A guerra na Ucrânia dura há já praticamente cinco meses mas, infelizmente, ninguém vê um fim para este conflito que já destrui a vida a milhares de famílias e deixou um cenário caótico em várias regiões. E para além das vidas, a guerra tem também originado várias consequências que afetam diversos setores, nomeadamente o tecnológico.
Como tal, as mais recentes notícias indicam que um grupo de separatistas apoiados pela Rússia que se encontram na Ucrânia, bloquearam agora o acesso ao mecanismo de pesquisa da Google.
Separatistas pró-Putin na Ucrânia bloqueiam o motor de busca da Google
De acordo com as mais recentes informações divulgadas pela agência Reuters, um grupo de separatistas apoiados pela Rússia, e que se encontram numa região separatista da zona leste da Ucrânia, bloquearam o acesso ao motor de busca da Google. A informação foi revelada nesta sexta-feira (22) pelo líder do grupo, o qual cita mesmo que os motivos estão relacionados com a “desinformação”.
Através de uma mensagem que publicou no seu canal do Telegram, Denis Pushilin, que lidera então a autoproclamada República Popular de Donetsk (DPR), acusou a Google de promover a “violência contra todos os russos” e disse ainda que os “manipuladores do governo dos EUA” eram os culpados.
De acordo com as palavras de Pushilin:
Se a Google parar de perseguir a sua política criminal e retornar ao mainstream da lei, moralidade e bom senso, não haverá obstáculos ao seu trabalho.
No entanto, o líder do grupo separatista não fez acompanhar as suas declarações com provas ou argumentos factuais que as sustentassem. Por outro lado, a Google ainda não respondeu aos pedidos da Reuters para comentar esta situação.
Esta já não é a primeira vez que a Rússia, ou os seus apoiantes, acusam a Google, e também várias outras plataformas digitais, de propaganda e desinformação contra o país e as ações do presidente russo Vladimir Putin.