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Em janeiro houve mais 74% demissões nas empresas tecnológicas do que em dezembro

Estamos apenas com uma semana do mês de janeiro, mas a situação não parece estar nada fácil para o mercado tecnológico, especialmente se falarmos da força de trabalho das empresas do setor.

Segundo os últimos dados apurados, só neste mês de janeiro de 2023 já foram despedidas 74% pessoas a mais comparativamente ao passado mês de dezembro de 2022.


Janeiro foi um forte mês em demissões no mundo tecnológico

O ano de 2023 já começou, mas parece que muitas pessoas não estão a começar com o pé direito. De acordo com os dados revelados pelo Layoffs Trackers, até agora, neste mês de janeiro, já foram demitidos 29.686 funcionários num total de 27 empresas do setor tecnológico. Se compararmos com o mês de dezembro de 2022, vemos que este é um valor significativamente superior pois no último mês do ano passado foram demitidos 17.074 trabalhadores de empresas tecnológicas. Em termos percentuais, podemos então referir que em poucos dias de janeiro já foram despedidas 74% pessoas a mais deste ramo comparativamente a todo o mês de dezembro.

Tal como vemos pelo gráfico abaixo, o mês de novembro de 2022 foi particularmente difícil, havando um recorde de mais de 71.000 demissões no setor tecnológico em todo o mundo. As empresas Meta, Amazon, HP, Twitter e Cisco são as líderes no que respeita aos despedimentos de pessoal.

Segundo os detalhes, a Amazon é responsável por mais de metade destes cortes e já havia confirmado que iria despedir mais pessoas do que o estimado. Os dados mostram que a empresa pretende demitir cerca de 18.000 funcionários quando a estimativa inicial era de 10.000 demissões. Esta acaba por ser uma consequência das contratações rápidas devido à pandemia da COVID-19.

Já a Salesforce, empresa de software na cloud sediada em São Francisco, vai demitir 8.000 trabalhadores, o que representa 10% da sua força de trabalho. Algumas empresas ligadas às criptomoedas também vão demitir em massa como, por exemplo, a Genesis que vai ficar sem 30% dos seus trabalhadores, ou a Silvergate que vai demitir 40% da sua equipa.

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