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COVID-19: A “bússola de orientação” apresentada por António Costa

Portugal vai desconfinar e já se conhecem os níveis de risco da COVID-19! O processo será por fases e na próxima segunda-feira, dia 15 de março, irão entrar em funcionamento as creches, o pré-escolar, 1.º ciclo, livrarias, cabeleireiros, e mais algumas atividades.

Na declaração ao país, António Costa apresentou uma “bússola de orientação”, com os níveis de risco. Saiba como a pode interpretar.


Durante a apresentação do plano de desconfinamento, António Costa apresentou um gráfico estranho para orientação do país. Pela internet sugiram logo alguns “memes” que indicavam que o gráfico se parecia com o logo da Microsoft.

Estamos a falar de um gráfico que nos vai orientar durante as próximas semanas, podendo Portugal avançar com as medidas previstas ou então sermos obrigados a definir novas medidas.

Como ler a bússola de orientação COVID-19?

Numa primeira análise e sem bases parece difícil de interpretar, mas a verdade é que é relativamente simples e era isso o pretendido. Existe o eixo vertical, onde é representado o número de novos casos a 14 dias por cada 100 mil habitantes e o eixo horizontal para a apresentação da taxa de transmissibilidade, o famoso R(t). Relativamente ao eixo vertical, como se pode ver pela imagem, o meio do eixo corresponde a 120. O máximo da incidência é 240.

No que diz respeito ao índice de transmissibilidade, o meio do eixo é 1 e espera-se que o valor de R(t) esteja sempre abaixo de 1. De referir que o R é calculado a cada 2 dias.

Vamos a um exemplo! De acordo com os dados desta quinta-feira, Portugal estava com 105 casos por cada 100 mil habitantes e com um R(t) de 0,78. Nesse sentido, o estado de Portugal face à COVID-19 nesse momento está no primeiro quadrante, a verde.

Na prática, o quadrante a verde significa que Portugal está com a situação controlada. Se os números indicarem que estamos nos quadrados laranja, significa que é preciso tomar medidas. Se os números posicionarem Portugal no quadrado vermelho, provavelmente Portugal tem de recuar no plano de desconfinamento.

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