Além de toda a análise ao nível da saúde, a pandemia é também matemática! Desde que a pandemia foi declarada, surgiram na internet vários projetos que apresentam os números de Portugal e do mundo e também várias estatísticas e projeções.
O site COVID Insights apresenta dados da evolução da pandemia e analisa outros aspetos da sociedade, como, por exemplo, a evolução do desemprego.
COVID Insights permite acompanhar evolução da pandemia
A plataforma portuguesa COVID Insights analisa e monitoriza a evolução da pandemia, integrando múltiplas variáveis representativas de diferentes aspetos económicos, sociais e naturais, as quais serão analisadas a partir de métodos analíticos avançados. Através desta plataforma é possível acompanhar:
- Situação Internacional
- Situação em Portugal
- Evolução do Desemprego
- Índice de Risco
- Mobilidade
- Modelos Epidemiológicos
Através da tecnologia Power BI da Microsoft, é possível saber o índice de risco por concelho, a taxa de infeção, a percentagem de idosos, rendimento bruto per capita, etc. O utilizador pode facilmente escolher o seu concelho no mapa, e todos os dados para esse concelho são de imediato atualizados.
Plataforma revela que reforço do confinamento reduziu contágio em 40%
Portugal está neste momento num confinamento mais apertado. De acordo com as estimativas do projeto Covid19 Insights, a redução de contágio deveu-se ao encerramento das escolas, e consequente diminuição da mobilidade, e às medidas mais restritivas impostas.
No espaço de uma semana foi possível reduzir a transmissibilidade do vírus entre 35% a 40%. A Taxa de transmissibilidade avalia-se pela taxa de contacto – sobretudo representada pela mobilidade – e a probabilidade de transmissão – representada pelas características do vírus e pelas barreiras de proteção que usamos. A plataforma revela que o pico da prevalência deverá acontecer por estes dias, com cerca de 182 mil casos ativos. Valor deve descer para 160 mil a 7 fevereiro.
A 7 de fevereiro prevê-se também 5900 pessoas internadas, das quais 825 em unidades de cuidados intensivos. Quanto a óbitos, o máximo terá sido atingido a 30 de janeiro com cerca de 300 mortes por dia. Pedro Simões Coelho, presidente do Conselho Científico da NOVA IMS, refere que “Confinamento precisa de ser continuado desta forma severa por algum tempo”. Rt(risco de transmissão) está ligeiramente abaixo de 1.
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