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Cidadãos chineses vão ter de se submeter a um scan facial para terem Internet e telefone

A China tem regras muito específicas quanto à tecnologia, Internet e controlo da população. Nesse sentido, a partir do próximo dia 1 de dezembro, todos os cidadãos chineses terão de se submeter a um scan facial para terem serviço de Internet e telefone no país.

Esta medida tem em vista reduzir as fraudes com cartões SIM e contrato de serviços, mas poderá igualmente ser usada para controlar ainda mais os cidadãos.


Atualmente, a China é um dos países mais populosos do mundo e conta com 854 milhões de utilizadores da Internet. Naturalmente, estes utilizadores recorrem a ISPs para se poderem conectar à rede. Contudo, a partir do dia 1 de dezembro, haverão novas regras para que possam subscrever estes serviços.

O governo chinês, através do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, ordenou às empresas que realizem um scan facial a todos os clientes de serviços de Internet e telefone.

O principal objetivo da medida passa por usar o reconhecimento facial como identificação e autenticação. Ou seja, garantindo que se trata mesmo de uma determinada pessoa, o governo chinês acredita que assim irá ‘salvaguardar os direitos e interesses legítimos dos cidadãos no ciberespaço’.

Depois de aplicada a nova regra, serão eliminados os números de telefone dos cartões que não forem associados ao rosto de um cidadão. O Ministério informa ainda, no comunicado, que irá investir na supervisão de modo a assegurar que tudo está a ser cumprido.

Para além dos resultados óbvios em reduzir as fraudes na subscrição de serviços com utilizadores fantasma, a China terá assim ainda mais controlo sobre os seus cidadãos.

Atualmente, em várias metrópoles chinesas, já é bastante comum encontrarem-se sistemas avançados de reconhecimento facial. Com esta nova lei, a base de dados obrigatoriamente será maior e mais precisa.

A China está na linha da frente em sistemas de reconhecimento facial

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