Yike bike: Mobilidade como nunca…
Com o preço dos combustíveis a subir a pique, torna-se urgente arranjar alternativas em termos de mobilidade.
Essas alternativas passam por ter automóveis mais amigos do ambiente, transportes mais acessíveis ou mesmo outros meios mais urbanos como as bicicletas.
É nesse último ponto que apresenta-mos uma nova forma de mobilidade. Venha conhece-la...
É certo que já existem muitos modelos de bicicletas que se dobram totalmente, mas mesmo assim, algumas não deixam de ser pesadas e pouco portáteis.
A alternativa surge pela mão da empresa YikeBike Ltd e vem na forma de uma bicicleta no mínimo original. Dotada de um pequeno motor eléctrico, consegue atingir uma velocidade máxima de 25 km/h, com uma autonomia de 10 km sem recarregar.
O principal não é o seu motor nem mesmo a sua velocidade, o principal é sim o seu design, posição de condução e o tamanho que assume quando está totalmente dobrada. Esta equivale praticamente à dimensão da sua roda de 20 polegadas.
Se comprada na versão em carbono, é bastante robusta e leve, pesando pouco mais mais do que 10 kg. O que acaba por não ser leve é o preço, que ronda os 2600€, mas pode sempre optar pela versão mais pesada, em alumínio, por pouco menos de 1400€.
Se não gosta de passar horas no trânsito e as contas de combustível são pesadas no seu orçamento mensal... então esta é certamente uma boa alternativa a ter em conta.
Características
- Velocidade Máxima: 25 km/hora
- Distancia Máxima: 10 km
- Peso: 10 kg (versão carbono)
- Peso Condutor: 100Kg máximo
- Altura Condutor: 163 to 193 cm
- Bateria: Lithium Ion LiFePO4 - 40 minutos para recarga
- Carregador: 110v e 220-240v
- Chassi: Fibra de Carbono
- Travões: travão eléctrico anti-deslizante
- Dimensão Dobrada: Super compacta 43 litros
- Roda Dianteira: 20”
- Luzes: Faróis de Segurança LED
Homepage: Yike bike
Este artigo tem mais de um ano
bikes é comigo 🙂
Não sei se será muito segura de conduzir, isto é, parece-me ser mais fácil de uma pessoa se desequilibrar nesta Yike Bike do que numa “normal”. Gostava de ver alguém fazer as subidas e descidas da cidade da Guarda, por exemplo.
No entanto é uma ideia muito interessante. Vamos ver se tem adopção do público.
Em termos de design parece ser muito apelativo mas em termos de segurança já tenho as minhas dúvidas, se tiver que fazer uma travagem brusca não me parece muito segura.
como tem o travao à frente, se fizeres uma travagem brusca numa descida …. caputas!! xD
Sempre fui maluco por bikes, tenho 2 tradicionais a pedal, mas o ano passado andava apanhado para comparar uma destas duas, por razões de prioridades, não comprei, está adiado. A do artigo não me seduz, sou pro-moderno com traços clássicos.
Deixo aqui os links destas maravilhas electricas ( Hibridas )
http://store.gocycle.com/default.asp
Esta não sei se entrou em produção
http://www.gizmag.com/smart-ebike-with-four-level-electric-boost/16543/picture/121876/
Também me parece que a nível de equilíbrio é difícil, dá a sensação de andar numa normal “sem mãos”, mas gostava de a experimentar, o conceito está 5 estrelas, nem pedalar é preciso, ou seja, não se chega ao destino com valente smell a sovaco, hehehe, e num país solarengo como é nosso é pena que se use as 2 rodas como nos países nórdicos, em que usam mesmo para ir para o trabalho.
O Problema passa mesmo pelo que tu disseste, com tanto sol neste país é difícil não chegar a qualquer lado com um valente cheiro. E em lisboa já tou a ver a malta com a língua de fora para subir por exemplo a calçada de carrixe. Por isso em portugal infelizmente é difícil por em prática este conceito.
Bom dia,
Na minha opinião não me parece que seja um bom investimento, tendo por referência as minhas necessidades. Ora vejamos:
A distância máxima sem recarga é de 10 km, admitindo que a entidade patronal não está disponivel para suportar uma recarga ficamos limitados a 5 km num dos sentidos (ida/retorno). Manifestamente parece-me pouco. No meu caso precisaria de 20 km de autonomia em cada sentido (casa/trabalho).
Analisando o payback do investimento também me parece elevado. Admitindo que a autonomia de 10km era suficiente, substituiria o meu automóvel. Utilizando como referência a autonomia de 5,5L/100km e preço do combustível 1,55€/L obteriamos o valor de 0,085€/km. Este seria o valor que pouparia por km utilizando esta bike (esquecendo o consumo residual dela). Admitindo que faço 10 km diários durante um ano inteiro o payback seria de 4.5 anos (alumínio) e 8.4 anos (carbono).
