Análise: Devolo dLAN 500 – AVpro Uni
Saiba como interligamos um edifício com o Campus do IPG, através de uma simples ligação telefónica
Hoje em dia a Internet chega a quase todo o lugar…quase! No entanto, todos sabemos que existem locais para onde não foi pensada uma infra-estrutura de comunicação Ethernet mas que incluem redes/cablagem para as tecnologias que na altura de implementação estavam na moda (ex. Cabo coaxial, linha telefónica, etc).
Recentemente a Devolo lançou no mercado um equipamento fantástico, que permite ter Internet através de algumas tecnologias mais antigas. Depois do nosso Unboxing, hoje damos a conhecer a nossa análise com base na implementação desta solução no Instituto Politécnico da Guarda.
A Devolo tem no ramo empresarial mais um produto que aporta inovação e que nos deixou uma impressão muito positiva…o dLAN 500 AVpro UNI.
Este pequeno equipamento (mm:176x86x36) multi protocolo permite comunicações entre 2 pontos através da ligação eléctrica (Powerline), ligação coaxial, ou ligação de cabo telefónico (two-wire).
Este é um aparelho visualmente simples, de aspeto robusto, sem grande beleza é certo, mas que para o setor a que se destina não é relevante. Oferece 4 portas gigabit ethernet, sendo que a ETH4 suporta PoE (power over ethernet).
Simples também é o software de gestão fornecido, o Manage all dLAN, com poucas opções e poucas configurações necessárias.
Necessitando um mínimo de 2 aparelhos para cumprir o que se propõe, a instalação é praticamente “ligar e funcionar”.
Este é o equipamento ideal para efectuar a ligação entre 2 pontos, onde não exista, ou cujos custos sejam demasiado elevados para a implementação de uma infraestrutura de cabo ou wireless.
Assim, são oferecidas 3 tipos de ligações, colocando em cada ponta da rede, um destes aparelhos, sendo necessária a mesma configuração/ligação em ambos os lados:
- Powerline (PLC) – com ligação dos aparelhos da porta ‘power’ à tomada eléctrica e subsequente distribuição de rede via portas ethernet;
- Coaxial – com ligação dos aparelhos da porta ‘power’ à tomada elétrica, apenas para alimentação elétrica, e ligação via porta coaxial à entrada coaxial (TV/antena em casa/empresa) e subsequente distribuição de rede via portas ethernet;
- Two-wire (TP) – com ligação dos aparelhos da porta ‘power’ à tomada elétrica, apenas para alimentação elétrica, e ligação via porta TP (com 2 opções de entrada) à entrada TP (RJ11/ligação telefónica) e subsequente distribuição de rede via portas ethernet;
De referir que antes de se efetuar estas ligações, e consoante a configuração pretendia, terá de se carregar (com clip), no botão que alterna entre as ligações TP/Coaxial e PLC.
Caso de estudo
No caso de estudo em que aplicámos 2 destes aparelhos, tínhamos o seguinte cenário:
- 2 edifícios da mesma organização de ensino. separados em cerca de 700 metros, com vias públicas pelo meio, e sem infra-estrutura de rede UTP.
Limitações:
Passar cabo de rede seria muito dispendioso, e talvez mesmo não possível dado que pelo meio tem uma via pública (estrada) e em que para abrir uma vala poderia não ser obtido as obrigatórias licenças municipais.
Colocar comunicação através de antenas exteriores wifi, seria também dispendioso, e convenhamos com uma estabilidade de comunicação nem sempre bem conseguida (devido a vários factores).
Como eram edifícios da mesma organização, partilhavam a ligação eléctrica e a velhinha ligação de cabo telefónico TP, que entretanto já se encontrava desabilitada devido à migração para o VoIP (o que na zona que se pretendia ligar ainda não existia).
Testada ligação com 2 equipamentos, através da configuração powerline, a mesma não foi conseguida, o que se entende se se atender que eram mais de 700 metros em linha recta, e pelo meio as ligações eléctricas teriam muitas derivações.
Sobrou a ligação via cabo telefónico TP, que se testou, com sucesso. A comunicação de rede começou desde logo a funcionar, com boa resposta e com baixa latência.
O que foi possível realizar com estes dois equipamentos:
Num edifício distante fisicamente da “zona com rede”, houve a possibilidade, de uma forma simples e rápida, fornecer conectividade, agregando assim, em termos de comunicação, este edifício com o resto do campus. Assim, foi possível levar a rede VoIP a essa edifício assim com a rede wireless da instituição.
Passado 2 meses de teste, os resultados foram excelentes. Não foi reportado qualquer problema, nem qualquer quebra, a não ser 1 vez, por corte de energia eléctrica.
Veredicto
Foram testadas ambas as configurações, e se da parte do powerline, já não tínhamos dúvidas do bom funcionamento, pois outros produtos específicos da DEVOLO já foram testados pelo PPWARE com resultados positivos, ficámos sem dúvidas nas ligações via cabo coaxial e via cabo TP.
Em zonas onde exista cabo de rede (UTP/Fibra) ou ligação wireless, não será necessário este equipamento, a não ser para estender a rede a zonas sem cobertura. Mas pensando na realidade, ainda hoje das organizações (Empresas, Escolas, Museus), ou mesmo realidade doméstica, com edifícios com alguns anos em que não foi prevista ou insuficientemente prevista a rede informática, equipamentos como estes podem ser a solução que obviará custos maiores, resolvendo de forma simples e rápida a ligação/extensão da rede.
