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Elon Musk quer reconstruir a Faixa de Gaza e promete acabar com a propaganda do Hamas

Elon Musk visitou Israel para oferecer a sua ajuda no conflito armado. Na sequência de publicações anti-semitas no X, o magnata decidiu deslocar-se à zona de guerra para se encontrar com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e discutir os pormenores do seu envolvimento na reconstrução da Faixa de Gaza.


 

Ofensiva militar israelita está a tentar evitar a morte de civis

De acordo com uma reportagem da CNBC, Elon Musk e Netanyahu visitaram Kfar Aza, um kibutz perto de Gaza onde o Hamas matou dezenas de israelitas a 7 de outubro. O proprietário do X encontrou-se com as famílias das vítimas para ouvir a sua experiência dos ataques. Em seguida, o primeiro-ministro e um representante das Forças de Defesa de Israel (IDF) mostraram a Musk vídeos dos acontecimentos.

Foi chocante ver a cena do massacre, ou uma das cenas dos massacres. É perturbador, especialmente nesse vídeo, ver a alegria que estava a ser experimentada por pessoas que estavam a matar civis inocentes, incluindo crianças e bebés.

Disse Elon Musk durante uma transmissão em direto do local.

Elon Musk defendeu a resposta de Israel e afirmou que a ofensiva militar está a tentar evitar a morte de civis. Apesar das evidências de que o governo de Netanyahu bombardeou hospitais e abrigos, Musk disse que há uma diferença em relação ao Hamas.

Israel tenta evitar a morte de civis e faz tudo o que pode para evitar a morte de civis. E não há alegria expressa.

Disse ele.

O executivo do Twitter comprometeu-se a ajudar Israel no processo de reconstrução quando a guerra terminar. O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar confirmou que a trégua entre Israel e o Hamas será prolongada por mais dois dias.

 

Elon Musk compromete-se a desradicalizar a Faixa de Gaza

Em resposta à oferta de Elon Musk, o primeiro-ministro de Israel disse que primeiro era preciso livrar-se do “regime venenoso” que o Hamas representa. O dono do X afirmou que faz sentido neutralizar aqueles que tencionam matar e depois concentrar-se em acabar com a propaganda.

O desafio é como se livrar daqueles que estão empenhados em assassinar judeus, minimizando as baixas civis e, em última análise, parando o tipo de propaganda que convence as pessoas a matar.

Mencionou. Elon Musk também aproveitou a oportunidade para criticar os protestos anti-israelitas, afirmando ser “perturbador” ver o apoio disfarçado ao Hamas.

Numa reunião agendada com o governo israelita, Elon Musk irá abordar a questão do antissemitismo online. A discussão surge num momento chave para o proprietário do X, que tem sido alvo de acusações de apoio ao discurso de ódio contra os judeus na sua plataforma. Uma publicação no início de novembro levou a Comissão Europeia e dezenas de empresas a suspender a publicidade no X.

A viagem a Israel parece ser uma tentativa desesperada de Elon Musk para recuperar a confiança dos anunciantes na sua plataforma. Há alguns dias, representantes de grandes marcas pediram a Linda Yaccarino que abandonasse o cargo de diretora-geral do X. Yaccarino entrou no jogo do seu chefe e alguns especialistas acreditam que estas ações acabarão por prejudicar a sua reputação.

 

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