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Coreia do Norte prepara-se para a guerra com os EUA?

Longe se estava de imaginar que um simples filme pudesse estar na origem da tensão entre dois países. De um lado a Coreia do Norte que, segundo o FBI, é o país responsável pelo ataque à SONY e do outro lado os Estados Unidos da América que têm vindo a pressionar a Coreia do Norte para saber toda a verdade.

Hoje a Coreia do Norte anunciou que comprou 230 aviões de combate e reforçou o número de soldados na força aérea. Será que a guerra vai começar? Esperamos bem que não!

De acordo com a agência Lusa, a Coreia do Norte aumentou em cerca de 10 mil soldados o número de efectivos na força aérea e comprou 230 aviões de combate. O anuncio oficial foi feito em pleno dia de Natal pelo Ministério da Defesa de Seul, Coreia do Sul.

Segundo os dados divulgados hoje pelas autoridades sul-coreanas, o exército da Coreia do Norte tinha, no final de 2013, 1,19 milhões de efectivos, noticia a agência EFE.

De acordo com as explicações de um porta-voz sul-coreano a uma agência local, não terá havido alterações no volume total de efectivos militares da Coreia do Norte, embora tenham sido transferidas unidades para a força aérea. Relativamente ao exército norte-coreano este também aumentou em 230 o número de aviões, chegando actualmente aos 1.580, contando ainda com cerca de 810 navios, a maior parte pequenos.

A Coreia do Norte dispõe ainda, de acordo com os mesmos dados, de mil mísseis balísticos, com os quais tem feito, nos últimos meses, vários ensaios de lançamento.

Este talvez seja o reforço para começar a guerra ou se protegerem dos Estados Unidos.

De relembrar que a tensão entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos se deve ao filme “The Interview”  que hoje até apareceu na Internet (e até dá para fazer download).

O FBI associou os ataques ao regime de Pyongyang, tendo Barack Obama dito que os Estados Unidos responderiam proporcionalmente e que foi um erro a Sony Pictures ter suspendido o filme The Interview. A Coreia do Norte ameaçou entretanto atacar os Estados Unidos em “todos os espaços de guerra”, incluindo obviamente no ciber-espaço.

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