Este artigo tem mais de um ano
Parece-me ser um equipamento excelente, para vários tipos de utilização e o fato de possuir um dos interfaces com PoE ainda melhor!
Pensaram mesmo “quase” em tudo…e quase, porque poderiam ter incluído wireless, nos respetivos módulos.
Agora por €200 a €250 por módulo, não é de fato a solução mais barata.
€400 a €500 para interligar edifícios, quando o mesmo pode ser feito por metade do preço, utilizando wireless.
Por cerca de €200, já interliguei 2 edifícios a cerca de 2Km (em linha de vista) um do outro.
Esta é apenas mais uma solução e, sim, muitas das vezes a única . Se por um lado é ridículo alugar uma wan nestas situações, por outras uma ligação wireless não trás a estabilidade necessária para projectos destes.
no caso, uma ligação ponto a ponto é, sem dúvida, a opção mais barata.
se ligou 2 edifícios a 2km por wireless é, de facto, outra solução. no entanto, há quem prefira outras, mesmo que menos práticas, em prol de outras vantagens.
Muito bom, obrigado pela análise, ainda não conhecia este produto … 😉
Dependendo do custo do equipamento e das distâncias reais entre edifícios poderá ser uma boa solução. Qual o custo do equipamento? Se for através do cabo telefónico, qual a distância máxima?
Bom dia
O produto parece resolver muitos problemas…
No entanto no site do devolo.pt não têm qualquer referência ao aparelho.
Para quando estará disponivel e por quanto.
Continuem com o excelente trabalho.
Olá Joel.
O site português da devolo ainda só tem os equipamentos domésticos. Contudo, encontra mais informação no site internacional em http://www.devolo.com/en/dLAN-Professional/dLAN-Powerline/dLAN-500-AVpro-UNI.
Quanto ao preço, uma vez que é um produto da gama profissional, será necessária consulta junto do distribuidor em Portugal, que é a Satcab (www.satcab.pt).
A tecnologia powerline continua na sua saga de poluir o espectro radio-electrico.
Mas o que os compradores não sabem, é que a Anacom manda retirar sob pena de auto as powerline que não estejam com os filtros NOTCH activados, que muitas não trazem ou não vem activado por defeito e as pessoas não são obrigadas a saber.
Já tive 2 vizinhos que tiveram de tirar, pois até nas rádios comerciais interferia. depois, lá se foram não sei quantos euros á vida.
Um bom cabo é sempre um bom cabo, ou um bom WI-FI.
O problema da powerline depois tambem é grosseiramente aumentado por deficientes estruturas electricas feitas pelo Zé das minis, em que as terminações são deploráveis.
Não aconselho powerline a ninguem, mas se usarem porque não há outro remédio então activem os filtros NOTCH (configuráveis tipo em página de router) e sejam felizes e deixem os outros felizes tambem…
73,
CS7AEL
Caro CS7AEL. TODOS os equipamentos devolo têm filtros NOTCH ativados e configurados de acordo com as normas europeias.
Quanto à ANACOM, não existe NENHUM caso em que os equipamentos devolo tenham sido alvo de qualquer auto ou problema.
É lamentável ver como a comunidade de radioamadores à qual pertence continua a sua saga em lançar a confusão sempre que tem oportunidade para tal.
Cumprimentos,
António Eduardo Marques
AEMpress (comunicação da devolo em Portugal)
Caro Cidadão António e representante da Devolo, queira visualizar o link do youtube efectuado em 2010 a várias marcas, incluído a devolo, onde é analisado a poluição do espectro de todas as marcas, incluído a sua. Diga-me então, se desde 2010 a Devolo já corrigiu o problema. A PLC continua, mesmo que seja atenuado o problema, contra as normas de poluição de espectro europeias, as quais Portugal ainda pertence. O espectro de rádio-frequência, é das coisas mais sagradas que o senhor tem, mas não percebe. A interferência PLC afecta ainda autoridades marítimas, civis, rádio comercial, banda aérea e aérea comercial policiais e MILITARES. Consigo fornecer-lhe mais de 50 vídeos no youtube, em conforme a PLC interfere e de que maneira com o espectro. Se diz que a DEVOLO não interfere com nenhuma frequência, então como transmite? Aceite o desafio de nos demonstrar com equipamento de laboratório que as suas PLCS não interferem, e até lhe pago um almoço e serei o primeiro a comprar devolo, até lá sugiro que não julgue sem ter factos na mão, que foi o que fez. Segue o link de 1 um vídeo, entre muitos outros:
https://www.youtube.com/watch?v=utfUEEhmHYY
73,
CS7AEL
Caro António Marques,
Como representante da marca em questão na sua abordagem ao tema na qualidade e representante deste tipo de equipamentos remete-se para as normas europeias e muito bem.
Deixe-me que lhe diga que, quer sejam devolo ou sejam de que marca forem, desde que me perturbem a recepção de rádio em onda curta ou VHF, agirem em conformidade junto dos orgãos competentes. Tenho notado que as marcas em geral deste tipo de “artigo” lançam para o mercado, produtos desta natureza ao abrigo do respeito das normas europeias, o que depois na realidade se verifica é que as normas europeias ficam no papel, denotando-se muitos destes equipamentos ao serviço que não mais que geradores de lixo.
