A chegada do Google Glass apanhou a maioria de surpresa. Havia rumores de que a Google poderia estar a criar um equipamento revolucionário e que se integraria com os utilizadores de forma perfeita, mas nada de concreto foi revelado até que a Google o apresentou de forma oficial há cerca de um ano.
Desde essa altura a Google continuou a desenvolver o Glass, sempre com a ideia de o tornar parte integrante do nosso dia-a-dia e com acesso à Internet e à informação que nos é importante.
A chegada do Google Glass aos primeiros utilizadores está para muito breve e estes eleitos vão ter a possibilidade de os testar de forma única e exclusiva, tendo acesso em primeira mão. Depois das candidaturas é agora chegada a hora de a Google entregar os primeiros Glass.
A forma como o Google Glass irá funcionar todos já sabemos, graças aos vídeos e à informação que a Google tem publicado.
Mas e como serão os componentes que farão parte do Glass? Esse é um segredo guardado pela Google e que não será expostos tão cedo. Mas o artista Martin Missfeldt criou um infograma que mostra a forma como provavelmente o Google Glass funciona.
Para o criar recorreu a muita informação que é pública e que permite entender melhor os componentes que vão constituir o Gogole Glass, a forma como este vai conseguir interagir com os seus utilizadores e como será a forma de apresentar a informação que disponibilizará.
Mas e como será a experiência de utilização do Google Glass? Ainda poucos tiveram a possibilidade de o experimentar e sentir a forma como este equipamento conseguirá fornecer-nos toda a informação e, principalmente, como será a nossa habituação a ter esta fonte de informação constante mesmo à frente dos nossos olhos.
O editor chefe do site The Verge, Joshua Topolsky, teve já acesso ao Google e mostra como é a experiência de utilização do Glass. É uma entrevista onde o Glass é apresentado noutra perspectiva e onde a utilização é real. Não é retratada apenas a tecnologia mas também a forma como chegámos a ela e como será a sua interligação com o nosso dia-a-dia.
Espera-se que o Glass chegue no final deste ano às lojas e que tenha um custo de 500 dólares. Se é um equipamento caro? Provavelmente, mas o que trará aos seus utilizadores depressa esbate esse valor.
É uma forma completamente diferente de ter acesso à informação e de interagirmos com os nossos contactos e com os nossos dados. É, provavelmente, a evolução natural que os nossos equipamentos vão ter e a Google está, como é hábito, a liderar essa evolução e mudança, mostrando os caminhos que devem ser seguidos.
É o Google Glass um projecto capricho ou é a forma natural de evolução dos equipamentos e do acesso à informação?
