A Neuralink, nasceu em 2016 e apresentada ao mundo no ano seguinte, tem como mote a neurotecnologia, de forma a curar problemas cerebrais, bem como aperfeiçoar o cérebro humano, potencializando-o. Além do conhecido Elon Musk, a empresa foi fundada por oito outros engenheiros e cientistas. Um deles, Max Hodak, anunciou ontem que já não faz parte da equipa.
O anúncio foi feito pelo Twitter e, para já, não se conhecem as circunstâncias da saída.
Cofundador da Neuralink afasta-se empresa
Um dos objetivos basilares da Neuralink, com sede na Califórnia, é aperfeiçoar o cérebro humano, potencializando as suas aptidões. Para isso, já demonstrou testes feitos em macacos que provam o sucesso que poderá vir a ter, enquanto empresa de neurotecnologia.
Embora o nome mais mencionado seja o de Elon Musk, existem outros oito elementos fundadores. Um deles, o presidente Max Hodak, anunciou, através da rede social Twitter, que já não está na empresa. Para já, as circunstâncias da sua saída são desconhecidas, mas o cofundador revelou, no mesmo tweet, que já não trabalha lá há algumas semanas.
✨Some personal news:✨ I am no longer at Neuralink (as of a few weeks ago). I learned a ton there and remain a huge cheerleader for the company! Onward to new things.
— Max Hodak (@max_hodak) May 1, 2021
Objetivos definidos e ambiciosos
Recentemente, a Neuralink protagonizou um momento épico, ao colocar um macaco a jogar computador. Na realidade, o animal tinha um implante discreto no seu cérebro que lhe permitia realizar as jogadas.
Apesar de estar a testar o sistema em macacos, Elon Musk menciona várias vezes que o objetivo é ir mais além. Os dispositivos da Neuralink poderão, no futuro, dotar pessoas paralisadas, por exemplo, de aptidões específicas, como manusear um smartphone com o cérebro, ou mover membros robóticos da mesma forma.
Alguns dos concorrentes da Neuralink incluem empresas que desenvolvem implantes e dispositivos não invasivos, como auscultadores, ao contrário do que acontece com o implante. Entre elas estão a Kernel, Synchron e Neurable, nos EUA, CereGate, na Alemanha e Mindmaze, na Suíça.