Não se lamente contra a comunidade de radioamadores, pois existem bem mais contribuintes que ao pagar a sua taxa de audiovisual ou não, tem o direito de ter o espectro radioeléctrico limpo de lixo para que possam ser simplesmente ouvintes de rádio no comprimento de onde que entenderem.
Para uma melhor sensibilidade ao assunto em questão, encontra-se neste mesmo meio de divulgação de informação, testemunhos de inúmeros casos, quer seja em texto ou audiovisual, sobre o que se fala.
Com os melhores cumprimentos,
Jorge Lopes
Simples contribuinte pagador, ouvinte de rádio e consumidor.
Caro Jorge Lopes,
“Mandar bocas” ao powerline em geral num artigo sobre a devolo – efetivamente para “lançar a confusão” – é como dizer que o automóvel da marca “x” feito na China não presta num artigo sobre um modelo da BMW.
Uma vez mais: A devolo não tem conhecimento de qualquer situação na qual tenham sido retirados e/ou apreendidos equipamentos da sua marca em virtude de problemas com interferências.
Cumprimentos,
António Eduardo Marques
P.S.: Tal como o Jorge Lopes, também eu sou um “contribuinte pagador, ouvinte de rádio e consumidor” mas não vejo o que é que isso é para aqui chamado. 🙂
@CS7AEL, o vídeo a que se refere não foi feito com adaptadores da devolo mas sim de outra marca, pelo que nada tenho a comentar.
Caro António Marques,
Começando pelo “mandar bocas” desculpe-me a observação mas o caro Sr. não começou da melhor forma quando se dirigiu à comunidade de radioamadores. No que toca a se identificar também como utilizador/ouvinte do espectro radioelectrico, se assim o for, não entendeu ou não se deparou ainda muito bem com o problema em causa. Quanto a contribuinte pagador para se inteirar que o Sr. naõ só como representante de uma empresa mas também como singelo cidadão, o facto de também ter direitos. Consumidor, porque pode não parecer mas os consumidores quando compram algo também podem ter opinião/posição sobre o que compram bem como proferi-la. Vislumbrou agora porque é que para aqui foi chamado tal assunto. 😉
Quando aqui escrevi não me dirigi à devolo propriamente dita, mas sim ao produto, seja ele de que marca seja e da maneira como os produtores abordam o mercado neste tipo de produtos.
Por acaso nos folhetos da devolo neste tipo de dispositivo vem lá bem destacado (tal como as referência ao cumprimentos das normas europeis) as informações/consequências da não utilização dos tais filtros notch?? Se assim for talvez fosse uma mais valia para vós.Seria uma abordagem bem mais fundamentada por parte de quem representa tal dispositivo/marca em território nacional.
A confusão que o Sr. está a fazer é que não tem muito peso argumentativo, já viu ou lá leu sobre a utilização indevida deste tipo de dispositivos?
Que fique aqui bem vincado que nada contra tenho contra a devolo em particular, mas quando me sinto prejudicado por este tipo de dispositivos a marca que o Sr.representa também fabrica tal produto, por conseguinte seria bem mais interessante da sua parte, em vez de argumentar da forma como está a fazer, explicar o que de novo/diferente este produto em particular tem que se destaque do restante no mercado. Aí sim, possivelmente seria até bem mais proveitoso no incremento de vendas deste produto em particular bem como na generalidade dos produtos devolo.
Na minha opinião de consumidor que pelo que me apercebo para o Sr. pouco conta, ao ver a abordagem que está a ser feita a quem, com razões fundamentadas e vividas na primeira pessoa, usa da palavra para exprimir a experiência que tem com tal tecnologia, começo apenas a pensar se um dia adquirirei produtos de tal marca, pois imagine-se o que será ter que me dirigir aos vossos serviços para a resolução de qualquer problema/dúvida surgida na utilização de um dos produtos de tal marca. Mas fico com a sensação que tal não acontecerá, mas melhor que ninguém o Sr. poderá elucidar.
Jorge Lopes
Ps. Que fique bem latente reiterando de forma veemente que nada contra tenho contra a marca em questão, mas tenho muitas dúvidas e uma muito má opinião neste tipo de produto/tecnologia. Mais claro que do que fui começa a tornar-se difícil.
Caro António Marques
Na minha area de residencia foram detectados pela ANACOM, depois de um queixa apresentada à mesma por interferências comprovadas, e que prejudicavam outros serviços, 6 PLCs sem filtros nocth activados e alguns deles (de fabrico chines) nem contemplavam essa hipotese. Não digo que fossem devolo, mas era tecnologia PLC, sendo alguns da CORINEX. Quanto à “comunidade de radioamadores” à qual eu tambem pertenço, paga as suas licenças de exploração radioeléctrica, tem bandas de frequencias atribuidas internacionalmente há mais de 70 anos, (que foram abusivamente ocupadas pelo espectro consumido pelos PLCse) e como tal tem direito a protecção radioeléctrica, coisa que os detentores de PLCs não têm. O sistema de PLC não pode interferir noutros serviços, e tem de aceitar interferencia mesmo que estas impossibilitem o seu funcionamento. É assim que manda a lei, e era isso que o senhor devia esclarecer aos possiveis compradores do sistema. Pela minha parte, estou livre de PLCs, porque a maior parte deles (os que utilizavam no MEO) ficavam bloqueados quando eu legalmente exercia o meu direito (pelo qual pago) de efectuar comunicações via rádio. Perante isso foram felizmente desaparecendo. Não se esqueça de dizer tambem, que o sistema PLC é sensivel aos picos de tensão, por não poder utilizar nem filtros de rede nem elementos supressores, e como tal são muito sensiveis às descargas atmosféricas, avariando com muita frequencia. Por outro lado, ao passo que a distancia aumenta, e tal como as WLAN, a velocidade de transferencia de dados é reduzida substancialmente, assim como o seu funcionamento tambem é muito afectado por ruidos na rede, provocados por electrodomésticos, fontes de alimentação comutadas etc.
