Condutores inocentes…
são cadastrados por erro informático da DGV!!! Uma deficiência no sistema informático da Direcção-Geral de Viação atribui infracções rodoviárias a condutores que em nada estão relacionados com as contra-ordenações, escreve hoje o jornal Público. Os relatórios internos onde é detectada a deficiência datam de 2003 embora os problemas permaneçam até hoje, cadastrando cidadãos inocentes. Os condutores apenas terão conhecimento da situação caso venham a ser notificados de uma infracção grave ou muito grave, sendo considerados reincidentes. A DGV assume a veracidade do caso e afirma que os erros podem ocorrer quando se dá "uma alteração, voluntária ou não, dos números do BI ou da carta de condução", publica o jornal. No relatório de Março de 2003, mantido em segredo de justiça até ao final do ano passado, admite-se que era "muito frequente" que um mesmo infractor possuísse vários RIC (Registo Individual de Condutores) - o cadastro das infracções graves e muito graves dos automobilistas -, o que induz em erro o jurista responsável pela análise dos processos. Citados pela mesma fonte, os dois técnicos da DGV que assinam o documento justificam que "esta alteração obsta à correcta apreciação da verdadeira situação jurídica do infractor, como primário ou reincidente, e, por outro lado, não permite determinar com certeza e rigor qual ou quais as infracções cometidas por aquele cidadão, inviabilizando a correcta identificação dos autos associados àquele documento de identificação".
A criação e gestão do sistema está a cargo da Edinfor que rejeita qualquer tipo de responsabilidades. Questionada pelo Público, a empresa apenas admite que "a introdução dos dados no sistema fornecido à DGV, bem como o controlo e o acesso aos mesmos, assim como a definição dos utilizadores e o acesso destes à informação, não é da responsabilidade da Edinfor nem faz parte das suas competências". A administração da companhia defende ainda que "todas as solicitações formais do cliente DGV relativas a alterações ou questões de manutenção do sistema foram prontamente executadas". Por sua vez, a DGV nega responsabilidades referindo que as técnicas de desempenho do sistema "só podem ser analisadas pela empresa que superintende o seu funcionamento".
A reguladora rodoviária afirma que os erros têm origem nas falhas de preenchimento de autos ou "aquando no registo no Sistema de Informação e Gestão de Autos", alegando que a tecnologia existente não consegue evitar que as migrações e as duplicações de registos aconteçam. Adianta ainda que, quando são detectadas incorrecções ou duplicações, estas são corrigidas por um número restrito de funcionários que possui uma senha especial. Apesar de António Nunes, director-geral de Viação em 2003, defender que foram accionadas medidas para estancar a situação, assim que os erros foram detectados, vários funcionários da DGV afirmam que ninguém da entidade tem conhecimento da dimensão do problema e que apenas uma pequena parte dos casos são detectados.
Fonte: TEK Sapo
Este artigo tem mais de um ano
A culpa neste país das bananas ou de bananas morre sempre solteira….. A ideia que tenho é que, no que diz respeito a entidades publicas, arranja-se uma solução à pressa e quem vier atrás que feche a porta, mesmo que não perceba nada do problema, o que interessa é facturar…facturar…os problemas depois resolvem-se…os contribuintes pagam e ficamos todos contentes….. e as responsabilidades??????
É só o começo.. um país por descobrir.
Só tenho 2 coisas a dizer:
É o País que temos … e …
… e… 🙂
… ó Edinfor em vez de se esconderem atrás desse palavreado bonito de competências (ou falta delas) digam logo quem desenhou o Modelo de Dados porque o erro não apareceu do nada, foi preciso alguém dar-lhe condições para acontecer.
Abraço,
tenente
Pois é… Acho que isso não acontece por nada… Mas se bem que o caso tenque ser havaliado porque odéio ver gente inocente pagando a culpa…
A culpa foi, seguramente, de algum/alguns “vírus”…
e no meio disto tudo quem se lixa é o zé pobinho…
ja fui multado enquanto estava a trabalhar !!! a multa dizia que tinha passado um vermelho no marques do pombal as 16:30!!!
sorte a minha pico o cartao e trabalho numa empresa respeitada como a Tap senao tava Fodido!!! inibicao de conduzir de 3 a 24 meses!!! no minimo 3 meses sem carta disseram me na esquadra!!! sorte consegui uma declaracao da empressa em como tava a trabalhar!!! e uma copia de picagem tb do parque de estacionamento!!!!! ah pois é bébé!!! ponham.se a PAU!!!! Senão!!!!
Desgraça e a desculpa é sempre dos computadores
Essa desculpa está gasta há muitos anos preencham os impressos como deve de ser e intruduzam os dados correctamente que é para isso que nós lhes pagamos o ordenado.
Bem Haja a todos excepto esses Chulos
Carlos
E depois vêem com a treta de que não hà corrupção. Quantos desgraçados terão cadastro sem nunca terem infringido o Código da estrada. Será que eu posso pedir o meu cadastro ??. Alguem que por favor me informe como.
Fernando Maurício
@Fernando Mauricio
Não tenho a certeza mas acho que se te dirigires à DGV do teu distrito e fizeres o pedido mediante apresentação dos teus documentos eles arranjam, é como pedir o registo criminal (não sei é quanto é que se paga)
Mas o mais certo é enviares um mail para a DGV e pedires informações!
Have Fun
BisMarques
Para todos os que quizerem saber o seu (RIC) “Registo de Infracção do Condutor” é preciso fazer o seguinte:
Só o próprio arguido, ou seu procurador devidamente mandatado para o efeito, pode requerer certidão referente ao seu RIC, em qualquer serviço desconcentrado da DGV.
Documentos necessários:
– Modelo DGV n.º 1406.
-Pagamento de taxa no valor de € 6, por lauda, de acordo com ponto 5 do título VI Diversos, constantes da Portaria n.º 1068/2006, de 29 de Setembro.
Isto é o que está escrito no site da DGV. Pode ser feito o Download do impresso “Modelo DGV n.º 1406” no próprio site que eu próprio fiz para saber se há lá infracções que não cometi!
Have Fun
BisMarques