Ambulâncias Drones, poderão estes equipamentos salvar vidas?
Muitos são os casos em que pessoas sofrem colapsos cardíacos no meio da rua. Na Europa são contabilizados 800 mil casos por ano e muitos casos ocorrem quando não existe ajuda por perto e o tempo que a ambulância demora a chegar ao local é por vezes um factor importante, ditando a sobrevivência ou não da pessoa.
E se nestas alturas pudéssemos chamar um Drone?
Um estudante da Universidade de Tecnologia de Delft na Holanda, criou um protótipo de um Drone que pode carregar um desfibrilador de forma rápida, e assim, ser uma resposta mais eficaz ao auxílio de uma vítima de paragem cardíaca.
Este Drone é construído em fibra de carbono, pesa cerca de 4kg, possui microestruturas impressas em 3D, três motores, um desfibrilador on-board e uma Webcam permitindo assim a comunicação entre as pessoas presentes no local e a equipa médica especializada. Além disso, este Drone é guiado através de GPS, conseguindo identificar a localização da pessoa através do sinal de uma chamada telefónica.
O drone foi construído por Alec Momont, que afirma que a sua criação pode atingir os 100 km/hora e é capaz de transportar uma carga de cerca de 4kg extra.
"O Drone ambulância pode obter um desfibrilador para um paciente dentro de uma zona de 12 quilómetros quadrados dentro de um minuto. Essa velocidade de resposta aumenta a possibilidade de sobrevivência após uma paragem cardíaca de 8% para 80%."
Alec Momont, em comunicado
Inicialmente o Drone estará disponível por valor de 15 mil euros cada, podendo desta forma ajudar no combate aos quase cerca de 800 mil casos de paragem cardíaca que acontecem na União Europeia todos os anos.
No entanto, este protótipo enfrenta um dos seus primeiros obstáculos já que a lei holandesa não permite a utilização de Drones autónomos, além de que o equipamento necessita de melhorar a sua capacidade de evitar obstáculos.
Todos sabemos que este dispositivo é ainda um protótipo e que com certeza nos próximos meses/anos irá ser aperfeiçoado, mas uma coisa é certa, equipamentos como este podem com certeza ajudar a salvar muitas vidas em torno do mundo.
Este artigo tem mais de um ano
Acho que isto é uma excelente ideia. Em casos de enfarte em que um desfibrilador faça a diferença ou qualquer outro medicamento. Haver uma intervenção em apenas 1min é bastante bom, temos é de considerar que só quem está na rua a sofrer é que pode ter esta ajuda, se não tem de ir abrir uma janela e mesmo assim é necessário alguém por perto.
Exelente
É preciso é que chegue ao destino com bateria suficiente para fazer o mais importante…
Julgo que a ideia é o drone transportar uma unidade móvel de desfibrilação, tanto que a capacidade de transporte deste drone é de 4kg… É capaz de ser o suficiente, isso já não sei
EXCELENTE IDEIA, APROVADO POR MIM, MAS QUE LEVE ALGUÉM PARA APLICAR O SOCORRO!!
Mas logicamente deverá ser do tamanho suficiente que de para levar uma pessoas ou duas.
Se o numero de chamadas falsas em Portugal é ENORME!!! e não tem qualquer tipo de “oferta, imagem com um DRONE!
A ideia é excelente….mas as mentalidades de algum povinho ainda não permitem este tive de avanços.. 🙁
Aqui teria a vantagem de identificar o utilizador, o local onde se encontra e, eventualmente, filmá-lo.
Mesmo que não conseguisse nada disto, as perdas de tempo e €€ também seriam menores. Mas deixemos de lado as visões negativas e aplaudamos a inovação.
a ideia é boa, mas por 15.000 não seria melhor e mais barato 1 mota?da para 2 pessoas e vario equipamento e não percisa regressar a base para recargar.se em cada centro comercial e edificio publico existise 1 desfibrilador já seria suficiente
O Inem possui já motas de socorro, que atuam nas grandes metrópoles.
Se considerarmos que em Portugal é preciso quase um requerimento de 25 linhas para operar um DAE então não teria muito sucesso.
Isto porque existe uma burocracia e um medo de operar o DAE por pessoal não médico como se aquilo fosse difícil. Deveria até ser obrigatório na escola aprender a usar um.
O Drone transporta e qualquer pessoa presente usaria.
Isso não é bem verdade 😉
As coisas não são assim tão lineares, Carlos.
Primeiro, um DAE é bem capaz de eletrocutar a vítima e mais, pelo menos, duas pessoas.
Segundo, um DAE tem as suas limitações e não se aplica de qualquer forma.
Terceiro, um DAE é uma arma, se assim for usado.
Entre outras razões.
Daí haver aprofundada formação na área para os meios existentes. Não podes simplesmente arranjar um DAE e pensar que salvas todo o mundo ao dar choques.
Com todo o respeito, acho que te deverias informar melhor acerca de suporte básico de vida e desfibrilador automático externo.
Fonte: Sou bombeiro formado na área.
senão te acertar na cabeça pode salvar sim… 😉
Sensibilizar e instruir a população no que toca a manobras de suporte básico de vida seria o parceiro perfeito para estes drones. Porque vir o drone ao encontro da vítima, e não haver ninguém com a consciência do que fazer e como fazer… Nem sequer falando na capacidade de avaliação da situação, na qualificação para uso do equipamento, etc.
Ao inicio da leitura deste artigo, não vi qualquer potencial nesta tecnologia tendo em conta todas as dificuldades que existiriam para que está fosse funcional (DAE apesar de ser anti-dummies, em Portugal o seu uso ainda é muito restrito, e exige uma quantidade imaginável de burocracia para estar “apto” a utilizar. E depois viriam os casos práticos da pessoa estar num local sem acesso ao drone).
Mas foi ao ver que este drone permite a comunicação com as pessoas no local, que vi algumas potencialidades ao nível da pré-triagem, o que permitiria um leque mais alargado de situações em que poderia ser utilizado, não exigiria nenhum curso para a utilização de DAE, e permitiria um acionamento de meios mais eficaz.