Estradas inteligentes – Uma nova via rumo ao futuro
Por Carina Ramos para o Pplware Actualmente, já é uma situação pontual a visualização de painéis solares em casas e edifícios, ou ainda referidos nos vários meios de comunicação, associados à produção de energia tanto térmica como eléctrica.
No entanto, já é possível encontrar-se este tipo de painéis associados a um novo projecto.
Distinto de tudo o que foi desenvolvido até os dias de hoje nesta área, aparecem então, desenvolvidas por cientistas americanos, as novas estradas rodoviárias formadas por painéis solares, mais conhecidas por “estradas inteligentes”.
Este novo projecto teve origem na empresa americana Solar Roadways, financiado pelo Departamento de Transportes dos Estados Unidos da América, com o objectivo de criar uma nova via de comunicação que terá como base painéis solares equipados com luzes de LED que acenderiam de noite, substituindo as nossas tradicionais marcas pintadas nos pavimentos.
Além disso, esta nova tecnologia visa também aumentar a segurança na estrada, através da projecção de sinais de perigo e avisos sobre obstáculos recorrendo ao uso de sensores, e, simultaneamente, devido á presença dos painéis solares, produzir energia, por exemplo, para recarregar carros eléctricos, facilitando assim a realização de longos percursos com este tipo de transporte, ou, a partir da acumulação de energia térmica durante o dia, proceder á fusão de neve e gelo acumulados nos pavimentos, nas estações mais frias.
Este tipo de pavimento inovador poderia não só substituir os asfaltos rodoviários, como também o pavimento utilizado nos parques de estacionamento.
De acordo com os cálculos dos cientistas desta nova tecnologia, se a rede de estradas dos Estados Unidos da América incorporasse esta tecnologia como um todo, poderia então ser gerada cerca de três vezes mais energia que o pais actualmente consome, sendo, segundo os responsáveis da empresa Solar Roadways “quase suficiente para abastecer o mundo inteiro”.
Este artigo tem mais de um ano
sim senhora isto e ke sao estradas
Esta tecnologia foi desenvolvida pelos Israelitas, para não variar.
Eles já têm estradas e autoestradas que produzem electricidade à medida que os carros circulam 😀
É verdade que os Israelitas (para não variar) estão a desenvolver um sistema que permite “fabricar energia” nas estradas, mas esse tal sistema tem por base sensores de pressao que geram apenas energia quando os veiculo pisam as vias, ou seja, este sistema so funcionaria bem no IC19 porque uma estrada onde nao passam carros suficientes nao gera energia =P
Não sei se a IC19 seria o melhor local..
Ali os carros param.. não circulam! 😀
Assim ainda é melhor..quanto mais tempo for exercida a pressão, maior a quantidade de energia gerada!;)
Sempre tive ideia que as energias eram geradas pelo movimento 😛
Poderás ter razão..mas foi a ideia com que fiquei quando a reportagem passou na SIC há uns tempos..
Parabéns Carina pelo excelente artigo !!!
A tecnologia não está só nos computadores 🙂
Pedro Pinto
É uma ideia excelente mas…. como não poderia deixar de ser tem um “mas”, a sua implementação.
Desde que não seja como as actuais que ao fim de um mês já estão cheias de buracos. Quanto ao Custo passado uns anos deveria compensar. Também podiam fazer isso para as linhas de comboio, metro, etc. Mas bom era pensarem na situação inversa, ou seja e se os pneus gerassem energia ao passar por uma estrada.
Para quem quiser ver um vídeo com explicação detalhada:
http://www.ionline.pt/conteudo/22838-estradas-inteligentes-o-principio-do-fim-do-asfalto—video
Mais uma área de sensores…vai dominar o mundo.
Uau… não paro de me surpreender!
Obrigada por partilhares, Carina.
No final do vídeo sugerido num destes comentários há um deles que diz que se fosse “hacker” que ia passar o dia todo a tentar aceder à “estrada”…
Realmente, se já há gente que se diverte a trocar as informações que aparecem nos paineis ao lado da estrada, imaginem a possibilidade de trocar a estrada toda…
Mas também bastava não ter essa parte dos led’s e pronto… ficava a parte boa, que é gerar energia e poder derreter a humidade, o gelo e a neve das estradas, o que tornava muito mais segura a condução.
Venha de lá essa invenção!
Imagina os hackers a tentarem aceder “à estrada”, para depois alterarem as temperaturas da estrada para derreter os pneus ao pessoal 😀
Cheira a bom demais, veremos se é economicamente viável, porque se for seria a revolução energética.
É por causa destas estradas novas que os americanos inventaram, que em Portugal se vai começar a usar chip nas matriculas. Ainda dizem que andamos 50 anos atrasados em relação aos USA… 😀
Andamos 50 anos atrasados, mas quando toca a sacar dinheiro ao contribuinte, estamos sempre na vanguarda: Via Verde e Chips nas matrículas.
Parabéns Carina, pelo excelente post.
Espero que continues. Como o Pedro já disse.. “A tecnologia não está só nos computadores “.
Mais uma vez, parabéns 😉
Onde está a fonte dessa notícia? Queria saber mais sobre…
Infelizmente não acredito que vá chegar a ver esta tecnologia aplicada. Parece-me que ainda têm alguns problemas para resolver, como por exemplo: Será que conseguem criar placas destas resistentes o suficiente para aguentar com cargas de camiões e carros a passar-lhes em cima horas a fio, durante dias a fio, durante semanas a fio… ? Desconfio. Depois, isso ia implicar “desinvestir” em tudo o que se investiu até agora. Por exemplo em Portugal, desde que o nosso Presidente era primeiro ministro até aos dias de hoje, já foram gastos alguns biliões valentes (e não se esqueçam que 1 bilião é um 1 com 9 zeros à frente, ou seja 1 000 000 000 x muitos €)em pavimentação, o que significaria ignorar todo esse investimento feito ao longo destes anos.
Talvez comece a aparecer uma ou outra estrada com esta tecnologia em determinadas zonas para teste… já acredito mais.
Este tipo de tecnologias não tem por habito irem instalar tudo a torto e a direito.
Se fosse para a frente, seria aplicado em estradas novas ou em avançado estado de degradação. O resto acabaria de vir com o tempo (ou pela necessidade de reparar ou por já ter sido gerado ROI suficiente para implementar o sistema)