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Chinesa Lenovo é a marca que mais PCs vende na Rússia durante a guerra

Depois de 8 meses desde o início da guerra, não se vê um fim à vista para este conflito que diariamente tem novos ataques com a ameaça nuclear latente. E embora a situação não esteja favorável para a Rússia, com tantas sanções, o país de Vladimir Putin mantém-se focado nesta invasão à Ucrânia, indesejada pela maioria da população mundial.

E devido a essas mesmas sanções, muitas empresas de equipamentos tecnológicos deixaram de vender na Rússia. Como consequência, destaca-se a chinesa Lenovo que é atualmente a marca que mais PCs vende no país invasor. O curioso é que a empresa garantiu que a partir de maio deste ano deixaria de vender produtos em território russo.


Lenovo lidera venda de PCs na Rússia

A guerra teve início no dia 24 de fevereiro de 2022 e logo cedo várias marcas viraram as costas e deixaram a sua atividade em solo russo. Em maio, várias empresas de tecnologia, onde se incluem a Lenovo, começaram a restringir as encomendas para a Rússia. Outras marcas seguiram os mesmos passos, como a Dell, Apple e HP.

Como seria de esperar, esta decisão teve um significativo impacto nas vendas de computadores que as empresas obtiveram em solo russo. Por exemplo, a HP, que ocupa o segundo lugar na lista de vendas, vendeu 80.000 unidades de portáteis durante a primeira metade de 2022, o que representa uma drástica queda de 93% comparativamente ao mesmo período de 2021. Em terceiro lugar surge a russa Aquarius, que é a maior fabricante de PCs e portáteis de marca branca, com 61.100 unidades vendidas, o que representa um espantoso crescimento de 215% ano a ano.

Curiosamente, o primeiro lugar é ocupado pela chinesa Lenovo, que é então a marca que mais PCs vendeu na Rússia durante a guerra com a Ucrânia. Segundo as informações, a empresa sediada em Pequim conseguiu vender 95.000 unidades no primeiro semestre de 2022, o que significa um aumento de 3% face ao ano anterior.

E é este resultado que causa estranheza, uma vez que a Lenovo foi uma das primeiras marcas a deixar a Rússia, o que leva alguns a crerem que a marca pode não ter abandonado totalmente o país de Putin. Outro aspeto que tem causado desconfiança a alguns analistas é o facto da informação constar num canal russo, o que pode levar a entender que os dados possam ter sido alterados. Mas, para já, estas são apenas suposições.

Nos primeiros seis meses de 2022, a venda de PCs na Rússia foi de 1,18 milhões de unidades, um valor que mostra uma queda de 20% face ao mesmo período de 2021.

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