Será que o equipamento aguentaria tanto tempo, especificamente as baterias ?
Contudo não deixa de ser uma boa rampa de lançamento para a evolução destes meios de transporte.
Cumps,
Ricardo
Um caro novo tem o seu custo, mais revisões, manutenção, oleo, pneus, etc
E para fazer uma média de 5.5l/100km é preciso saber conduzir e conhecer o carro, acabas sempre por fazer mais. Junta a isto tudo a constante subida dos combustíveis.
Por falar em segurança, acho bem mais seguro este conceito por andas em passeios e pistas para bicicletas.
isso é a media normar sem saber conduzir no meu carro…
Estou a falar dum carro de peso médio +/- 1200 kg. Com para-arranca, subidas e consumo citadino. Em auto estrada consigo fazer 4l/100km mas em cidade 7/8 l /100km
Acho que o ideal será mesmo uma bicicleta com o um motor eléctrico de auxilio, por exemplo em recta não tinha que dar aos pedais em descida carrega dentro do possível as baterias e nas subidas tería que dar aos pedais mas sempre com o auxilio do motor. Uma espécie do que agora chamam de doping mecânico no ciclismo .
O forte mesmo desta bicicleta é aliar tudo num espaço minusculo e a pesar menos do que um bike normal. é claro que ja existem outros modelos com motor e que desdobram mas são maior e mais pesadas que esta
Como conceito está espectacular, esperemos que o desenvolvam ao ponto de se tornar viável e acessível a todos nós senão não vai passar disso mesmo, infelizmente.
Nota: Apenas uma correcção de português, em “É nesse último ponto que apresenta-mos uma nova forma de mobilidade.” deve utilizar-se “apresentamos”. A primeira forma está na 2ª pessoa do singular enquanto que a segunda, a correcta, está na 1ª do plural. Este é um erro com que deparamos frequentemente e mostra algum desconhecimento básico dos tempos verbais, porém é simples de corrigir, basta ler em voz alta, separando a palavra pelo hífen, e ver qual faz mais sentido:
“Apertamos” ou “Aperta mos”, “apresentamos” ou “apresenta mos”?
Sorry, é 3ª do plural e não 1ª do plural(isto de alterar o texto em cima do joelho dá sempre raia).
queria ver alguém a andar com isto na calçada portuguesa, lol, havia de ser engraçado, deveriam de existir mais ciclovias para que o pessoal optasse por usar bicicletas.
cumps!
Calçada Portuguesa? Não é preciso tanto, basta estradas portuguesas do estado. Sim porque na sua maioria nas cidades as estradas são relativamente boas, agora na periferia das cidades ( Vilas, aldeias etc ) as condições são péssimas para este tipo de veículos.
Que veículo mais idiota, …. tipo no video ta a rapariga com a bicicleta toda desmontada, e passa-me o gajo á abrir por ela, tipo qual é que sai mais barato, arranjar?? uma bike ou este aparelho?? a bike custou 200euros no máximo, faz kilometro ilimitados depedendo da pessoa que pedala… este aparelho quando avariado a pessoa até se deve benzer só para arranjar, preço de custo 2600€, assim que acabar a bateria, toca a acartar com 10kg no lombo, para não falar de andar com a extenção atrás para carregar 😀 😀 😀 :D.
Vejam também este, não sei se isto está em produção ou não, mas é tecnologicamente incomparável. E porventura no preço: https://www.youtube.com/watch?v=RDSqjvBIpWg
Bom fim-de-semana e feriados de que a Merkl não gosta.
Isso deve fazer um mal as costas já viram como eles andam
Gostava de ver isso na nossa calçada portuguesa …
hahah
Não compensa o investimento. 10 km é muito pouco e keria ver esta bicicleta num pavimento que estivesse um pouco danificado como acontece na maior parte das cidades portuguesas…
Acredito eu que por ser um veículo movido a motor teria que ser submetido as normas de trânsito, tal qual as motocicletas. Pelas quais dificilmente passaria, não vejo sinalizadores de direção, luz de freio, etc… e imagina o condutor de capacete de segurança. Bonita idéia mas não acho praticável.
Eu uso as novas LML / Star ( Scooters) para me deslocar em Lisboa, segundo o fabricante gastam 1 litro gasolina aos 60 Km, na minha gasto um pouco mais digamos 2.5 aos 100 Km. Descrição: E tal e qual uma vespa clássica, mas com motor a 4 tempos, travão de disco, farol halógeneo, é um material excelente, construído pelas fábricas indianas que fabricavam a antiga Vespa. Minha experiência: Ando de Vespa à 30 anos ( tive 5), portanto posso comparar, para a cidade estas novas Stars ( a que tenho é a 151 cm3 a 4T) são excelentes. O que me espanta é porque tão pouca gente as usa? Preço ronda os 2500€.