É pena que os fabricantes/vendedores só mostrem as “belezas” dos seus produtos, e encubram os defeitos. O consumidor não é obrigado a saber de tudo, o fabricante é que devia ser obrigado a informar de tudo.
Cumprimentos
CM
Tal como o Vitor referiu, aqui fica o desafio para escrevermos sobre a comunidade de radioamadores (…e estas “coisas”). Desafio aceite?
Como querem procerssar isso?
Aceitam vídeos feitos ou artigos já escritos?
Com quem devemos falar ou trocar email?
Desde já muito obrigado Pedro
73,
Luís
Não sabia destes detalhes, caro CS7AEL. É sempre bom saber.
Sim, é importante saber que há bom material e mau material…muita das vezes a preços idênticos. Mas de facto é importante essa informação para todos.
Tenho 2 conjuntos powerline e nenhum deles possui essa opção…mas é sempre bom saber! 🙂
Cordiais 73!
Normalmente procure no manual o IP que deverá marcar no seu browser para configurar os filtros e potência, entre outros parâmetros. Se tiver filtros NOTCH o problema de RF poderá ficar atenuado. Se a DEVOLO filtra a banda de HF toda e VHF, então está de parabéns, faltam agora as outras 500 marcas…
73,
CS7AEL
Boas CS7AEL
Mais um artigo sobre Powerline e mais uma discussão sobre radiosamadores e o ataque a uma marca. Penso que não podesmos avaliar num só todo…como referes há há marcas e marcas e neste caso, pelo que testei e conheço, a devolo cumpre rigorosamente todos os critérios de qualidade…por isso não devemos generalizar nem comprar com outras marcas que não o fazem…tudo vai de um bom e respeitoso uso.
“Um bom cabo é sempre um bom cabo, ou um bom WI-FI.”
Pode ser verdade…mas no caso do Wifi a solução também pode estar a transmitir fora da gama frequências permitias ou ultrapassar mesmo a potência permitida.
Relativamente a este equipamento (cuja a implementação não foi por powerline) funciona 5*…ha poucos que façam o que este faz.
Boas Pedro.
Eu ando a ver se consigo por as mão numa PLC simples da Devolo, dessas mais recentes, para lhe fazer uma análise de espectro.
Já falei ai com um colega, vamos ver se ele me responde.
Não aconselho a aumentar muito a potencia do WI-FI, a frequência é muito alta e surge a questão da saúde.
Eu sei que já foram feitos estudos sobre a radiação não ionizante, mas quanto mais alta a frequência… pior.
O WI-FI ficava um mimo nos 900 mhz, como já falou aqui um colega, para efeitos de propagação do sinal… mas não acontece, infelizmente.
Por acaso, nas bandas amadoras, existe frequência especifica para fazermos redes próprias em HI-Fi.
Eu não tenho equipamento para isso, mas na área da grande Lisboa e arredores sei que colegas meus têm uma rede própria.
Segue o Link:
http://w5vwp.com/blog/?page_id=218
73,
Luís
Caro CS7AEL,
Nada tenho de provar. Se os equipamentos da devolo não estivessem de acordo com as normas europeias não podiam ser vendidos em Portugal nem em qualquer outro país da UE – nem, sobretudo, na Alemanha, de onde a marca é originária.
Só para que fique claro de uma vez por todas: desde que a devolo entrou em Portugal (em 2006) que não existe por parte ANACOM qualquer auto ou reclamação relativos a equipamentos da marca.
Sobre quaisquer outras “500 marcas” é evidente que nada tenho a dizer nem a comentar, pois não sou representante dos seus interesses.
Cumprimentos,
António Eduardo Marques
Caro Antonio Marques
Isso acontece, porque infelizmente, quem fiscaliza o funcionamento dos equipamentos que entram no mercado português não é a ANACOM, como diz. Para sua informação, quem faz essa fiscalização é uma entidade que não tem conhecimentos sobre o assunto, e que só actua mediante reclamações. Essa entidade que fiscaliza esse mercado é a ASAE e não a ANACOM. A ANACOM procede ao teste tipo, se existirem reclamações, e mediante o pedido da ASAE, podendo se comprovada a não conformidade dos equipamentos, obrigar a sua retirada do mercado, mas sempre através da ASAE.
Então se nao tem conhecimentos não devia fiscalizar. A entidade que fiscaliza é a ASAE?
