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Critical Software responde à polémica do Citius

Foi ontem notícia, relatada pela Lusa, a desistência por parte do Governo de um projecto encabeçado pela Critical Software, no valor de 1 milhão de euros, para a melhoria do sistema informático dos tribunais. Até aqui tudo bem, não tivesse o Governo perdido meio milhão já pagos à empresa, e depois admitir que o desenvolvimento do sistema tinha sido interrompido e deixado incompleto.

Mas mais tarde, eis que surge uma adjudicação de 70.000€ para a instalação desse mesmo sistema, o que torna tudo mais caricato.

Perante tantas “trocas e baldrocas”, a Critical Software emitiu um comunicado esclarecendo a sua posição.

A empresa começa por destacar os seus padrões de qualidade e ética, assim como a sua presença forte nos mercados internacionais. Mostra ainda surpresa quando confrontada com o artigo original, publicado pela Lusa, o qual considera conter acusações falsas.

A empresa conta que o projecto Citius Plus foi adjudicado pelo ITIJ (Instituto das Tecnologias da Informação na Justiça) à empresa “através de um procedimento de ajuste directo, previsto na lei”, recebendo “o visto do Tribunal de Contas no dia 22 de Junho de 2010”.

Os objectivos desse projecto compreendiam o “robustecimento da plataforma Citius/Habilus pela migração do seu código (assente em tecnologia obsoleta)”, “resolução de bem identificados, e particularmente sérios, problemas de segurança” e “definição de um conjunto de processos e práticas que visavam melhorar a forma de trabalhar da equipa do ITIJ responsável pela plataforma – seguindo as melhores práticas para o efeito”.

O projecto iniciou-se em 2010 pelas mãos do ITIJ, que mais tarde foi extinto, em 2012. O projecto “foi completa e cabalmente concretizado, formalmente aceite pelo Ministério da Justiça e, como estava previsto, implementado em alguns tribunais do país”, e começado a utilizar a 28 de Junho de 2011. A partir desse dia, a Critical Software afirma não ter qualquer responsabilidade sobre o mesmo e suas futuras evoluções, executando o estabelecido no normal período de garantia.

Por essa razão, afirma que fora cumpridas na íntegra e escrupulosamente todas as responsabilidades resultantes do contrato. O relatório de auditoria, referido no artigo, “foi realizado pela equipa do projecto que esta solução visava substituir”. Todas as questões relativas ao mesmo foram resolvidas e o projecto foi aceite.

A Critical Software esclarece que não pode “responder ou prestar quaisquer esclarecimentos relacionados com a evolução do projecto posteriores a 28 de Junho de 2011, data a partir da qual deixou de ter qualquer responsabilidade em relação ao referido projecto”.

Concluindo, a empresa indica que o projecto foi realizado e terminado com sucesso, dentro dos prazos estipulados (Junho 2010- Junho 2011), e todo o valor (950.000€ + IVA) foi pago integralmente pelo Governo.

Clique para ler o esclarecimento na íntegra

NOTA DE ESCLARECIMENTO

“Governo desiste de contrato de informática nos tribunais que custou meio milhão”

(Esclarecimentos às notícias publicadas a 26 de Maio e 27 de Maio de 2013)

A Critical Software tomou ontem e hoje conhecimento de vários artigos publicados na imprensa nacional com base no take/artigo publicado nesse mesmo dia pela Lusa, às 7:45, com o título “Governo desiste de contrato de informática nos tribunais que custou meio milhão”.

