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Desemprego e Redes Sociais!

Já por várias vezes, foi discutido aqui no Pplware a crescente importância das redes sociais no nosso quotidiano. Talvez, com o Facebook à cabeça, cada vez mais as redes sociais embrenham-se em todas as áreas do nosso dia-a-dia e adoptam uma cada vez maior diversidade de usos, objectivos e missões.

Já presenciámos fenómenos de revoltas sociais despoletadas por elas, já vimos manifestações sociais organizadas por elas, existem n exemplos de empresas/companhias/organizações que usam as redes sociais como montra para os seus produtos/serviços…

Enfim, toda este vasto e maciço uso das redes sociais vai-lhes conferindo naturalmente, uma maior importância, e desta vez venho indicar-vos um estudo relacionado com um outro fenómeno cada vez mais visível e, nos tempos que correm, cada vez mais crucial para a população no geral, e desempregados no particular – Procura de Emprego nas Redes Sociais.

Um estudo levado a cabo pela Lee Hecht Harrison, revelou recentemente que as Redes Sociais Profissionais são cada vez mais utilizadas na procura de emprego.

Assim sendo, a Transitar, empresa especialista em processos de transição de carreira, divulga os resultados do estudo sobre a utilização das RedesSociais Profissionais na Península Ibérica, realizado pela Lee Hecht Harrison, da qual éGlobal Partner exclusivo em Portugal. O estudo conclui que 51 por cento dos inquiridostêm uma conta activa numa Rede Social Profissional, a média de idades dos utilizadoressitua-se entre os 35 e os 44 anos e 75 por cento dos utilizadores possuem formaçãoacadémica superior.

Regista-se ainda uma forte predominância do sexo masculino nestas plataformas.

Longe de serem o recurso definitivo na procura de emprego, as Redes SociaisProfissionais (RSP) afirmam-se cada vez mais como um complemento às ferramentas tradicionais de envio de currículos e entrevistas pessoais, permitindo estabelecer redes de contacto que podem abrir muitas portas. Aos profissionais, dão a possibilidade demostrarem o seu currículo e as suas recomendações a uma audiência global. Já os empregadores encontram nas RSP milhões de possíveis candidatos.

De acordo com o estudo, 55 por cento dos utilizadores recorre às RSP com o objectivo de ampliar a sua rede de contactos, metade utiliza as redes sociais profissionais para estabelecer novos conhecimentos, participar em debates e trocas de ideias que lhes permitam estabelecer contacto com profissionais de ideias similares.

Quanto aos profissionais de Recursos Humanos, 54 por cento afirma ter já recorrido a estas redes sociais para recrutar candidatos, tirando partido dos perfis constantemente actualizados e das referências directas. Porém, 52 por cento afirma poder retirar um candidato de um processo de selecção de acordo com o seu “rasto digital”. Os candidatos devem, por isso, ter especial cuidado com o “rasto digital”, ou seja, com as informações relativas a si publicadas na Internet ao longo dos anos – em espaços como blogues, fóruns, Twitter ou perfis públicos, seja através de textos, mensagens ou fotografias – algumas fáceis de controlar, outras bastante difíceis.

Outras conclusões do estudo indicam que:

Aos utilizadores de Redes Sociais Profissionais, a Transitar recomenda:

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