Correr aplicações Android no Ubuntu?
No Ubuntu Developer Summit em Barcelona, a Canonical apresentou um protótipo do ambiente de execução Android que permitirá aplicações Android correrem na distribuição de Linux Ubuntu.
Além do esforço dos developers para que este objectivo se torne realidade, as portas estão também abertas a outras distribuições, aproximando assim as aplicações de terceiros do Android ao desktop.
A plataforma Android, baseada em Linux, está a atrair grandes atenções. A nova versão melhora significativamente a fidelidade da plataforma e torna-a bem mais apelativa às operadoras e fabricantes de telemóveis. Especula-se ainda que o Android possa saltar para o mercado dos netbooks.
Mas por enquanto, tais especulações perdem viabilidade, já que a plataforma do Google é adequada para telemóveis e tablet-PC, mas não para netbooks, pelo menos por enquanto. O projecto da Intel Moblin e o da Canonical, Ubuntu Netbook Remix são bem mais adequados para aparelhos como estes, pois possuem uma interface propositadamente adaptada, suportam o software Linux existente e têm melhor compatibilidade com os chips Atom.
O ambiente de execução e o Kernel
O Android usa o kernel do Linux, mas não se trata mesmo de uma plataforma Linux. Em vez disso, presenteia-nos com um ambiente único, suportado pelo runtime Java do próprio Google. Embora escritas em Java, as aplicações não podem ser portadas para Linux, nem vice-versa. Isto torna o Android uma plataforma algo "isolada".
A Canonical está a criar um ambiente de execução especializado que poderia possibilitar a execução de aplicações Android no Xorg dos desktops Ubuntu juntamente com aplicações normalíssimas de Linux. O ambiente de execução funcionaria como um simulador, fornecendo a infraestrutura necessária para que as aplicações fossem executadas.
Alguns detalhes técnicos
Os developers construíram um protótipo do ambiente de execução, compilando-o com a libc do Ubuntu e não com a libc personalizada do Android, correndo-o num kernel normalíssimo de Ubuntu. O seu objectivo é desprezar alguns componentes específicos do Android que não são necessários para que o software corra no Ubuntu.
O sofisticado sistema de comunicação inter-processo chamado Binder, requer um driver do kernel especial de forma a correr como previsto. O driver está na staging tree do kernel e não está activo - um impedimento problemático para os developers. O protótipo actual contorna este problema de uma forma temporária, para evitar o Binder, mas os developers esperam que as correcções necessárias estejam activas no kernel do próximo lançamento Ubuntu, de forma a que o ambiente de execução se execute como esperado.
Outra parte importante dos objectivos do projecto é desenvolver uma biblioteca especial de interoperabilidade que exporá os serviços da plataforma nativa e o hardware ao ambiente de execução do Android. Eles já implementaram alguma da infraestrutura necessária a esta camada, chamada libwrap. Explorando ainda formas de tornar o sistemas de ficheiros do Ubuntu parcialmente acessível no ambiente de execução do Android para que os utilizadores possam aceder os seus ficheiros e pastas a partir de aplicações Android.
Muito trabalho pela frente
É claro que existem imensas limitações e funcionalidades chave em falta. O projecto está ainda numa fase inicial de desenvolvimento e necessita de muito trabalho antes de possuir alguma utilidade prática. Abstraindo-nos destas limitações, o trabalho que tem sido desenvolvido até agora representa uma conquista significante.
O código-fonte do ambiente de execução ainda não está disponível, mas os developers planeiam fazê-lo em breve. Esperam ainda que, ao publicarem o código-fonte e convidarem a comunidade para participar, acelere o desenvolvimento do projecto.
À medida que a plataforma Android engrossa os seus seguidores e atrai vendedores de software comercial, a possibilidade de usar software Android numa distribuição de Linux convencional poderá representar uma mais valia para os utilizadores e fabricantes de hardware. Pode ainda potenciar o interesse em mais aplicações Android, tornando o Android num alvo potencial para alguns developers de aplicações de terceiros.
