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Donald Trump: Vírus, Spam ou actualização de segurança?

Donald Trump ganhou as eleições presidenciais dos Estados Unidos da América. O mundo está ainda a digerir este acontecimento, mas é um facto. Em Janeiro de 2017 Donald John Trump será o 45º Presidente dos Estados Unidos.

Para o mundo da tecnologia, qual será o impacto?

Donald Trump: vírus, hoax ou update de segurança?

Numa campanha muito pouco ortodoxa, muitos foram os líderes das grandes empresas tecnológicas norte-americanas que viraram as costas a Trump e vieram a público fazer campanha por Hillary Clinton. Tirando Peter Thiel, co-fundador do Paypal, praticamente todas as grandes empresas de tecnologia estavam declaradamente contra o candidato republicado e houve mesmo quem fosse mais radical e, na abertura do site da empresa que liderava, colocasse a frase Fuck Trump.

A gigante Google e o Facebook criticaram publicamente Trump, mas não lhe retiraram, contudo, o apoio tecnológico durante alguns eventos da sua campanha. A Apple decidiu manter-se fora e não contribuir, como havia feito no passado, com a doação de tecnologia ou dinheiro para apoiar as convenções republicanas e democratas.

Durante a campanha eleitoral, principalmente, sobre o caso do atirador de San Bernardino, Trump, num comício na Carolina de Sul, pediu aos norte-americanos para boicotarem a Apple. Mas não foram certamente esquecidas as declarações sobre os emigrantes, as minorias e as mulheres, que levaram a empresa de Cupertino, assim como a Microsoft, Google, Facebook e outras, a criticar publicamente o candidato.


Deixe-nos a sua opinião: Poderá a presidência de Trump afectar o mundo da Tecnologia?

 

Mas poderá ser o apocalipse da tecnologia?

Sendo ainda um tempo difuso de analisar, as conclusões preliminares retiradas pelos analistas referem que as grandes decisões sobre as políticas das empresas de tecnologia não passam directamente por Donald Trump e que, por isso, poderá não ter uma acção directa no desempenho dessas empresas e serviços.

Contudo, há já uma onda de impacto pessimista que pode, num futuro imediato, causar algum stress e abrandamento no que toca ao investimento nestas áreas.

 

E-mails que tramaram Hillary Clinton

A tecnologia está intimamente ligada a esta eleição. Um dos factores que pendeu contra a candidata democrata foram alguns dados sobre correspondência electrónica encontrada pelo FBI, cerca de 10 mil e-mails que Hillary, à data em que era Secretária de Estado dos EUA, tinha alojados num servidor privado.

Estes e-mails, pela natureza do cargo que ocupava, poderiam conter informações secretas que, se publicadas, colocariam em risco não apenas interesses políticos e económicos, mas também vidas de funcionários americanos envolvidos em operações ligadas à área de segurança no exterior. Donald Trump, candidato republicano à Casa Branca, passou a usar o caso para atacar Hillary, e chegou a sugerir que o presidente da Rússia, Vladmir Putin, “hackeasse” a democrata para procurar outros e-mails relacionados.

 

Site de imigração do Canadá “crashou”

As reacções não se fazem sentir apenas na população americana e há já quem queira fugir dos Estados Unidos. Assim, o website dos serviços de imigração do Governo do Canadá, logo após os resultados começarem a ficar mais definidos, recebeu tantos pedidos de informação que “crashou”.

O mundo agora está expectante quanto às promessas deixadas pelo candidato republicano Donald Trump. A tecnologia é cada vez mais o ponto forte e fraco de um político, podendo rapidamente servir de canal de propagação mas também ser o pecado mortal.

Como será agora o mundo com o Presidente Donald Trump?

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