presente mas discreta que deu a continuidade da preferência pela ESET.

O Smart Suite 4 foi o produto que se destacou pela sua homogeneidade e versatilidade no combate ao malware.

b) Produtividade: Microsoft Office 2011 Mac A Microsoft, embora tenha lançado a sua suite de produtividade Microsoft Office 2010 para Windows, foi com o Microsoft Office 2011 para Mac que se destacou.

O próprio Steve Jobs admitiu que foi feito um trabalho notável, tendo sido trazida ao mundo Apple a mais poderosa e completa suite de trabalho da Microsoft, limpando uma imagem catastrófica que anteriormente tinha deixado com a suite 2008 para este sistema operativo.

Deixamos a nossa análise ao produto onde foram frisados todos os mais relevantes pontos melhorados e onde foi apresentado o argumentário da Microsoft à mercado Apple. O iWorks cresce a bom ritmo mas agora tem uma longa e árdua tarefa até chegar à qualidade e funcionalidade do Microsoft Office 2011.

c) Sistema operativo smartphone: Android O Android da Google é considerado por muitos como o sistema operativo do momento e a verdade é que a ele se deve muito o crescimento do mercado dos smartphones.

De acordo com um estudo levado a cabo pela IDC (International Data Corporation), o Android é responsável por 82% das vendas de smartphones, valor referente ao terceiro trimestre de 2010 em comparação com igual período de 2009. Em termos de números de equipamentos vendidos com Android, isto significa cerca de 251 mil unidades.

Foi, na nossa opinião quem se destacou neste ano pelo seu desenvolvimento. Em Janeiro deste ano estava um sistema operativo muito verde, mas ao longo dos meses que se seguiram, a Google apresentou uma sistema que será o mais usado num futuro próximo. A Apple não conseguiu o mesmo efeito com o iOS onde a mais recente versão, o iOS 4.2 apenas veio limar arestas e acrescentou muito pouco em termos de desenvolvimento.

d) Sistema operativo PC: Microsoft Windows 7 Não foi um ano de revelação, é verdade, mas este foi um sistema operativo importante numa altura crucial para a Microsoft. Foi considerado o mais influente pois fez abrandar e arrefecer o mercado Linux, mais concretamente o Ubuntu. O Windows Vista abriu as portas ao Ubuntu e este cresceu significativamente na escolha dos utilizadores.

Falava-se mesmo na sua adopção nos netbooks e que 2010 seria o ano de viragem. Na verdade o Windows 7 veio afastar essa visão e as mais recentes versões do Ubuntu não trouxeram grande incentivo ao segmento.

O Snow Leopard não evoluiu de forma a ser concorrente ou a ser visto como um sistema de massas. A Apple sabe que o segmento onde se desloca está “cansado” do método usado e partiu já para uma nova filosofia. Apresentou o Lion e desta forma entregou os restantes pontos que ainda guardava num embate com o Windows 7.

O ano 2010 foi a sustentabilidade do Windows 7 como uma estrutura de futuro para a Microsoft, quer ao nível da performance quer ao nível da segurança.

e) Browser: Google Chrome Este foi o browser que mais cresceu em 2010. Actualmente na versão DEV 10, está cada dia mais maduro e a sua quota de mercado é já significativa, face ao início do ano.

Os seus concorrentes mais directos, o Firefox, Internet Explorer e Safari, estão a consolidar versões e, no caso do Safari, está virado para o seu interior onde a homogeneidade com os iDevices é uma prioridade.

Havíamos já referido que depois de aberta a porta das extensões para o Chrome, este iria aglutinar a preferência do cibernauta. A sua imagem de “leve” e pouco “gulosos” dão a este browser alguma vantagem.

Enquanto o Firefox não lançar a tão esperada versão 4 e o Internet Explorer andar a brincar aos standards este será o rei das versões e a cada novo mês salta mais uma cá para fora. Não houve um incremento face ao ano anterior em termos de novidade, no entanto pelo pouco que apareceu, o Chrome foi quem mais se destacou.

Serviço Web

a) E-mail: Gmail Web-based Aqui não haverá muito a dizer pelo que mais um Ano a Google destacou o seu serviço de mail nos serviços web. O Gmail é hoje uma ferramenta importantíssima no meio profissional e no meio não profissional. Além disso, com a inclusão de voz e vídeo às capacidades deste serviço, o Gmail está uns passos à frente dos seus concorrentes.

Simples, leve e omnipresente, será difícil destronar o líder.

b) Alojamento: Dropbox O termo Cloud Computing foi o mais usado em termos de “novidade” da Internet de 2010. Muitos serviços nasceram, grandes e bons serviços profissionais, muitos estão hoje de forma gratuita ao serviços de cada um de nós e foi aqui que o Dropbox se destacou.

