O vírus que origina a COVID-19 parece não querer dar tréguas ao mundo e para tornar tudo ainda mais complexo têm aparecido várias e poderosas variantes. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Portugal já foram detetadas 7 variantes sendo que a do Reino Unido é a mais contagiosa.
O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA passou a recomendar a utilização em simultâneo de duas máscaras para evitar o contágio pelas estirpes do SARS-CoV-2 que dão origem à doença COVID-19.
COVID-19: Utilização de duas máscaras reduz contágio
A utilização de uma única máscara pode ser suficiente para travar o contágio do SARS-CoV-2, especialmente das suas variantes, que levam ao aparecimento da doença COVID-19. De acordo com recomendações do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos da América (EUA), é aconselhável a utilização de uma máscara reutilizável por cima de uma cirúrgica. Outra alternativa é a utilização de uma máscara considerada de alta proteção, como, por exemplo, as máscaras FFP2, com um reforço para que fique bem fixada, de modo a bloquear a entrada do SARS-CoV-2 de qualquer maneira.
Segundo testes realizados pelo CDC, a utilização de uma máscara reutilizável por cima de uma cirúrgica ou então a utilização de uma FFP2, demonstrou ser eficaz ao nível da redução da probabilidade de contágio em cerca de 95%.
De relembrar que as máscaras “caseiras” têm vindo a ser proibidas em vários países europeus. Alemanha, França e Áustria já tornaram o uso obrigatório de máscaras FFP2 em locais públicos.
Tipos de Máscaras para proteção da COVID-19
- 1. Respiradores (Filtering Face Piece, FFP), um equipamento de proteção individual destinado aos profissionais de saúde, de acordo com a Norma 007/2020 da DGS;
- 2. Máscaras cirúrgicas, um dispositivo que previne a transmissão de agentes infeciosos das pessoas que utilizam a máscara para as restantes;
- 3. Máscaras não cirúrgicas, comunitárias ou de uso social, dispositivos de diferentes materiais têxteis, destinados à população geral, não certificados.
A recomendação por parte do CDC chegam na mesma altura em que os EUA registam um aumento no número de infeções originadas pelas variantes detetadas no Reino Unido, Brasil e África do Sul, que são mais contagiosas que a “original”.