Urina como fonte de carregamento de bateria dos smartphones

Os smartphones vieram substituir os telemóveis! Além da possibilidade de receber/efectuar chamadas, disponibilizam muitas outras funcionalidades que simplificam o dia a dia de cada utilizador. No entanto, há (havia) telemóveis que conseguem superar qualquer smartphone no que se refere à bateria. Apesar de actualmente existirem muito estudos/projectos e tecnologia aplicadas na tentativa de aumentar a autonomia das baterias dos dispositivos móveis em geral, quem possui actualmente um smartphone o conselho é mesmo….saber gerir o uso da bateria.

No entanto, surgiu esta semana uma nova investigação que tem como base a Urina como fonte de carregamento, ao nível da bateria, dos smartphones.

O carregamento dos smartphones é algo que acontece com regularidade…assim como existe a necessidade dos utilizadores libertarem os resíduos líquidos. Foi talvez com base neste principio, que investigadores da Bristol Robotics Laboratory em colaboração como investigadores West of England (UWE Bristol), têm vindo a investigar a possibilidade de usar a urina como fonte geradora de electricidade.

Segundo declarações do Dr Ioannis Ieropoulos, especialista em reaproveitamento de energia a partir de fontes incomuns, da UWE Bristol…a Urina é uma fonte de produção de energia ecológica e ninguém está a saber aproveitar tal recurso.

Dr. Ieropoulos refere ainda que este é um recurso inesgotável e que na prática nós apenas iremos re-utilizar resíduos para gerar energia

A “tecnologia” desenvolvida pelo grupo de investigadores, batizada como “microbial fuel power” tem a capacidade suficiente para que o utilizador possa enviar algumas SMS, fazer algumas pesquisas e realizar uma breve chamada telefónica…para utilizações mais demoradas do smartphone o utilizador deverá carregá-lo normalmente.

A tecnologia “Microbial Fuel Cell” – célula de combustível microbiana é um conversor de energia, que transforma a matéria orgânica diretamente em eletricidade, através do metabolismo de microrganismos vivos. Essencialmente, a eletricidade é um subproduto do ciclo natural de vida dos micróbios. A produção de electricidade a partir deste processo é relativamente pequeno e até agora os investigadores só têm sido capazes de armazenar e acumular estes níveis baixos de energia em condensadores ou super-condensadores, para ciclos de carga / descarga curtas.

Como referido o conceito já foi testado, funciona e inicia-se agora uma nova investigação no sentido de conseguir carregamentos mais completos. Os investigadores acreditam que este conceito poderá ser inclusive aproveitado para casas de banho, onde a própria energia gerada pela urina poderá ser aproveitada para a parte de iluminação, etc,

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