Esse tipo intitulado de radioamador CS7AEL devia mas é estar calado. Porque se formos a ver, também os radioamadorss provocam imensas interferências aos seus vizinhos e não só, com as suas famosas instalações que vão desde das antenas mal montadas e com com várias deficiências nos cabos e fichas aos amplificadores lineares ilegais de centenas de watts e até mesmo quilowatts de potencia, equipamentos abertos e fora das frequências permitidas e muito mais. Isso já não faz mal não é CS7AEL? Cala-se e deixe quem quiser usar o sistema PLC-Powerline em paz. Vivemos num Pais livre.
Estes novos radio amadores, sim amadores, da fornada 7 só sabem andar sempre a chatear a ANACOM.
É por isso que a ANACOM já nem lhes liga, e é ver como andam as bandas de VHF-UHF-HF é só portadoras e gente a insultarem-se uns aos outros é de rir.
Mania esta gente radioamadora que pega em 50 Euros para ir fazer um exame responder a umas 20 a 30 questões e já pensam que por terem um cartão amarelo passado pela ANACOM, já são gente.
ENFIM.
Cresçam e apareçam, e deixem de andar sempre a fazer queixinhas, parecem putos.
Caro anónimo
Sabe certamente que no seio dos radioamadores existe de tudo, assim como na internet existem pessoas sérias e de grande formação, tambem existem terroristas e traficantes, mas nem por isso a internet deixa de ser uma importantissima ferramenta ao dispor da humanidade. Como tal no radioamadorismo acontece o mesmo. Sabe que existem maus “operadores de radio” (nem lhes chamo amadores de radio) mas fique claro que em Portugal tambem existem radioamadores com grande capacidade técnica e de formação superior. Posso informa-lo que existem um numero significativo de radioamadores portugueses que são engenheiros investigadores, professores universitários, fisicos de craveira internacional, radioastronomos, especialistas aeroespaciais etc. Como tal, não generalize pois está a tomar como referência apenas uma pequena parte da comunidade (escolhendo delibradamente a pior) e não o seu todo. Pela minha parte dedico-me à investigação e estudo da área e tenho 35 anos de experiencia em RF e telecomunicações, pelo que tenho obrigação de saber do que falo, por isso permita-me que conteste algumas das suas afirmações.
Começa por acusar os amadores (como não diz o contrário fala na generalidade) de causarem interferencias. Certo que alguns, em pequeno numero as causarão, mas 98% das interferencias são provocadas pela má instalação dos receptores, ou pela duvidosa compatibilidade electromagnética (que está legislada), e não pelas condições do emissor (por isso a ANACOM passou apenas a aceitar reclamações sobre instalações receptoras montadas por técnicos certificados).
Fala depois em amplificadores lineares de varias centenas de Watts. A não ser que por falta de conhecimento da sua parte sobre o assunto, esteja a fazer confusão entre radioamadores e operadores da banda do cidadão, ( que são coisas bastante distintas) a utilização de amplificadores, de acordo com a classe do amador, é permitida, e eu na classe em que me encontro e de acordo com o QNAF elaborado pela ANACOM, posso utilizar até 1500W de potencia. Quanto a emitir fora das frequencias, mais uma vez deve estar a fazer confusão com os “canais altos e canais baixos” muito utilizados na banda do cidadão dos 11m. Os amadores, que eu tenha conhecimento não recorrem a esse tipo de “falcatrua”. Se conhece algum radioamador (não um CB) que o faça, por favor denuncie à ANACOM esse facto. Quanto à “mania dos radioamadores que pagam 50 euros”…deixe-me dizer-lhe que à 37 anos não paguei isso…Paguei 50 escudos…Mas fiz 4 exames sendo um deles o da classe B, composto por 80 perguntas de técnicas avançadas, com resposta escrita, e que eram feitos por professores do IST. Se agora é assim, deve ser uma das conquistas de viver-mos num “país livre” como muito bem diz. Não confunda liberdade com libertinagem, que é mais aquilo que os ALGUNS dos defensores do PLC preferem, ao quererem só para si todo um espectro à dezenas de anos partilhado entre diversas entidades.
Boa tarde. A minha morada onde tenho a estação permanente é pública e consta na ANACOM, assim como no qzr. Sinta-se livre de me visitar e traga o que quiser para testar todos os equipamentos que tenho. Será bem acolhido, com almoço e jantar. Como técnico de electronica , não tenho nem altero equipamentos. As minhas frequências não perturbam qualquer serviço nem as harmonicas de emissão. É de lei os equipamentos funcionarem sem defeitos. Quanto ao exame, não é fácil como disse, e exige estudo. Os de categoria 7 são iguais aos outros. Lamentável é todo esse ressentimento, mas por mim tem a minha humilde estação ao seu dispor e do país. Se a devolo filtra todo o vhf e hf, está de parabéns e até compro uma. Esta semana vou ter a possibilidade de analisar uma com um analisador de espectro sdr. Até lá sou ceptico . Melhores 73
Caros, era interessante remeter os comentários somente ao produto analisado, até porque é sobre esse tema que o trabalho foi apresentado.
O produto é muito bom, conforme podem ver na análise.
Assim, assuntos extra que nada têm a ver com a verdade do artigo, não terão aqui lugar.
Obrigado pela vossa compreensão.
PS: se algum dia quiserem fazer um artigo dobre esse assunto onde expliquem os prós e contras da tecnologia noutros canais e frequências… estamos abertos a debater.
Testaram eventuais interferências eletromagnéticas???
Nesta analise nao fizemos uso da tecnologia powerline.
Interessante sim senhor. Não conhecia esta solução.
