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A gigante Google vai demitir já 12.000 funcionários

O ano de 2023 começou com algumas tecnológicas a despedir milhares de funcionários. No início de janeiro, a Amazon decidiu despedir 18 mil funcionários, dias depois, a Microsoft também deu a saber que no seu radar tinha 10 mil funcionários que iriam ser dispensados. Agora é a Google que vai demitir milhares de colaboradores.

A notícia é avançada pela Reuters e revela que a Alphabet, empresa que controla a gigante das pesquisas, está prestes a demitir cerca de 12.000 funcionários numa infinidade de divisões com efeito imediato.


A Google tem aproximadamente 200 mil funcionários ao redor do planeta. Segundo informações, a gigante americana estará a preparar um rol de despedimentos que irá retirar dos vários departamentos. A Reuters revelou que são 12 mil, isto é, serão 6% da força de trabalho total da empresa.

Supostamente, a informação veio direto de um memorando escrito pelo CEO da Alphabet, Sundar Pichai. Funcionários de todas as regiões em que a Google opera serão demitidos, incluindo os EUA.

As demissões envolverão vários setores e departamentos, como recrutamento, equipas corporativas, bem como as próprias divisões de engenharia e produtos Google. No entanto, não se sabe se os funcionários do serviço de jogos na Cloud, Stadia, recentemente encerrado, estão incluídos na contagem total das demissões ou não.

O facto de que estas mudanças afetarão a vida dos Googlers pesa muito sobre mim e assumo total responsabilidade pelas decisões que nos levaram até aqui.

Diz o memorando interno de Sundar Pichai, endereçado à equipa afetada.

Como geralmente acontece, as gigantes da tecnologia tendem a expandir as suas forças de trabalho rapidamente para reunir todos os talentos do mercado de trabalho, mas estas crises económicas levam à infeliz necessidade de cortes de empregos. Google, Microsoft e até a Meta têm competido agressivamente no mercado de trabalho de tecnologia, captando todos os engenheiros promissores no processo de expandir gradualmente as suas listas.

Os funcionários afetados nos EUA já foram notificados sobre os cortes. No entanto, os funcionários de outros países irão ainda ser alertados à medida que a empresa se inteira da legislação e adapta a política de despedimentos caso a caso.

Estes cortes ocorrem durante um período de incerteza económica e recessão iminente nos EUA. Aliás, este cenário, que, como vimos também tocou na Microsoft, foi já assumido pelo CEO da empresa, Satya Nadella no Fórum Económico Mundial em Davos. Nadella assumiu que foi a infeliz desaceleração da economia global, que afetou quase todas as esferas da vida.

Assim como o Google, a Microsoft é um grande empregador, com uma força de trabalho de quase 221.000 pessoas em meados de 2022.

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