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Entre 2014 e 2016 foram apreendidos 3850 telemóveis nas prisões

Uma vez que estamos numa era que que praticamente todas as pessoas têm, pelo menos, um telemóvel, será interessante analisar como se comportam as pessoas quando, por diversas razões, têm que ficar sem este equipamento durante um longo período de tempo.

Falando concretamente nos reclusos, o último relatório indica que, entre 2014 e 2016, foram apreendidos 3.850 telemóveis nas prisões portuguesas.


No Relatório do Serviço de Auditoria e Inspeção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, consta a existência e denúncia de vários problemas e falhas de segurança nas nossas prisões.

Segundo esse mesmo relatório, que ainda não foi tornado público mas ao qual o jornal Expresso já teve acesso, indica que, entre 2014 e 2016, foram apreendidos, dentro das prisões, 3.850 telemóveis, 14 kg de droga e 113 armas brancas, entre vários outros problemas.

Em 2015, já aqui tínhamos falado da utilização de telemóveis e redes sociais por parte dos reclusos nas nossas prisões, e no mês de junho desta ano, informámos que, em média, eram apreendidos 5 telemóveis por dia nestas instituições.

Segundo as regras, quem pretender entrar nos estabelecimentos prisionais, deverá passar por um processo de palpação, revista e passagem pelas ferramentas de deteção. Esta regra abrange visitas mas também funcionários destes estabelecimentos.

No entanto, tudo aponta para que esta fiscalização seja mais flexível no que toca aos funcionários, sejam estes guardas ou trabalhadores civis dentro da prisão, parecendo existir uma ‘sobre confiança’ nestes que poderá promover a facilidade de entrada, nas prisões, de objetos proibidos, como equipamentos de comunicação para o exterior.

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