Há uns tempos tive uns powerlines que deram raia ao fim de pouco tempo, mas troquei por devolos e tem sido sempre a bombar! ?? Mas clara quem são dos normais, não é nada disto, que é bem mais complicado e caro LOL
O produto analisado se provoca interferências eletromagnéticas!
O produto analisado provoca interferências eletromagnéticas?
Se tiver alguma PLC em casa e quiser saber se está filtrada para a interferência de RFI, aproxime um rádio de onda curta SW e faça varrimento nas várias frequências com a PLC ligada e desligada a transmitir dados, claro, perto do equipamento.
Depois tire as suas conclusões.
Também existe vários vídeos no youtube. Pesquise por PLC powerline noise / RFI ou powerline RFI ou PLC RF.
Se a sua PLC estiver a fazer ruído de RF detectado no seu rádio, procure no manual ou verifique na página do fabricante como activar os filtros NOTCH nas frequências de HF e VHF.
Se não tiver filtros ajustáveis e tiver ruído, é bem provável que alguém faça queixa de si brevemente, ou seja detectado pelos equipamentos de vigília que a Anacom possui ao longo do País, bem como vigília móvel.
Ao que parece as DEVOLO dizem estar filtradas por defeito, só acredito quando analisar uma.
Por norma as PLCS não cumprem, vindas de fábrica, os requisitos para o cumprimento das normas do espectro eléctrico, sendo que é necessário configurar á parte. Se isto aconteceu é porque já está em maus lençóis porque alguém fez queixa de si.
A DEVOLO tem excelentes soluções WI-FI sem PLC, talvez das melhores do mercado.
Agora as PLCS são um risco considerável para sua instalação, uma vez que também dependem se a sua infraestrutura electrifica de casa está bem montada, o que muitas vezes não está, mesmo em casas novas.
MAIS UMA VEZ DIGO QUE A DEVOLO TEM DAS MELHORES SOLUÇÕES WI-FI, SEM PLC
73
CS7AEL
Aproveito para uma questão/dúvida ao CS7AEL:
Refere constantemente o estar contra a tecnologia PLC, mas no caso do presente produto, pelo que percebo, tem PLC + TP + Coaxial, tem algum contra relativamente à tecnologia utilizada de TP ou Coaxial?
Boas.
O COAX vai depender: Os cabos coaxiais, se estiverem em condições e respectivas tomadas, não deveriam apresentar fuga uma vez que o cabo coaxial deverá ter, pelo menos 75% de malha isolante a proteger o vivo,neste caso o elemento radiante. O TP, ou par telefónico UTP normal de 0.5 a 0.8 ou até mais fino, não tem blindagem, tal como a rede eléctrica normal, e se a PLC não tiver filtro NOTCH nas frequências de HF e VHF, vai causar uma interferência spread spectrum, ao longo de várias bandas e harmónicas dessas bandas, e ao largo de centenas de metros e até kilometros.
Por experiência própria laboral, a rede coaxial do cliente tende a ser o mais barata possível. Só muito recentemente é que são efectuadas, as redes de telecomunicações norma ITED2 de 2009, por um técnico credenciado e inscrito na ANACOM, que é obrigado a efectuar testes de isolamento de sinal e perdas, OTDR, e com projecto assinado por um Engenheiro Civil,e enviar á Anacom os resultados dos testes. Se algo corre mal, sobra para o técnico instalador do ITED. Ou seja, na pratica, só o ITED2 apresenta garantia de qualidade na rede coaxial, UTP e FTTH. Pelo que analiso diariamente, a rede coaxial continua a ser pobre, e com maus terminais com muita perda passiva, e com maus isolamentos pelo mau cravamento das fichas. É claro que há bons trabalhos por ai.
O conceito da PLC é um bom conceito e pratico, no entanto, a sua implementação foi feita a pensar na massificação, e esqueceram-se da qualidade. A PLC deveria emitir numa faixa de frequência legislada muito especifica, e deveria ter supressor de harmónicas e filtros passa banda. Tal e qual como um emissor de RF. Isto não rezou assim porque fica mais caro e deu e continua a dar problemas. Segundo o representante da DEVOLO, as PLCS dos mesmos têm filtros NOTCH, que basicamente causa uma atenuação nas frequências de HF (não todas), mas na sua essência, o problema continua lá.
O WI-FI, com a actual norma N, e com as normas já aqui publicitadas no PPLWARE que estão porvir, consegue dar um valente bailinho na melhor das PLC, pois as mesmas apresentam fugas e elevadas perdas de dados devido aos problemas próprios que a rede eléctrica tem, os seus picos de tensão, passagens á terra, juntando muitas vezes infraestruturas pobres.
Espero ter esclarecido.
Eu não sou contra o conceito de PLC, sou contra os equipamentos deprimentes que surgiram no mercado e continuam a surgir.
A PLC, uma vez que emite RF através dos cabos, deveria estar sob a tutela da Anacom, uma vez que é um emissor de rádio, e deveria ser-lhe atribuído um plano de frequência e regras de qualidade dos emissores, em termos de supressão, harmónicas, potência e estabilidade. Tal não acontece.
Se o senhor decidir criar uma rádio pirata em FM na banda comercial, com por exemplo, 5 watts de potência, lhe garanto que é detectado e autuado em menos de 1 mês, e com equipamento apreendido.