Fonte: Ars Technica
Este artigo tem mais de um ano
Uma espécie de Wine para Android…
Os robots estão um passo mais próximos do alcoolismo.
LOOOOOOOOOOOOOL
Ja corri o Android no meu HTC. o que me impressionou foi a fluidez de tudo… Gostei bastante
Como é que o puseste a funcionar?? Eu tenho aqui um chinocas a imitar o iphone, uma cópia com quase toda a tecnologia disponível e gostava de tentar enfia-lo la para dentro, mas não encontrei muitos documentos na web…
Tipo não consegues fazer isso com qualquer telemovel, um HTC e mais que um telemovel, e consegues com demasiada facilidade alterer-lhe a rom, mudar-lhe o sistema operativo, e por isso tem uma grande comunidade a trabalhar para este como tal e normal que saiam estas inovaçoes.
E actualmente o Android nos HTC, tirando um caso ou outro está muito prematuro, nao da muitos dos casos para telefonar e tal, nao sei o modelo do teu telele, mas podes não conseguir fazer-lo, mas não sei, e fazer estas portabilidades sem ser de origem, é um bocado mau porque não há drives…
que htc tens ? tenho o elf e nao dá … ou pelo menos nao encontro nada para correr com o haret …
Vai na volta, teremos os androides a sincronizarem melhor com os linuxes do que os windowzes mobiles com os windowzes fixuzes dos nossos pêcêzes…
se assim for tenho a impressção que expludo de tanto rir…
LOL não sejas do contra, mas digam lá para quê eu quero correr uma aplicação do WinMo no Windows PC? Para nada, isto tem a utilidade no linux, pois querem entrar nos dispositivos moveis provavelmente, e tem de começar a criar compatibilidades para o futuro 😉
PS: eu tenho um htc com WinMo 6.5, e não tenho razão de queixa sicroniza muito bem, até o estou neste momento ligado com ele por bluetooth para aceder a internet do telemovel no PC 😀 e foi só ligar e sicronizar et voila 😉
O novo searcher da microsoft: BING – fotos:
http://www.betanews.com/slideshow/Meet-Bing-Microsofts-New-Search-Engine/216/1
Não sei quem é que a microsft quer enganar… LOL
Para quando um telele destes nas minhas mãos. Ando maluco por ter uma coisas destas e deixar de ter de vez um S60 que esteja boqueado a outros.
Penso que a espera não vai demorar, o famoso Samsung i7500 tem data prevista de entrada em mercado para Portugal o mês de Junho de 2009.
Pelo que tenho lido, visto e analisado é sem sombras de duvidas o melhor equipamento para Android neste momento. Claro que depois vem o gosto pessoal, mas os gostos são como os sapatos, cada um tem os seus.
Venha de lá o Android e vamos mudar o rumo mundial do mercado de telemóveis.
O Samsung i7500 vai ser, de facto, o 1º Android a atingir o mercado a nível global e vai chegar aos “principais” países europeus em Junho de 2009… falta é saber que Portugal é um dos principais 🙂 . Eu espero que sim porque estou ansioso por ter um destes telemóveis.
A HTC “bloqueou” o Dream e o Android só para alguns operadores como T-Mobile e Vodafone, deixando os outros “sem nada”. A Samsung decidiu, e bem, “atacar” o mercado globalmente.
Mas até ao fim do ano parece que irão surgir cerca de 18 telemóveis baseados em Android…
Boas. Sinceramente ainda não percebi qual é a utilidade disto.
Se fossem programas de sincronização com o Android. Ou até mesmo programas alternativos para netbooks, que agora estão na moda. Agora correr programas do android no linux…p’ra quê… já chega de máquinas virtuais, runtimes (java, python, mono, wine, o diabo a 4….)e essas coisas que atrasam o processamento, mais uma não obrigado.
Só se for para estudar a plataforma e melhor interagir com ela, de resto a utilidade é pouca.
PS: acho que não estou a dizer nenhuma asneira