Na sequência do conteúdo do referido take/artigos e das várias notícias publicadas com base no mesmo, a Critical Software passa a esclarecer:

  1. A Critical Software é uma empresa que opera à escala global, fornecendo soluções de software de elevada fiabilidade e disponibilidade que suportam sistemas de informação críticos para o Negócio e/ou Missão de empresas e organismos líderes nos seus mercados. A Critical Software rege a sua atuação pelos mais elevados padrões de qualidade e de ética. Fundada em Portugal em 1998, a Critical Software tem sede em Coimbra, escritórios em Lisboa e Porto e marca presença, através de subsidiárias, em Southampton e Somerset (Reino Unido), Chicago e New Jersey (EUA), São Paulo (Brasil), Maputo (Moçambique), Luanda (Angola) e Singapura. A empresa possui um sistema de gestão de qualidade com certificações CMMI® Level5, ISO 9001:2008 Tick-IT, EN 9100, AQAP 2110 e 2210 (NATO), e implementa também os standards ISO 12207 e ISO 15504 (SPICE), tendo cerca de 80% do seu volume negócios provenientes dos mercados internacionais.
  2. A Critical Software foi surpreendida com o teor do take/artigo da Lusa, não apenas porque não foi chamada a prestar quaisquer esclarecimentos sobre o mesmo, mas também, e sobretudo, pelo amplo conjunto de informações erradas que contem.
  3. O Projecto Citius Plus foi adjudicado pelo Instituto das Tecnologias da Informação na Justiça (ITIJ) à Critical Software, através de um procedimento de ajuste direto, previsto na lei. O procedimento em questão recebeu o visto do Tribunal de Contas no dia 22 de Junho de 2010.
  4. Os objetivos, muito precisos e claros, estabalecidos para o projeto, foram:
    • Robustecimento da plataforma Citius/Habilus pela migração do seu código (assente em tecnologia obsoleta);
    • Resolução de bem identificados, e particularmente sérios, problemas de segurança;
    • Definição de um conjunto de processos e práticas que visavam melhorar a forma de trabalhar da equipa do ITIJ responsável pela plataforma – seguindo as melhores práticas para o efeito.
  5. Com tais objetivos em mente, o Instituto das Tecnologias da Informação na Justiça (ITIJ), entidade extinta em 2012, iniciou o projeto conjuntamente com a Critical Software em Junho de 2010. Este projeto foi completa e cabalmente concretizado, formalmente aceite pelo Ministério da Justiça e, como estava previsto, implementado em alguns tribunais do país. A sua conclusão, e início de utilização do software, ocorreu em 28 de Junho de 2011.
  6. A partir de 28 de Junho de 2011, a Critical Software deixou de ter qualquer responsabilidade sobre o referido projeto e suas futuras evoluções, executando o estabelecido no normal período de garantia.
  7. A Critical Software cumpriu na íntegra e escrupulosamente todas as responsabilidades resultantes do contrato. O seu resultado, aliás, existe e é, portanto, passível de escrutínio objetivo e rigoroso.
  8. O relatório de auditoria, mencionado no take/artigo da Lusa, foi um documento produzido pela equipa que tinha desenvolvido, anteriormente, a solução que este projeto visava substituir. O relatório foi extensamente analisado e discutido com o Conselho Diretivo do ITIJ. Todas as dúvidas foram esclarecidas e as críticas foram respondidas, tendo nessa sequência o projeto sido aceite.
  9. A Critical Software não pode por isso responder ou prestar quaisquer esclarecimentos relacionados com a evolução do projeto posteriores a 28 de Junho de 2011, data a partir da qual deixou de ter qualquer responsabilidade em relação ao referido projeto.
  10. Mais esclarece a Critical Software que não recebeu qualquer adjudicação por parte do Ministério da Justiça depois de dia 28 de Junho de 2011. A eventual adjudicação de 70.000€ referida nos diversos artigos não tem qualquer relação, direta ou indireta, com a Critical Software. Também não existiu qualquer recuo na adjudicação deste projeto, que foi cumprido e entregue dentro do prazo estipulado (Junho 2010- Junho 2011), tendo o valor pelo qual foi adjudicado sido integralmente pago à Critical Software, pelo que as afirmações constantes nos referidos artigos são falsas.

– FIM- 

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