A maior parte das PLC faz exactamente isto, mas as autoridades demoraram muito tempo a reagir uma vez que o produto entrou “disfarçado” de equipamento informático, que na realidade, devido ás suas características de RF, não o é.
A regulamentação e exigência á PLC deveria estar no patamar do WI-FI, mas não está porque entrou rasteiro.
Melhores cumprimentos,
Luís.
Agradeço o esclarecimento efetuado, vejo que sabe do que fala.
Apenas poderei acrescentar uma coisa, é que os fornecedores fornecem aquilo que os consumidores solicitam, e se a maioria dos consumidores, onde provavelmente me incluo, solicita uma solução de equipamentos colocando como fator principal de decisão o preço, e não a qualidade, a resposta do fornecedor é feita ao mais baixo preço… A oferta ajusta-se sempre à procura, portanto no limite os ‘culpados’ seremos sempre nós, consumidores.
Abraços
A cegueira dos radioamadores face à tecnologia powerline acaba por minar a sua credibilidade – e as suas queixas legítimas.
Estas generalizações de que tudo o que é PLC é mau sem distinguir marcas são perigosas. Porque nos podem levar a outras: se algum dia eu tiver problemas com interferências causadas por um vizinho radioamador (como conheço quem tenha tido) deverei presumir que TODOS os radioamadores e o seu hobby são terríveis e devem ser exterminados? Não me parece…
Dizer “WI-FI, com a actual norma N, e com as normas já aqui publicitadas no PPLWARE que estão porvir, consegue dar um valente bailinho na melhor das PLC” é algo que retira a credibilidade de quem o afirma: coloque-se três paredes entre um router e o dispositivo que queremos ligar via Wi-Fi e veremos quem dá um bailinho a quem.
Mas nem é preciso tanto: afinal, temos aqui um caso de estudo de um INSTITUTO POLITÉCNICO (o da Guarda) cujos engenheiros resolveram um problema que tinham, de forma simples e (relativamente) barata com tecnologia PLC. Mas… claro que “quem sabe” são os radioamadores.
Nem percebo porque é que o IPG não consultou primeiro o senhor CS7AEL (nome giro, BTW. É o que tem no cartão do cidadão?). Deus nos dê paciência…
É muito IMPROVÁVEL que você consiga sincronização de uma PLC afasta em 3 ou 4 paredes, porque para sua ignorância é bastante PROVÁVEL que a electrificação de todas essas divisões sejam isoladas no quadro eléctrico por disjutores de corte de fase, ou os melhores por corte de fase e neutro.
OU SEJA, AS DIVISÕES DESSAS 3 ou 4 paredes não estão electricamente ligadas entre si, logo não vai conseguir um ponto a ponto nem sincronização.
Como vê, partir para a agressão, só nos leva por vezes a situações menos felizes.
BTW, eu já assinei com o meu nome, e CS7AEL é o meu indicativo. É muito fácil você saber quem sou, os meus dados são públicos, morada e tudo.
Paciência é preciso ter muita, quando se tem ruido de PLC, nem imagina quanta, é que não é um ruidozinho em uma outra frequência, é uma barbaridade de berreiro pelas bandas foras, veja no youtube.
Convido-o a tentar saber um pouco mais sobre o rádio-amadorismo, vai perceber que, Internet, programação, astronomia, rádio-frequência, modos digitais e analógicos, propagação, estão todos ligados.
Não tenha a imagem que o um amador é um velhote sentado numa bancada velha e a cuspir para o microfone, ou que interfere nos vizinhos, isso não acontece actualmente porque o TDT está em frequências muitas altas, e não sofre de harmónicas, sofre é de falta de sinal e propagação!
Tenho 33 anos, não sou nenhum troglodita, senão não consultava a PPware!
Já disse e repito, a PLC tem de ser melhorada para não interferir com nada, para que toda gente possa ser feliz.
Não se trata de aversão á tecnologia, ao futuro seja lá o que for, trata-se de um problema real e não uma perseguição, senão as pessoas não se queixavam.
A minha porta está aberta para quem quiser explorar todo o tipo de telecomunicações.
Wi-fi também 🙂
Haja paciência para os impacientes 🙂
73,
Luís
ou CS7AEL, como queira.
Tem aqui um amigo se quiser, tome nota do que lhe digo, ainda lhe apresento a uma nova paixão, vai ver!
Eu também fui enganado para o amadorismo, julgava que era só velhos que comiam válvulas ao almoço
Longe, longe disso, é um mundo
Então nos modos digitais, é de chorar por mais
Porque que é que não sujeitam o Devolo dLAN 500 a um teste (interferências eletromagnéticas)?
Segundo sei, existem radioamadores com laboratórios muitíssimo bem equipados, com capacidade de fazer e aferir os resultados de um teste desse tipo.
Isto não é política é tecnologia…
Ando a ver se consigo por as mão numa Devolo, Gomes.
Senão fizerem ruído até dou um beijinho na caixa :)-
heheheh
73,
Luís
Tou a ver que vamos ter de te emprestar um 😉
(Esquece lá o beijo)
heheheh
Luis, você não me conhece. Uso powerline em minha casa desde 2007. Muitos quartos, muitas paredes, ZERO problemas. Amigos e familiares, depois de verem a minha solução também disseram adeus aos problemas de WiFi com soluções powerline. Problemas? Adivinhou (ou será que não?): ZERO.
