As empresas de tecnologia chinesas estão a deixar a Rússia. Segundo informações de pessoas familiarizadas com o assunto, esta desistência do mercado russo deve-se às sanções paralisantes que a comunidade internacional impôs à região, após a invasão da Ucrânia.
Tecnológicas, algumas do mercado dos smartphones, sentem que as sanções, principalmente no que toca às transações financeiras, são um forte impedimento para a rentabilidade da marcas.
China faz pressão para as empresas do país não saírem da Rússia
Empresas de tecnologia como Lenovo Group Ltd. e Xiaomi Corp. estão a restringir as encomendas para a Rússia, pois as sanções dificultam as operações financeiras no país, disseram fontes ao The Wall Street Journal.
Apesar de haver já fortes evidências, várias empresas chinesas evitaram anunciar publicamente quais firam as razões para deixarem de apostar na Rússia. Isto porque há pressões do governo chinês para as empresas lutarem contra as sanções ocidentais.
O Ministério do Comércio da China disse às empresas em abril que “não se devem submeter à coerção externa e fizessem declarações externas impróprias”, segundo o Jornal.
A SZ DJI Technology Co. é uma das poucas empresas chinesas que disse que interromperá os negócios na Rússia e na Ucrânia até novo aviso. Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, houve um êxodo de empresas ocidentais a condenar o ataque russo.
No entanto, as empresas chinesas têm uma linha dura a seguir, já que a China é uma das poucas nações que ficaram ao lado da Rússia. O gigante asiático recusou-se a culpar a Rússia pela guerra e condenou a resposta do Ocidente para isolar a Rússia.
Apesar da condenação do Ocidente, as empresas tiveram que trabalhar para permanecer em conformidade, pois as empresas de chips dos EUA ameaçaram não fornecer às empresas chinesas se não cumprirem as sanções internacionais, observou o o WSJ.