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Reguladores dos EUA alertam que a China pode vir a dominar as tecnologias avançadas

Os agentes dos Estados Unidos da América têm vindo a alertar o país para os avanços tecnológicos da China. Mais do que isso, acreditam – e temem – que o país asiático poderá vir a dominar as tecnologias avançados, fazendo frente à supremacia americana.

Um dos medos implícitos prende-se com uma possível vantagem militar garantida pela China, bem como o domínio de outros setores essenciais nos EUA.


De acordo com a Associated Press, os funcionários da National Counterintelligence and Security Center (NCSC) estão a emitir avisos sobre as evidentes ambições da China relativamente à Inteligência Artificial, e a outras tecnologias avançadas. Na base desses avisos está o eventual surgimento de uma vantagem militar pela China, bem como o possível domínio de outros setores essenciais nos EUA, como os cuidados de saúde.

Com os avisos, os funcionários do NCSC pretendem que os executivos, académicos, e funcionários do governo local e estatal estejam cientes dos riscos de aceitar investimentos chineses ou conhecimentos especializados nas indústrias-chave. Com isto, não tencionam promover a rejeição de investimentos chineses. Por sua vez, procuram encorajar os esforços para controlar a propriedade intelectual e implementar medidas de controlo e segurança.

Conforme explicou a mesma fonte, as agências de segurança nacional estão a pressionar publicamente a China, naquela que é, para muitos, a maior ameaça estratégica para os EUA. Por sua vez, a China tem acusado os EUA de fomentar o medo sobre as suas intenções, tendo atacado os serviços secretos americanos pelos seus juízos sobre o país, incluindo alegar que os líderes chineses têm ocultado informações importantes sobre a pandemia pela COVID-19.

Michael Orlando, diretor interino do National Counterintelligence and Security Center.

O governo chinês já declarou os seus objetivos relativamente à tecnologia. O nome “Made in China 2025” dirá respeito à criação de tecnologias lucrativas associadas à robótica e a outros campos do conhecimento.

Por outro lado, Michael Orlando, o diretor interino do NCSC, disse que os EUA “não se podem dar ao luxo de perder” terreno para a China nas várias áreas que incluem Inteligência Artificial, sistemas autónomos, computação quântica e biotecnologia.

Embora não tenha dito que os EUA deveriam restringir ou proibir o investimento chinês em determinados setores, uma vez que o seu papel não é sugerir políticas, alertou para o (preocupante) potencial da China em ser superior.

 

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