A Google acaba de confirmar a compra da Fitbit. A empresa especializada em wearables será agora responsável pelo desenvolvimento dos smartwatches da Google, com Wear OS.
Este investimento por parte da Google é a sua tentativa de ombrear a Apple neste segmento e de destacar o seu sistema operativo. Será que conseguirá alcançar os seus objetivos?
Os rumores indicavam esta possibilidade há algum tempo, mas agora é oficial: a Google comprou a Fitbit e o principal objetivo é o desenvolvimento do seu primeiro smartwatch. A gigante tecnológica há já algum tempo que tem feito investimentos neste segmento, por acreditar no seu potencial.
Assim, a gigante tecnológica irá agora avançar de forma mais séria com um plano para atacar a liderança do Apple Watch. A compra da Fitbit foi essencial. Para isto contribui especialmente a experiência da empresa no mercado de wearables, nomeadamente a qualidade dos seus produtos. Para além disso, a Fitbit tem um especial foco na saúde e esse é um dos fatores que diferencia o Apple Watch da concorrência.
O negócio foi fechado por aproximadamente $2,1 mil milhões, sendo que agora aguarda o aval das entidades reguladoras e dos acionistas da empresa de relógios inteligentes.
Com os recursos e a plataforma global da Google, a nossa empresa poderá acelerar a inovação na categoria de wearables, escalar mais rapidamente e tornar a saúde ainda mais acessível.
| James Park, CEO da Fitbit
Curiosamente, a Google ultimamente estava a investir noutras empresas desta segmento. Entre as quais destacava-se a Fossil, que já havia lançado smartwatches com Wear OS e tinha em desenvolvimento um conceito particularmente inovador.
A Fitbit afirmou que irá continuar os seus esforços no suporte multi-plataforma, nomeadamente no iOS. Assim, não se irá restringir ao Android. Para além disso, afirmou que os dados de saúde que os seus dispositivos analisam não serão usados para efeitos de publicidade.