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Depoimento de Mark Zuckerberg ao Congresso já é público

Todo o processo que o Facebook tem passado, associado ao escândalo que surgiu com a utilização dos dados dos utilizadores pela Cambridge Analytica, tem levado a várias mudanças importantes nesta rede social.

O seu fundador, Mark Zuckerberg foi convocado para uma audiência no Congresso Norte Americano, onde deverá prestar declarações sobre o caso aos vários senadores. Tudo o que se irá passar é ainda uma incógnita, mas o depoimento de Mark Zuckerberg já foi tornado público.


Este documento que o próprio Congresso publicou é o primeiro passo da defesa de Mark Zuckerberg junto dos Senadores. Nele o líder do Facebook detalha a sua defesa e justifica já alguma das situações passadas pelo Facebook, as decisões da rede social e até algumas das primeiras conclusões a que conseguiram chegar.

Um dos pontos mais importantes que Mark Zuckerberg apresenta neste depoimento é a sua total responsabilidade em todo o caso e nas ações do próprio Facebook.

Comecei o Facebook, dirijo-o, e sou responsável pelo que acontece nele

A sua frase é taxativa e representa a sua posição como líder máximo da maior rede social da Internet. Ao assumir a si a culpa de todo o processo, Mark Zuckerberg acaba também por pedir desculpa pelo sucedido e por não terem feito o suficiente para impedir esta situação e por não terem percebido o alcance da responsabilidade do Facebook.

O problema Cambridge Analytica e as medidas já tomadas

O depoimento segue depois com a apresentação de tudo o que aconteceu no caso Cambridge Analytica e como foi possível à empresa e ao investigador Alexander Kogan aceder aos dados dos utilizadores.

Mas Mark Zuckerberg quer ainda mostrar que o Facebook, mesmo tendo reagido de forma lenta, acabou já por implementar as medidas necessárias para impedir que no futuro estas situações se repitam.

Mostra ainda que as investigações a tudo o que aconteceu continuam e que já outras empresas e as suas ações estão a ser avaliadas, procurando prevenir situações e impedir o acesso indevido.

O líder do Facebook dá vários exemplos da forma como o controlo dos dados está agora entregue aos utilizadores e cabe a estes decidir a quem os dados são fornecidos e de que forma.

A interferência Russa e as ações do Facebook

Por fim, e para justificar algumas das medidas já tomadas, Zuckerberg refere o caso da intervenção Russa no Facebook, nas eleições americanas de 2016. O líder do Facebook admite que a rede social foi demasiado lenta a reagir ao que aconteceu, mas mostra também que assim que estas foram conhecidas a reação foi imediata.

Zuckerberg dá como exemplo da maior fiscalização do Facebook a intervenção que foi feita nas eleições francesas, em 2017, onde foram 30 mil contas foram banidas.

É ainda apresentado o caso da cooperação da rede social com as autoridades alemãs, no mesmo ano, para prevenir ameaças, afirma Zuckerberg e, no mesmo ano, a rede social trabalhou com as autoridades eleitorais alemãs, antes das eleições, para prevenir ameaças.

 

Será já amanhã que Mark Zuckerberg irá dirigir-se ao Congresso e procurar responder a todas as questões que lhe forem colocadas. Será uma sessão dura e onde o líder do Facebook deverá mostrar um pouco mais do que a maior rede social da Internet está a fazer para eliminar de vez com este problema.

Leia o depoimento de Mark Zuckerberg na íntegra

HHRG-115-IF00-Wstate-ZuckerbergM-20180411

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