… devido a questões de segurança.
Ao longo dos últimos anos, a China tem ganho um especial destaque no panorama tecnológico mundial. Por um lado, as empresas de tecnologias têm tido um crescimento significativo e, por exemplo, no caso dos dispositivos móveis especula-se até que em breve possam ultrapassar, à escala mundial, empresas como a líder Samsung. Por outro lado, o Governo chinês já é bem conhecido pelas medidas radicais nesta área.
A vítima mais recente foi a Apple que agora se vê impossibilitada de vender equipamentos para a Administração Pública chinesa.
Com 1,35 mil milhões de habitantes registados, a China é um dos países mais populosos do mundo. De acordo com o site Cult Of Mac e o Bloomberg, o Governo chinês baniu da Administração Pública 10 equipamentos Apple, como o iPad ou Macbook, uma vez que estes representam uma ameaça para os serviços ao não garantirem os requisitos de segurança necessários.
Depois de ter banido o uso do Windows 8 da Microsoft, o Governo chinês proíbe agora o uso de equipamentos da marca Apple e também a aquisição de novos equipamentos à marca de Cupertino. Desta forma o Governo passa a controlar a influência que empresas como a Apple possam ter no seu país.
Vendas Apple na China
De referir que de acordo com o último relatório de vendas da Apple, a China representa cerca 16% das receitas, o que se traduz em cerca de $37.4 mil milhões de dólares. As vendas de iPads naquele país cresceram cerca de 51% e as vendas de Macs aumentaram 39%, isto para o consumo doméstico e empresarial.
O mercado chinês é muito apetecível para as empresas tecnológicas, tendo em conta o elevado número de habitantes. No entanto, o Governo chinês tem sido uma “barreira” à entrada de empresas ocidentais, tendo optado pelos produtos do próprio país dando prioridade a parcerias realizadas (ex: Kylin – A distribuição Linux do Governo Chinês e Canonical).