As grandes empresas tecnológicas estão a enfrentar momentos financeiros complicados. A solução encontrada passou por, entre outras coisas, reduzir a força de trabalho e assim realizar despedimentos. A Amazon está novamente no foco, ao anunciar mais 9 mil despedimentos, agora nas equipas dos serviços.
O final de 2022 parecia ter sido o momento mais complicado no que toca a despedimentos. As grandes empresas, como a Google, a Meta, a Amazona, entre outras, resolveram dispensar parte das suas equipas e assim realizar despedimentos em massa, para conseguirem ser mais eficientes.
Pensava-se que esse teria sido o único momento e que tudo estaria tratado. A verdade é que voltam agora novos despedimentos, com a Amazon a ser a mais recente tecnológica a tomar essa decisão, agora pela segunda vez no espaço de alguns meses.
Do que foi revelado pela empresa numa publicação, os despedimentos que vai realizar são em menor número, ainda que com um volume significativo. Falamos de 9 mil postos de trabalho que vão ser extintos de forma abrupta, ainda sem uma data para entrar em ação.
Esta nova onda de despedimentos na Amazon segue uma anterior em que a empresa tinha dispensado 18 mil funcionários. Do que se sabe, a AWS, o Twitch e a sua divisão de publicidade estão entre as áreas mais atingidas por esta nova leva de dispensas de funcionários.
A justificação apresentada pela Amazon para tomar esta decisão está em linha com o que as restantes empresas apresentaram. Quer reduzir a sua força laboral para se tornar mais eficiente e assim conseguir melhores resultados financeiros.
Já este mês a Meta tinha anunciado que irá repetir os despedimentos dentro das empresas da rede social. Na altura foram 10 mil postos de trabalho que foram extintos, numa segunda tentativa de aligeirar a força laboral. A Amazon segue o mesmo caminho agora, com um número similar, ou seja, 9 mil funcionários.