A ideia dos smartphones veio para ficar e cada vez mais se vêem novos dispositivos a serem apresentados e colocados no mercado.
Se a maior das marcas se preocupa em lançar novas linhas e novas formas de cativarem os consumidores, existe já outra linha de produtores de software que se começam a dedicar à segurança nestes dispositivos.
Surgiu agora a primeira ideia, lançada pela Intel, de desenvolver aplicações que garantam a segurança dos dados que estiverem nestes dispositivos. O McAfee Mobile Security será uma realidade muito em breve, fruto da parceria com a LG.
A ideia da Intel, de garantir a segurança nos dispositivos wearable tem estado a ganhar uma forte afirmação. Cada vez mais os smartwatches têm em si dados dos utilizadores, e as mesmas medidas de segurança que existem nos restantes dispositivos devem também ser transpostas para estes novos aparelhos.
Actualmente os dados que estes relógios inteligentes são dados pessoais e referentes a áreas relacionadas com a saúde, como as medições do ritmo cardíaco, as distâncias percorridas e outros. Muitos utilizadores querem manter esses dados realmente privados e longe de olhares alheios.
É nestes cenários que devem surgir as primeiras preocupações e segurança e as primeiras medidas que impeçam estes dados de saírem do controlo dos utilizadores.
Mas porque estes novos dispositivos estão também expostos à Internet e a aplicações que não controlam directamente, é preciso ter cuidados adicionais e conseguir eliminar estes novos vectores de ataque.
A primeira e até agora única ferramenta de segurança dedicada a este novo mundo de dispositivos vai surgir pelas mãos da Intel e associada à LG.
A suite de segurança McAfee Mobile Security vai ser agora incluída com o novo smartwatch da LG, o Watch Urbane LTE.
Com esta inclusão, e porque o Watch Urbane LTE tem ligação própria à Internet, através da sua ligação 4G, pretendem as duas marcas garantir que esta imune a ataques ou a tentativas de intrusão.
São novos problemas e novos desafios de segurança que agora se começam a colocar, fruto da chegada destes novos equipamentos, que podem estar tão ou mais vulneráveis que qualquer outro equipamento.
Estas novas medidas de segurança podem e devem ser implementadas de raiz pelos fabricantes e também pelos próprios programadores que criam as aplicações que vão correr nos smartphones.