Simplicidade, capacidade evolutiva e a custo zero. Podemos ter um espaço na cloud onde tudo o que fazemos é sincronizado entre o nosso computador com Windows, com Mac ou com Linux e interage com os conteúdos do nosso Android, iPhone, Symbian… entre outros… é a era da cloud, é a era do multi-plataforma e a era do multi-toque… serviços como o Dropbox serão os mais usados em 2011 e este que leva já cunho de confiança e qualidade.

c) Rede social: Facebook O Facebook foi a marca que mais se destacou nas redes sociais e é, provavelmente, a marca que irá fazer alguma sombra à Google nos próximos anos.

Hoje em dia as redes sociais estão fortemente implantadas na vida das pessoas. São adolescentes que começam a ter o seu perfil na Internet e passam informações aos seus amigos e familiares, são os idosos que partilham na rede a sua vivência e trocam conversas com o mundo, partilhando opiniões.

No mundo profissional esta é uma rede uma todos querem estar, inclusive as empresas como forma de publicidade. Um marketing de proximidade que aumenta consideravelmente a partilha de opiniões, a partilha de emoções, desejos, conhecimentos, gostos e culturas. É hoje uma forte estrutura empresarial e o seu fundador, Mark Zuckerberg foi considerado a Personalidade do Ano 2010, pela famosa revista Times.

Este ano bateu o Google.com em termos de visitas e foi o termo mais procurado no Google. Isto é um prefácio de uma história que já conhecemos e que iremos ver “remasterizada” em 2011 num filme de crescimento, aumento da estrutura de oferta e domínio do sector.

Em resumo: Facebook é uma rede social lançada em 4 de Fevereiro de 2004. Foi fundado por Mark Zuckerberg, um ex-estudante de Harvard. Inicialmente, a adesão ao Facebook era restringida e apenas tinham acesso aos estudantes da Universidade Harvard. Dois meses mais tarde abriu o acesso ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), à Universidade de Boston, ao Boston College e a todas as escolas Ivy League. Hoje é um rede com mais de 500 milhões de utilizadores activos e uma das mais fortes marcas no mundo da tecnologia.

d) Vídeo: Vimeo Este é um serviço que tem estado sob forte vigilância das grandes empresas. Não só pela qualidade do seu crescimento mas como um possível concorrente à altura do todo poderoso YouTube.

Obviamente que a sua influência é relativa perto do que representa hoje o YouTube na vida das pessoas, no entanto a sua evolução tecnológica tem oferecido aos seus utilizadores experiências mais ricas. Foi difícil esta escolha, face a um segmento que evoluiu para formatos compatíveis com os iDevices, onde o HTML5 foi o prato escolhido e onde o HD foi a grande evolução e progressão.

Vamos este ano destacar o Vimeo mas o YouTube está mesmo à perna.

e) Fotografia: Picasa Picasa ou Flickr? Foi outra escolha difícil. O Picasa foi quem mais evoluiu e criou serviços contíguos (cliente para desktop, plugins, etc…). Aumentou a sua influência ao disponibilizar o seu cliente para Windows, Mac e Linux, aproximando assim os mundos e aumentado a oferta para além do serviço web based.

A Google tornou o Picasa numa ferramenta de melhoramento de imagem e deu-lhe a categoria de Cloud para agregar e partilhar imagens na Internet. Será assim o que mais evoluiu em 2010.

f) Suite online: Google Docs Aqui temos várias alternativas, como o Microsoft Web Apps ou Zoho, mas ainda não estão ao nível do Google Docs em termos de recursos oferecidos. A Microsoft dotou a sua oferta com uma amostra da sua suite de produtividade, o Office e colocou na cloud alguns serviços. A limitação, tendo em conta o produto vendido, faz com que se destaque a oferta da Google.

Cooperação entre utilizadores e suporte para vários serviços, fazem deste serviço a nossa escolha de 2010.

Categoria Especial

Marca do Ano: Apple

Atribuímos esta escolha à empresa que mais, a nosso ver, se destacou no mercado tecnológico nas mais diversas áreas e que teve, consequentemente, o maior crescimento durante este ano.

Pelo peso que teve no mercado tecnológico, pelo crescimento, pelo poder de influenciar o mercado e pela capacidade de inovação foi a nossa ESCOLHA PPLAWARE 2010 para a Marca do Ano. A sustentar estas afirmações estão os resultados da marca nos mercados financeiros ocupando as primeiras posições com um dos maiores crescimentos no Ano de 2010.

Votação

Convidamos agora o leitor a participar na votação, disponível abaixo, para que possamos saber se as nossas escolhas estão ou não de acordo com a generalidade.

Como são muitas categorias e cada uma delas pode incluir uma grande quantidade de produtos, optámos por criar uma votação condensada onde nos poderá dizer, caso discorde bastante, a sua opinião.

A opinião dos leitores será divulgada posteriormente e actualizada de acordo com o que nos chegar.

Concorda com as nossas escolhas?

(polls)

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