Pplware

A culpa é da COVID-19: Lucro da NOS cai 61%

Os últimos anos têm sido bastante positivos para o grupo NOS no que diz respeito a receitas. No entanto, a pandemia veio inverter o cenário e o lucro da NOS caiu substancialmente. Em maio os prejuízos do grupo rondaram os 10,4 milhões.

De acordo com a mais recente informação, os lucros da NOS caíram 61% no 1.º semestre para 35 milhões.


COVID-19 arrasa lucros da operadora NOS

A pandemia provocada pelo novo coronavírus está a provocar enormes prejuízos nas mais diversas áreas da sociedade. Num relatório recentemente revelado pela operadora NOS, ficou a saber-se que o lucro do grupo caiu 61% no primeiro semestre deste ano, face ao período homólogo de 2019. Contas feitas, são menos 35 milhões de euros de lucro.

O comunicado com tal informação foi enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A queda nos resultados explica-se pelos efeitos da pandemia covid-19, pelo aumento de custos não recorrentes, nomeadamente o aumento de provisões para fazer face ao aumento de dívidas incobráveis, efetuada no primeiro trimestre, entre outros

O contributo das empresas associadas deteriorou-se de forma significativa face ao período homólogo de 2019, com uma contribuição negativa da Sport TV e da ZAP, devido ao registo de imparidades e provisões

Tal como já havia acontecido no primeiro trimestre, foram afetados pela pandemia nos segundos três meses do ano”, refere a NOS, apontando que “nas telecomunicações, apesar da estabilidade e resiliência demonstrada, os maiores impactos foram sentidos na receita de subscrição de canais ‘premium’, em particular dos canais de desporto (Sport TV, BTV e Eleven Sports) que foram disponibilizados aos clientes de forma gratuita e nas receitas provenientes do ‘roaming’ internacional, fruto das restrições impostas às viagens internacionais

O comunicado revela também que as receitas totais caíram 7,6% para 666,6 milhões de euros e as de telecomunicações recuaram 5% para 652,8 milhões de euros.

No segmento de telecomunicações, o EBITDA registou uma redução de 3,5% para 294,4 milhões de euros. Relativamente ao segmento do cinema e audiovisuais “registou-se uma forte desaceleração a partir do início de março, com as receitas a caírem 44% para 30,7 milhões de euros”.

Leia também…

Exit mobile version