Sabe quem teve problemas? Um tio meu que vive no centro do país – mas foi problemas com o radioamador que, veio a saber-se, usava equipamento não autorizado com amplificação que não devia e que provocava problemas NUM PRÉDIO INTEIRO.
Significa isso que todos os radioamadores usam equipamento que não devem? Não.
Da mesma forma que nem todos os powerlines são iguais, da mesma forma que nem todos os frigoríficos são iguais, nem todos os computadores, nem todos os automóveis, nem todos… os radioamadores.
Até sempre,
E.V.R.
Pois, acredito que sim.
A verdade é que, eu, aqui há uns anos atrás já instalei PLC na casa de algumas pessoas ! É verdade, eu mesmo! Ma na altura, não tinha ideia do que estava a instalar, era meter e toca a andar.
Por norma, nas casas mais modernas, os quadros eléctricos são de categoria, ou seja, tens inclusive filtros á rede, nalgumas situações, por cada divisão, por exemplo, 2 quartos ou uma sala e o hal de entrada, chega a ter um disjuntor diferencial. O funcionamento dos equipamentos de protecção, passam por bobine e platina que atenua imenso o sinal, alem das correntes de Foucault.
Só isto complica imenso a vida á PLC.
Depois tens outros problemas, a electricidade, tem sinal, os famosos 50 / 60 hertz, e tem muita intensidade,é um sinal “porco”, Qualquer sinal com frequência superior que tente passar por cima disto, vai depender de receptor, que deverá ser muito muito sensível, para poder “desenterrar” o sinal emitido pela powerline do ruído.
Depois, os problemas, atípicos das instalações electrificas, que nem sempre são de categoria, if you know what i mean…
depois tens os problemas dos teus electrodomésticos em casa, eles precisam que a corrente alterna não oscile muito dos 50/60 hertz, se tens lá outras portadas por ser prejudicial aos outros equipamentos que tens em casa. Depois, tens outro problema, muitas das casas começam a ter instalação trifásica dentro de casa mesmo, ou seja, a PLC fica de parte muitas vezes porque as divisões podem estar a ser alimentadas de fases diferentes, logo não ganhas sincronismo.
Então, o que faz a PLC perante estes problemas? Fácil , recorre á força bruta, envia o sinal ao longo de várias frequências dispersas (spreadspectrum) e reza que não perca muitos BITS no caminho. Do ponto de vista de análise de circuito e de geração sinal, o emissor da PLC é um emissor “porco”.
Tens imensos sites / blogs que falam da falta de eficácia da PLC, e que as velocidades oscilam imenso, longe do comercializado.
Tens casos em que as coisas correm bem, porque não. Tu próprio deste exemplos.
Mas é muito risco. tens aqui uma análise feita pela própria anacom acerca do PLC:
http://www.anacom.pt/streaming/joseb…=ATTACHED_FILE
isto são factos, não é perseguição, entendes? Depois a perturbação que isto faz nos receptores de rádio, impede a recepção dos sinais. A Devolo diz que filtra, óptimo, que todas sigam o exemplo, mas de qualquer das formas é um equipamento que deveria estar regulado como emissor, ao nível da exigência que se faz ao WI-FI, mas não está.
Contundo isto, será que o preço de umas boas PLC compensa este risco todo?
Não ficará mais barato passar rj45 cat5 ou 6? Não tem espaço dentro da cablagem interior das paredes? Muitas vezes este problema depende do artista… Com cat5 / 6 o sinal é garantido, é fácil é barato, dá milhões ( de bits) :)- !
Não dá cabo? Dá WI-FI. Falta de sinal? Range extenders, bons e baratos, alguns muito bons, olha, da DEVOLO!
Discretos, ligas na tomada, parece um ambientador.
Os novos protocolos de WI-FI que estão em testes, são muito, mas mesmo muito ambiciosos em termos de eficiência.
Quanto ao problema daquele amador que falaste com amplificador a estalar nas horas, não deve ser amador mas sim malta do CB. Isso é um pesadelo para todos, e até para nós, pois são rádio de cb com pouca qualidade, péssimas montagens, maus cabos e amplificadores ilegais para o CB cheios de rebardas.
Isso é um pesadelo, mas não é rádio-amador, é um cuspidor de micro e um rebarbador de frequências!!
Nessas situações, liga imediatamente á Anacom, depois de teres localizado a origem de emissão.
Na minha casa só se emite a 10, 15 watts, Chega, sobra, e faço 20.000 km nos modos digitais.
Raramente faço 100 watts. Não sou apologista de amplificadores, sinal que é sinal tem de ser puro e saído directamente do PA do rádio para a antena, ponto.
Alem do mais são caros.
Olha, uma introdução muito barata á radio frequentaria: Com uma dongle de TDT, tipo por 10 paus, ficas com um radar, um poderoso scanner e um analisador de espectro!! Sim 10 euros!
olha aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=ZHfaDGkTJeo
https://www.youtube.com/watch?v=Kd6Z9_P8ibU
Se precisares de ajuda na instalação / configuração, mete mensagem aqui que te mando o meu email para te ajudar 🙂
vais-te passar!
73,
CS7AEL,
Luís
Pode ser mais preciso? Que tipo de problemas? Que frequências não autorizadas? Que potencias? Pode dizer só o nome da rua onde mora o seu tio para verificar quem foi o radioamador em causa?