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EUA: Biden assina projeto de lei para aumentar a produção de chips e competir com a China

Certamente que já deu conta de que tem havido uma competição acesa na indústria dos chips eletrónicos. Nesta competição estão então envolvidos países de peso, como os Estados Unidos, a China, Taiwan e também algumas regiões europeias.

Assim, e tal como era esperado, o presidente norte-americano Joe Biden já assinou o projeto de lei para aumentar a produção de chips no país e, assim, diminuir a dependência de países terceiros ao mesmo tempo que compete com a gigante China.


EUA assinam projeto de lei para aumentar a produção de chips

De acordo com as informações avançadas pela agência Reuters, o presidente Joe Biden assinou nesta terça-feira (9) um projeto de lei para investir 52,7 mil milhões de dólares em subsídios para a produção e pesquisa no setor dos semicondutores nos Estados Unidos da América. Este projeto vai permitir não só aumentar os esforços para incrementar o fabrico de chips no país, como também vai acentuar ainda mais a competição com a indústria tecnológica da rival China.

“O futuro será feito na América”, diz Biden

Segundo o presidente Biden, “o futuro será feito na América”, e refere-se a esta medida como sendo “um investimento único de uma geração na própria América”.

Na assinatura do projeto de lei, o presidente norte-americano também elogiou os investimentos que as empresas de chips estão a fazer. Por outro lado, ainda não ficou claro se o Departamento do Comércio dos EUA vai definir regras para as concessões e nem quando tempo será preciso para subscrever os projetos.

No evento estiveram presentes os principais executivos de várias marcas poderosas deste setor, nomeadamente da Micron, Intel, Lockheed Martin, HP e AMD e também alguns governadores, entre outros representantes.

Segundo a Casa Branca, a aprovação deste projeto já está a estimular novos investimentos em chips. Por exemplo, na segunda-feira, a Qualcomm comprou mais 4,2 mil milhões de dólares em chips da fábrica GlobalFoundries, o que eleva para 7,4 mil milhões de dólares o seu compromisso de compras até 2028.

Também foram feitos elogios à Micron que anunciou um investimento de 40 mil milhões de dólares para o fabrico de chips de memória. Desta forma, a participação de mercado dos EUA aumenta de 2% para 10%.

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