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Apoio à Guerra? Rússia colocou em órbita um satélite de observação

Aparentemente para servir de apoio à guerra, a Rússia colocou em órbita um satélite de observação iraniano.

Nos últimos tempos a guerra tem seguido um caminho que não leva certamente a entendimentos por parte da Rússia e da Ucrânia. Como referimos recentemente, a central nuclear de Zaporijjia passou a ser tema na guerra na Ucrânia, com Moscovo e Kiev a acusarem-se mutuamente.


Satélite Khayyam foi lançado às 10:52 (06:52 em Lisboa)

A Rússia colocou hoje em órbita um satélite de observação iraniano, que fontes militares ocidentais disseram poder ser utilizado pelo Kremlin para apoiar a invasão da Ucrânia, uma acusação negada pelo Irão.

O lançamento do satélite Khayyam, através de um foguete Soyuz, foi feito às 10:52 (06:52 em Lisboa), conforme planeado, a partir da base russa de Baikonur, no Cazaquistão, segundo a agência espacial russa, Roscosmos.

Cerca de nove minutos após o lançamento, foi colocado em órbita o satélite iraniano Khayyam. Yuri Borisov, dirigente da Roscosmos, saudou o lançamento como um “marco importante” na cooperação entre Moscovo e Teerão.

O satélite, batizado em homenagem ao poeta e estudioso persa Omar Khayyam (1048-1131), visa “monitorizar as fronteiras do país”, melhorar a produtividade agrícola, controlar os recursos hídricos e desastres naturais, segundo a agência espacial iraniana.

O lançamento do satélite Khayyam ocorre num momento em que decorrem na capital austríaca, Viena, conversações sobre o programa nuclear iraniano, entre o Irão, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha. O satélite Khayyam foi lançado três semanas após o Presidente russo, Vladimir Putin, ter visitado o Teerão, em 19 de julho,

Em outubro de 2005, a Rússia já havia lançado o primeiro satélite iraniano, Sina-1, da base de Plesetsk, no noroeste da Rússia.

Os Estados Unidos têm acusado o programa espacial iraniano de se destinar a fins mais militares do que comerciais, enquanto Teerão garante que as suas atividades aeroespaciais são pacíficas e respeitam as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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