Pplware

A guerra está de volta? Google e Microsoft terminam o cessar-fogo de cinco anos

Há muitos anos que a Google e a Microsoft lutam entre si para conquistar o mercado em várias áreas. Estes são muitas vezes pequenos ataques que as empresas dirigem aos serviços adversários, para assim ganhar dividendos para os seus.

Algo que foi uma verdadeira vitória foi um cessar-fogo acordado entre as empresas, para meter fim aos ataques. Este período de graça chegou ao fim e já se notam os primeiros ataques, de parte a parte. A guerra prece estar de volta, agora que o cessar-fogo entre a Google e a Microsoft terminou.


Este é um acordo que existe há vários anos e que pretendia garantir alguma paz no mundo da tecnologia. Os ataques e as queixas eram comuns e pretendiam que os reguladores focassem a sua atenção nos concorrentes, com os resultados que tantas vezes foram vistos.

Este estado de graça terá agora sido terminado, com as empresas livres para se atacarem ativamente. Os casos já são visíveis e recentemente a Google terá atacado a Microsoft depois desta ter defendido uma lei na Austrália que obrigava a Google a pagar para publicar notícias.

Assim, podem estar de volta os vídeos que há vários anos circulavam na Internet e que gozavam e criticavam os serviços de ambas as empresas. O mais conhecido deles é mesmo o Scroogled, que a Microsoft criou para criticar o Chrome da Google e a recolha de dados que supostamente faz.

A ideia deste acordo era também permitir que ambas as empresas trabalhassem em conjunto e de forma próxima. Isto materializou-se diversas vezes e com sucesso relativamente grande, em muitas áreas importantes para ambas.

No entanto, como se viu na apresentação do Windows 11, uma das mais recentes parece ter falhado. A Microsoft vai ter apps Android a correr no seu novo sistema operativo, mas acabou por ter de escolher outro parceiro para ter acesso a uma loja de apps de confiança. O mais lógico teria sido mesmo a Play Store.

São várias fontes a revelar este movimento (1|2) e a provável abertura de várias frentes de conflito para breve. Com novos CEOs a controlar estas empresas, é ainda possível que este cenário de guerra aberta recue, mas muito terá de mudar para isso acontecer.

Exit mobile version